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Protestos

Ações das forças de segurança israelenses são replicadas no Chile e na Caxemira

Forças de segurança chilenas deixaram mais de 23 mortos 2 mil feridos; Israel é um dos principais fornecedores de armas

21.jan.2020 às 07h14
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h54
Valéria Rodriguez
|Dossier Sul
Chilenos exibem cartazes em referência aos projéteis que atingem os olhos dos manifestantes durante um protesto em dezembro

Chilenos exibem cartazes em referência aos projéteis que atingem os olhos dos manifestantes durante um protesto em dezembro - Martin Bernett / AFP

A influência das forças israelenses na América Latina é cada vez mais visível, principalmente no uso de armamentos e na formação dos soldados, o que pode ser visto nas ações das forças de segurança chilenas que, segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, deixou mais de 23 mortos e 2 mil feridos – sem contar as violações dos direitos humanos. Segundo o mesmo órgão, mais de 21% dos processos judiciais correspondem a crianças e adolescentes.

Israel é o quarto maior fornecedor mundial de armamento e a América Latina não está isenta; muitos países tem acordos firmados em relação ao treinamento das forças de segurança, como é o caso da Argentina e do Chile.

Em 2018, os governos de Netanyahu e Piñera assinaram um acordo que falava em incentivar uma "maior" cooperação em educação, treinamento e doutrina militar durante a visita do general israelense Yaacov Barak ao Chile em março daquele ano.

Segundo o acordo, essa aliança “beneficia o poder militar de ambos os países”. Embora seja importante que um país possua armamento de defesa, é necessário levar em consideração se essa “defesa” é contra um “inimigo externo” ou, pelo contrário, de um inimigo interno – e quem é de fato o denominado inimigo. No caso do Chile, quem foi considerado inimigo foram as pessoas afetadas pela violência institucional que está nas ruas, aqueles que estão fazendo uso de seu direito de greve e exigindo uma transformação do sistema opressor para um mais justo, considerando que o Chile foi por muitos anos o melhor aluno do neoliberalismo imperial.

O Chile não está muito longe da Palestina e Caxemira

Nos últimos dois anos, as forças de segurança israelenses assassinaram e feriram indiscriminadamente os palestinos e, para apaziguar as acusações as Forças de Defesa de Israel  (FDI), utilizam a tática da mutilação, que havia deixado de ser usada depois reclamações sobre o uso de fósforo branco. Há mais de um ano, civis palestinos marcham até o muro de Gaza em protesto contra a ocupação israelense, e as FDI atingiram quase 60% desses mais de 10 mil civis nos membros inferiores. Somam-se entre mortos e feridos de 23 a 28 mil pessoas, respectivamente.

Da mesma forma, as forças de segurança israelenses usam projéteis de espingarda no rosto das pessoas, principalmente nos olhos, e durante esta última semana uma campanha de jornalistas foi disseminada contra essa ação, que também é reproduzida no Chile e na Caxemira.

De acordo com o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), os Carabineros – como são conhecidos os agentes da repressão chilena, deixaram mais de 150 pessoas cegas ou parcialmente cegas desde o início dos protestos, uma vez que usam as armas à queima-roupa e diretamente no rosto dos manifestantes.

Apesar dos 17.096 km que separam o Chile da Caxemira, parece que as ações das forças de segurança indianas são as mesmas da Polícia e das Forças de Segurança de Israel, o que não é uma coincidência, uma vez que o tiro com perdigones (pequenas bolas de chumbo) é realizado, pelo menos na Caxemira, desde 2010, quando o governo indiano preferiu usar armas com balas “não letais” depois de matar mais de 100 pessoas durante uma manifestação contra o governo indiano na Caxemira.

Em 2016, após o assassinato de um jovem militante pelas mãos das forças de segurança indianas, as manifestações sociais se tornaram massivas e a partir de então as estatísticas de cegueira parcial ou total dispararam. De fato, a Associação de Pais de Desaparecidos da Caxemira fez um relatório em que 80 civis foram mortos por causa dessas armas e cerca de 11 mil pessoas ficaram feridas nos olhos, causando cegueira total ou parcial. Note-se que o número certamente aumentou em agosto deste ano, quando o governo indiano revogou os artigos 370 e 32 que concediam autonomia parcial à região. Desde agosto deste ano, há um bloqueio na Internet que impede o acesso a informações sobre qual é a situação concreta atual.

Desde 2016, a Reserva Central das Forças Policiais da Índia, admitiu a incorporação de 1,2 milhão de armas Pellets, com munição de chumbo. Contudo depois de uma decisão do Supremo Tribunal da Índia, deixaram de usar o chumbo para fazer a utilização de uma espécie de bala de borracha que são devastadoras para os olhos, pois perfuram o local e destroem o tecido ocular.

Como as Forças de Segurança do Chile, a Índia mantém acordos de treinamento militar com Israel desde janeiro de 1992 e aumentou sua capacidade militar a partir de 2015. Quando a Índia assinou um acordo de US$ 400 milhões, em 2016 , obteve mais armamento por US$ 3 milhões.

Em janeiro de 2018, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinou mais 9 acordos de cooperação relacionados à segurança cibernética e militar com Netanyahu, o que aumentou gradualmente seu relacionamento, que muitas vezes se viu superado pelas conexões com a China e a Rússia.

No Chile, os carabineros usam os mesmos "pellets" que na Caxemira, em parte de borracha. Alguns dias atrás, a pedido da Unidade de Trauma Ocular, um grupo de pesquisadores da Universidade do Chile realizou uma análise dos pellets que estão cegando os manifestantes. O estudo constatou que 80% do pellet é composto de materiais mais densos, incluindo chumbo, o que aumenta sua velocidade e o torna tão duro quanto a roda de um skate.

Até agora, segundo dados oficiais, 200 manifestantes ficaram cegos por causa das armas "não letais" usadas pelas forças de segurança chilenas. Na Argentina, Patricia Bullrich foi a principal propulsora da compra e uso de armas não letais, mas ao contrário do Chile, prefere os Tasers (armas de choque) de Israel, que paralisam com eletricidade, podendo causar a morte se disparadas a curta distância, o mesmo acontecendo se a pessoa atingida possuir problemas cardíacos.

*Valeria Rodríguez é analista internacional e co-apresentadora do programa "Feas, Sucias y Malas" da Rádio Gráfica, de Buenos Aires, Argentina.

Editado por: Dossier Sul
Conteúdo originalmente publicado em Dossier Sul
Tags: armaschileisraelviolência
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