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Aos 83 anos

‘Legado na resistência’: organizações lamentam morte de Antônio Canuto, referência na luta por terra

Ao lado de Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno, Canuto fundou a Comissão Pastoral da Terra (CPT) durante a ditadura

04.dez.2024 às 14h07
São Paulo (SP)
Redação

Antônio Canuto em visita a sete militantes que fizeram greve de fome por 26 dias pela liberdade de Lula em 2018 - Reprodução

Ativista histórico da luta contra a concentração fundiária no Brasil e um dos fundadores da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Antônio Canuto morreu na madrugada desta terça-feira (3) em Goiânia (GO), aos 83 anos, após um infarto. Conforme pediu, será enterrado às margens do rio Araguaia, na cidade de Santa Terezinha (MT), onde teve longa atuação como padre.  

Organizações como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lamentaram a morte de Canuto, descrito como “um fiel defensor dos mais pobres, em especial, dos povos da terra”.  

A nota do MST começa com uma citação do próprio Antônio Canuto: “É da maior importância a indignação diante dos que concentram a terra, dos que se locupletam às custas do sangue e suor dos trabalhadores do campo”. 

Nascido em Caxias do Sul (RS) em 1941, Canuto passou por Campinas (SP) e chegou, aos 30 anos, à cidade de São Félix do Araguaia (MT), onde atuaria por grande parte de sua vida. Era 1971, tempo de forte repressão da ditadura empresarial-militar, quando Canuto se juntou à equipe pastoral da Prelazia de São Félix. Seu coordenador, na época, era Pedro Casaldáliga. 

Foi com Casaldáliga, Dom Tomás Balduíno e outros bispos que, em 1975, Canuto fundaria a CPT. Foi uma reação à exploração e expulsão de terras de trabalhadores rurais, posseiros e peões, em especial diante dos projetos desenvolvimentistas na região amazônica. Por esse engajamento que antecedeu a própria entidade é que Canuto se apresentava como “agente pré-histórico” da CPT.  

Em 1977, ele se mudou para Goiânia para atuar como coordenador no escritório nacional. Ao longo dos anos, foi também secretário da coordenação nacional e impulsionador do setor de comunicação, além de ter sido conselheiro permanente até o fim da vida.  

Depois de se aposentar em 2016, Antônio Canuto publicou dois livros: Resistência e Luta conquistam território no Araguaia Mato-Grossense (Editora Outras Expressões, 2019) e Ventos de profecia na Amazônia – 50 anos da Prelazia de São Félix do Araguaia (Editora PUC Goiás, 2021). 

“Amigo do MST, Canuto seguirá vivo em nossas ocupações. Estará presente em cada ofensiva nossa contra o agronegócio e o latifúndio”, afirmou o movimento. 

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: cptmst
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