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Pressão popular

Servidores públicos fazem greve contra medidas de austeridade na Tunísia

Protesto ocorre após fracasso de negociação salarial. País passa por crise com implantação de medidas apoiadas pelo FMI

21.jan.2019 às 11h33
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Anish R M
|Peoples Dispatch
Manifestantes se reúnem na sede da UGT na capital Túnis no dia 17 durante greve geral chamada pela entidade

Manifestantes se reúnem na sede da UGT na capital Túnis no dia 17 durante greve geral chamada pela entidade - Fethi Belaid / AFP

A União Geral Tunisiana do Trabalho (UGTT) promoveu, na semana passada, uma greve nacional de servidores públicos para protestar contra a lei de austeridade do governo. A paralisação foi chamada na quarta-feira (16), depois do fracasso das negociações salariais entre o poder Executivo e a entidade.

A Tunísia está hoje à beira de uma crise econômica, com o aumento vertiginoso da dívida pública e do desemprego, desde a transição de uma autocracia para uma democracia pluripartidária em 2011. O governo do país está sendo pressionado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para adotar medidas de austeridade para equilibrar a crise.

A greve atual acontece menos de um mês depois de um confronto violento entre a polícia e manifestantes. No dia 24 de dezembro, protestos espontâneos começaram em Kasserine com a palavra de ordem “Yezzikom” – “basta de você” – e se espalhou para o resto do país. O estopim das manifestações foi um vídeo que circulou amplamente, no qual o jornalista desempregado Abdel Razzaq Zorgui, de 32 anos, chamou a população à revolta e à autoimolação.

O ativista Ayoub Saidi, de Túnis, afirmou ao Peoples Dispatch que os protestos de dezembro e o sacrifício de Zorgui foram provocados por causa da nova lei de finanças implantada em janeiro do ano passado. “Atear fogo ao próprio corpo foi a forma que ele [Zorgui] encontrou para protestar contra a situação social precária em que ele e a maior parte da juventude tunisiana estão”, afirmou o militante.

“Agora a Tunísia está passando por um de seus momentos mais difíceis, com impactos na vida de pessoas com diferentes trajetórias. Tudo por causa das políticas contra a nação e contra o povo, assim como a dependência que o governo tem de serviços financeiros globais, principalmente do Banco Central e do Fundo Monetário Internacional”, Saidi acrescentou.

Conjuntura política

A organização de protestos pela UGTT é de grande importância para o futuro das mobilizações populares na Tunísia. Além de ser a maior entidade de classe do país, com mais de meio milhão de membros, a união também teve papel crucial na queda do governo de Ben Ali e na busca por uma solução para as divergências políticas que se seguiram entre islamistas e secularistas. Na atual conjuntura, além da Frente Popular, a UGTT é a única organização com alcance nacional a dar vazão para a insatisfação da população contra o poder público.

O atual governo de coalizão chega a seu último ano no poder em meio a protestos e manifestações contrárias. As próximas eleições gerais no país devem ser realizadas entre outubro e dezembro e serão vitais em um momento marcado pela maior organização de entidades de classe e movimentos de esquerda.

Os sucessivos governos que assumiram após a Primavera Árabe – que levou à queda do regime autocrático do presidente Zine El Abidine Ben Ali depois de 29 anos no poder – estão enfrentando dificuldades para manter a economia do país. A dívida tunisiana, que estava abaixo de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, superou os 70% em 2017, enquanto o crescimento diminuiu e estagnou em 1%.

Embora a situação tenha melhorado no período de 2017-2018, quando registrou-se uma taxa de crescimento de 2,1%, muito pouco foi conquistado em termos de geração de empregos. O índice de desemprego atualmente está em 15%, superando ainda 25% entre os jovens.

Em 2018, o mandato da coalizão liderada pelo partido Nidaa Tounes apresentou um novo projeto de lei de finanças sob pressão do FMI. O texto estabeleceu as bases institucionais das medidas de austeridade para controlar a dívida pública, incluindo o congelamento dos salários dos funcionários públicos e o aumento dos impostos sobre bens e serviços – o que, por sua vez, aumentou o custo de vida.

A essas medidas, seguiu-se um protesto de um mês realizado por trabalhadores e jovens de todo o país, com o apoio da Frente Popular, de esquerda.

Editado por: Peoples Dispatch
Conteúdo originalmente publicado em Peoples Dispatch
Tags: fmigreve
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