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Fala de Lula sobre revoluções Cubana e Russa gera reações: ‘Destoaram’

Presidente disse durante ato de dois anos do 8 de janeiro que processos revolucionários não envolveram trabalhadores

08.jan.2025 às 22h32
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes

Presidente Lula, durante ato que marcou os dois anos dos ataques de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023 - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante o ato que marcou os dois anos dos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso de improviso em que cometeu algumas imprecisões sobre as  revoluções na Rússia, em 1917, e em Cuba, em 1959.

"Você pega a fotografia da Revolução Russa de 17, não tem um operário na foto. Você pega a fotografia da Revolução Cubana também não tem operário, porque eram os intelectuais políticos, os ativistas políticos, os estudantes, as pessoas com um pouco mais de grau. Porque historicamente, o trabalhador não prestava para nada a não ser para trabalhar", disse o presidente.

Em seguida, em autorreferência, disse que naquela época "as pessoas não imaginavam que os trabalhadores pudessem organizar um partido e chegar à Presidência da República". "E eu sou presidente da República pela terceira vez."

A declaração do presidente provocou reações dentro do próprio partido de Lula. O historiador e membro da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) Valter Pomar publicou artigo em seu blog pessoal no qual contrapõe o argumento do presidente da República.

"Não sei a qual foto Lula está se referindo. Talvez seja uma foto que me contaram que ele teria visto no famoso Instituto Smolny, em São Petersburgo. Mas existem milhares de fotos mostrando o oposto, a saber: que foi ampla e decisiva a participação dos trabalhadores, com destaque para os operários fabris, inclusive metalúrgicos, na Revolução de Outubro de 1917 e guerra civil que veio depois", ponderou.

"Aliás, é isso que consiste na alma e o motor das grandes revoluções, como a Russa, a Chinesa e a Cubana: a participação massiva das classes trabalhadoras. E por isso mesmo as revoluções são profunda e incomparavelmente democráticas", escreveu Pomar.

A dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e internacionalista, Ceres Hadich, presente no ato desta quarta-feira, disse que a fala do presidente não considera os contextos pelos quais passavam os trabalhadores da Rússia semifeudal e de Cuba, uma pequena ilha caribenha dominada pelos interesses dos Estados Unidos na década de 50.

"De fato, as falas do presidente destoaram um pouco. Não há base de comparação do processo político brasileiro com os processos revolucionários pelos quais passaram Rússia e Cuba, e que sim, foram construídos pelas mãos e pela força da classe trabalhadora desses países e em seus contextos", considerou Hadich. "É certo que o presidente é uma liderança popular, produto dessa luta, mas não podemos confundir as coisas. No Brasil, a gente tem uma democracia jovem e já muito machucada pelos golpes. Aliás, o ato de hoje é reflexo disso. Infelizmente, não vivemos uma revolução popular no Brasil", afirmou.

Pomar pondera, no entanto, que há um lado positivo nas declarações do presidente. "Apesar de incorreta, a afirmação de Lula tem um lado extremamente positivo. Afinal, se entendi direito o que ele quis dizer, concordo: só haverá democracia no Brasil se a classe trabalhadora se mobilizar e se organizar e lutar", afirmou o correligionário de Lula no artigo.


À esquerda, marcha de operários e camponeses na Revolução Soviética, em 1917. À direita, fotografia de Alberto Korda de mobilização de camponeses e trabalhadores tabacaleiros em Havana, Cuba, em 1959. / Arquivo

Embora reconheça o equívoco do presidente, Hadich destacou que, por outro lado, durante seu discurso Lula fez questão de destacar a presença do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, como um ato simbólico de reconhecimento ao povo palestino que vive uma forte crise humanitária provocada pelos ataques massivos de Israel contra populações civis da Faixa de Gaza.

Por outra parte, lembrou que o governo brasileiro tem expressado posição contraditória em relação à Venezuela, que também passa por um assédio interno e externo de setores que não aceitaram o resultado das urnas. A posse do presidente reeleito, Nicolás Maduro, está marcada para o dia 10 de janeiro. O governo brasileiro enviará a embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, para a cerimônia de posse, demonstrando um afastamento nas relações com o país vizinho.

"É fundamental que o governo brasileiro tenha uma posição clara em relação à Venezuela e ao povo venezuelano, que tem sido alvo do imperialismo na busca por aniquilar qualquer possibilidade de consolidação de um processo popular e autêntico no nosso continente", cobrou a dirigente.

O embaixador de Cuba no Brasil, Adolfo Curbelo Castellanos, estava na plateia durante o comentário do presidente. O Brasil de Fato tentou contato com o diplomata, sem sucesso.

Editado por: Nicolau Soares
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