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Início Bem Viver Cultura

EDUCAÇÃO

Conexão com a ancestralidade: mestre de capoeira celebra inserção da prática nas escolas municipais de Belo Horizonte

Prática ajuda no desenvolvimento de consciência antirracista em crianças e adolescentes

10.out.2024 às 12h10
Atualizado em 13.out.2024 às 12h10
Belo Horizonte (MG)
João Victor Plá

Grupo de Capoeira Angola Camujerê de BH - Divulgação/Elmo Sebastião

A Lei Municipal 11.750/2024, proposta pela vereadora Cida Falabella (Psol), foi sancionada no último mês, tornando a capoeira parte do currículo disciplinar das escolas municipais em Belo Horizonte.

Essa inserção se dá por meio do programa Capoeira nas Escolas, que considera a capoeira uma prática pedagógica e cultural, além de ser um instrumento importante para o ensino da história e da cultura afro-brasileira.

Capoeira nas Escolas 

Segundo Cida Falabella, o projeto, feito em parceria com a vereadora Iza Lourença (Psol), foi construído a partir de um diálogo entre capoeiristas de BH e o executivo municipal, com o propósito de garantir a prática da capoeira como um patrimônio vivo e importante para a cidade. 

A vereadora afirma que, por meio da capoeira, as crianças têm contato com os saberes afrodiaspóricos ancestrais, o que ajuda no desenvolvimento de uma consciência antirracista desde cedo.

Importância do projeto

Em entrevista ao Brasil de Fato MG, o capoeirista Edson Moreira, mais conhecido como Mestre Primo, destacou a importância da iniciativa.

“Os meninos e as meninas das escolas públicas podem se conectar com a sua ancestralidade e isso é importante, pois a história ficou perdida com o tempo. Esse projeto pode recuperá-la”, afirmou. 

Para ele, a capoeira é uma solução para problemas que as crianças e adolescentes têm enfrentado nos dias atuais. 

“Eles estão muito agitados, têm muita energia, e a capoeira acaba sendo um instrumento para ajudá-los”, acrescentou.  

O Fórum da Capoeira de Belo Horizonte, do qual Mestre Primo faz parte, também é  importante expoente para a valorização e discussão sobre a prática, o que, de acordo com ele, pode ajudar na efetivação do projeto. 

A iniciativa reúne capoeiristas de diferentes modalidades, como a capoeira angola e a capoeira regional. 

Eleição de Engler ameaça medida

Edson Moreira, no entanto, se preocupa com uma possível revogação da lei, caso o candidato Bruno Engler (PL) seja eleito para a Prefeitura de Belo Horizonte. 

“O atual prefeito foi quem sancionou essa lei. Com uma possível eleição do outro candidato, a lei fica suscetível a uma revogação, o que prejudicaria na formação dos alunos. Isso poderia acontecer, pois ele [Bruno Engler] tem outras prioridades, que não são voltadas às questões da cultura africana, da história africana”, comentou.  

Contudo, ele afirma que o Fórum dos Capoeiristas de BH é independente e apartidário e, portanto, fariam o possível para que o projeto continuasse. 

Mestre Primo é capoeirista há 54 anos e, além de integrar o Fórum da Capoeira de Belo Horizonte, coordena o Grupo Iúna de Capoeira Angola.

A capoeira

A capoeira é uma manifestação cultural afro-brasileira de luta e resistência. A sua origem se dá durante a época da escravidão no Brasil, como resposta à violência em que os escravizados eram submetidos. 

Com o passar do tempo, os capoeiristas começaram a adaptar seus movimentos, adicionando elementos coreográficos e musicais. Mesmo após a abolição, a prática continuou sendo proibida no país e deixou de ser considerada crime pelo Código Penal brasileiro apenas em 1937.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
Tags: belo horizontecapoeira

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