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Revolta

Protestos contra o governo haitiano chegam à sexta semana de mobilização

Haitianos se mobilizam contra pobreza, insegurança alimentar, inflação crescente e escassez de combustível

29.set.2022 às 17h27
Redação
|Peoples Dispatch
Foto de capa

Manifestação em Porto Príncipe. no Haiti - Richard Pierrin / AFP

Milhares voltaram às ruas do Haiti na última segunda-feira, 26 de setembro, protestando em meio à crise econômica, política e social no país e exigindo a renúncia do primeiro-Ministro e presidente interino Ariel Henry.

Na capital, Porto Príncipe, os manifestantes organizaram duas marchas massivas simultâneas rumo à residência oficial de Henry. Os cidadãos se reuniram na praça Champs-De-Mars e na Travessia do Aeroporto, rebatizada pelos manifestantes como Travessia da Resistência, e de lá marcharam para a residência do Primeiro-Ministro.

Manifestações massivas aconteceram, também, nas comunas de Carrefour e Gonaïves. Mais protestos, bloqueios de estradas e paralisações contra o governo Henry foram organizadas em quase todas as principais cidades do país.

"Hoje no Carrefour, perto da capital do Haiti. Eles estão cantando "Revolução" e "O rio inundou". Esta é a 6ª semana da rebelião do Haiti, e nenhum Conselho de Segurança da ONU pode impedir o rio de inundar", diz a ativista haitiana Madame Boukman.

A convocação para os atos partiu de diversas organizações da sociedade civil, movimentos populares e sindicatos de diversos setores como parte de uma greve nacional de dois dias, 26 e 27 de setembro, e do calendário nacional de mobilizações marcadas para os dias 26 e 28.

Nas últimas cinco semanas, desde 22 de agosto, os haitianos vem se mobilizando contra o crescimento da pobreza e da insegurança alimentar em meio ao aumento vertiginoso no preço de produtos essenciais e serviços básicos; à grave escassez de combustíveis, que estão com preços cada vez mais altos; à violência generalizada, com aumento dos sequestros e assassinatos feitos por gangues; e a profunda desvalorização da moeda nacional, o Gourde Haitiano, frente ao Dólar.

Os protestos contra o governo intensificaram em 12 de setembro, depois do anúncio de que o Governo Nacional iria a aumentar os preços da gasolina, do diesel e do querosene. Segundo informações da mídia local, o preço dos combustíveis subiu entre 128% e 194%. O preço da gasolina subiu 128%, passando de 250 para 570 gourdes por galão (US$4,81), o do diesel aumentou 189,80%, passando de 353 gourdes por galão para 670 (US$5,65). A querosene teve o maior índice de aumento, 194,6%, indo de 352 gourdes por galão para 685 (US$5,78).

Nas últimas duas semanas, interromper o aumento nos preços dos combustíveis foi a segunda pauta mais importante para os haitianos. A saída imediata de Ariel Henry do cargo de primeiro-ministro e a destituição de seu governo segue sendo a primeira. O povo haitiano culpa a comunidade internacional pela difícil situação que estão vivendo, afirmando que o apoio de outros países a Ariel Henry é o motivo pelo qual ele segue no poder, apesar da sua falta de legitimidade para tal.

No início de setembro, mais de 100 movimentos e organizações sociais apelaram aos EUA, à ONU, à OEA e aos países que compõem o Grupo de Países (EUA, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e França) da OEA para que abandonem o seu apoio ao governo Henry e parem de interferir nos assuntos internos do Haiti. Eles exigem que o direito do Haiti de autodeterminação seja respeitado, bem como o direito do povo haitiano de se mobilizar.

Os haitianos exigem também a aplicação e respeito ao Acordo de Montana. O Acordo prevê a instauração de um governo de transição com duração de dois anos, a fim de recuperar o país da crise causada pelo governo do partido de extrema-direita Haitian Tèt Kale Party (PHTK), reconstruir a sociedade e organizar as eleições para o próximo governo.

Em 26 de setembro, o partido de esquerda Pati RASIN Kan Pèp la afirmou em nota que "não é possível satisfazer as exigências do povo haitiano sem um governo legítimo."

O partido apelou aos seus membros, às forças progressistas e aos haitianos em geral "para permanecerem vigilantes contra todas as infiltrações e contra-regulamentações que surgem para desviar as verdadeiras exigências do povo." O partido pediu aos líderes políticos que não façam afirmações que levem o povo à causar motins, como, por exemplo, de que "a intervenção militar estrangeira está sendo preparada porque os haitianos não conseguem resolver a crise do país", ou "são gangues que estão indo às ruas".

O Pati RASIN Kan Pèp la também denuncia a violência policial contra os manifestantes e impunidade das forças policiais nesses casos. Por fim, o partido expressa sua solidariedade e apoio à todas as manifestações em defesa dos direitos e interesses do povo haitiano.

* Tradução: Ana Júlia Guedes.

Conteúdo originalmente publicado em Peoples Dispatch
Tags: haitimanifestaçãoprotesto
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