Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem Viver Saúde

Saúde

Explosão nos casos de chikungunya acende alerta no Brasil; Saúde aponta 14 mortes da doença

Casos saltaram 32% de 2020 para 2021, tendo aumentado mais de 60 vezes somente no estado de São Paulo

03.jan.2022 às 16h04
Laís Modelli
|DW
Mosquito Aedes aegypti

Mosquito Aedes aegypti - Mosquito Aedes aegypti

Uma doença já conhecida dos brasileiros, a chikungunya, tem disparado no país. Até a segunda semana de dezembro, foram detectados 95.059 casos prováveis, um aumento de 32,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.

A região Nordeste tem a maior incidência da doença, com 114 casos a cada 100 mil habitantes, seguida das regiões Sudeste, com 29,2 casos a cada 100 mil habitantes, e Centro-Oeste, com 7,4 casos por 100 mil habitantes.

Apesar de ser menos letal que a dengue, a chikungunya também pode levar à morte. Até novembro de 2021, o país registrou 14 óbitos pela doença. Outros 26 estão sendo investigados, informou o Ministério da Saúde.

Seis dos óbitos, quase metade dos confirmados até o momento no país, ocorreram no estado de São Paulo, que vive um surto desde meados de abril de 2021.

:: Pandemia vai continuar desafiando o Brasil e o mundo em 2022 ::

Além disso, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, os casos de chikungunya no estado aumentaram mais de 60 vezes na comparação com o ano passado: enquanto em 2020 foram registrados 281 casos durante todo o ano, 2021 teve 18,378 mil casos confirmados até meados de dezembro.

Em números absolutos, os estados com o maior registro de casos de chikungunya em 2021 até 12 de dezembro são:

1 – Pernambuco: 31.632 casos
2 – São Paulo: 18.378
3 – Bahia: 13.899 casos
4 – Paraíba: 10.084 casos
5 – Minas Gerais: 5.642 casos

"Diante desse cenário, ressalta-se a necessidade de implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistência dos casos graves e evitar novos óbitos", informou em nota o Ministério da Saúde.

A pasta afirmou que o combate e monitoramento das arboviroses (doenças causadas por arbovírus, que incluem os vírus da chikungunya, dengue, zika e febre amarela) é de responsabilidade federal, estadual e municipal, e pediu que as cidades voltem a realizar as visitas domiciliares dos agentes de combate aos criadouros, suspensas por causa da pandemia de covid-19.

Além disso, com a chegada do verão e das chuvas típicas da estação, o Ministério da Saúde alerta que a situação poderá piorar caso a população não adote medidas individuais, como a eliminação de criadouros no quintal de casa (objetos com água parada) e o uso de repelentes. 

A Fiocruz alertou em setembro que os casos de chikungunya podem estar subnotificados por causa da pandemia de covid-19, que mobilizou recursos e profissionais da saúde de todas as áreas para o combate o coronavírus.

Características da doença

Causada por um vírus, a chikungunya é transmitida pela picada de fêmeas dos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti – o mesmo transmissor da dengue – infectadas pelo vírus CHIKV.

Segundo o manual de manejo clínico da chikungunya do Ministério da Saúde, grávidas infectadas com o vírus CHIKV também podem transmiti-lo durante o parto, o que pode provocar infecção grave no recém-nascido.

Em swahili, uma das línguas oficiais da Tanzânia e falada também em Moçambique e outros países africanos, a palavra chikungunya significa "aqueles que se dobram", se referindo à principal característica da doença: dor muito intensa nas articulações.

Tanto a chikungunya como a dengue têm sintomas clinicamente parecidos: febre de início agudo, dores articulares e musculares, dor de cabeça, náusea, fadiga e manchas na pele.

:: Quais são os riscos que as festas ainda representam em meio à pandemia de covid-19? ::

"A chikungunya afeta as articulações e a pele, causando dores muito intensas nos músculos e nas articulações e pequenas manchas vermelhas pelo corpo", descreve o infectologista Renato Grinbaum, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

"Pessoas mais velhas e pessoas com predisposição a doenças genéticas articulares podem desenvolver doenças crônicas após a chikungunya", diz Grinbaum.

Entre as pessoas consideradas grupos de risco para a chikungunya, o Ministério da Saúde lista crianças pequenas, pessoas com mais de 65 anos, gestantes e pessoas com comorbidades, como diabetes.

Entre as doenças reumatológicas crônicas desencadeadas após a infecção por chikungunya, está a artrite reumatoide. Também já foi descrito o aparecimento de depressão, doença de Parkinson e síndrome de Guillain-Barré.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença pode se apresentar de três formas diferentes e com a seguinte duração:

 Aguda: febre alta e persistente, com duração de 3 a 4 dias. Dores articulares, musculares e manchas vermelhas pelo corpo podem durar até 14 dias;

Subaguda: os sintomas duram até três meses e são acompanhados de outros, como vômitos, sangramento e úlceras orais;

Crônica: os sintomas persistem para além dos três meses.

O vírus causador da doença foi registrado pela primeira vez no Brasil em 2014, no Nordeste. Atualmente, o agente infeccioso e o seu vetor, a fêmea do mosquito Aedes, circula por todo o país.

"Todas as regiões estão suscetíveis a um surto de chikungunya, uma vez que o mosquito Aedes circula por todo o país", explica Grinbaum.

Como diferenciar dos sintomas da covid

Nos casos leves, o infectologista alerta que os sintomas da chikungunya podem ser parecidos com os de dengue, influenza e covid-19.

"Todas essas doenças são parecidas nos casos mais leves: o infectado terá febre, dor muscular, fadiga etc.", explica Grinbaum.

Já nos casos graves de influenza e covid-19, diferentemente da chikungunya e da dengue, o paciente tem o pulmão afetado.

:: Entidades criam ferramentas para mulheres com deficiência denunciarem violência doméstica ::

"Tanto a influenza como a covid são causadas por vírus que atacam o sistema respiratório e têm uma predileção pelos pulmões. Esses pacientes apresentam sintomas como tosse seca, falta de ar e saturação baixa", explica o infectologista.

Nos casos em que os sintomas são fortes, o profissional orienta que o paciente procure um hospital.

"Diferentemente da covid, dificilmente se tem uma lotação de UTI durante um surto de chikungunya, mas, caso as dores musculares e articulares persistam após a infecção, o paciente precisará de um acompanhamento com um infectologista e reumatologista", diz Grinbaum.

Conteúdo originalmente publicado em DW
Tags: chikungunyasaúde
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

'Inimigo do povo'

Movimentos ocupam Rodoviária de Brasília em protesto por avanço de pautas trabalhistas no Congresso

assista

Grande Otelo: o ícone negro que revolucionou o cinema brasileiro

Prejuízo

Armazém do Campo DF é assaltado pela terceira vez em 2025 e prejuízo chega a R$ 4 mil

agrotecnologia

Empresa chinesa fecha acordo de cooperação para fortalecer agricultura familiar  no Brasil

Fugiu

TCU vê indícios de irregularidade em viagem de Eduardo Bolsonaro e cobra apuração da Câmara

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.