Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

DIREITOS HUMANOS

Artigo | Façamos a memória andar na Argentina

As políticas de direitos humanos no país sul-americano 42 anos após o golpe que deu inicio à última ditadura

27.mar.2018 às 11h38
Adolfo Pérez Esquivel
|Diário Página 12
Novamente, os argentinos tomaram as ruas exigindo justiça após 42 anos do golpe que deu início à ditadura mais sangrenta do continente

Novamente, os argentinos tomaram as ruas exigindo justiça após 42 anos do golpe que deu início à ditadura mais sangrenta do continente - Resumen Latinoamericano

Eu sempre digo que a memória nos ajuda a entender o presente e a construir novos caminhos. Como sobreviventes da ditadura militar na Argentina temos a responsabilidade de transmitir às gerações futuras não apenas o vivido durante esse período de terror, perseguição, desaparecimentos, exílio, prisão, tortura e modelo econômico neoliberal excludente, mas também a necessidade de entender porque se chegou nessa situação em que as liberdades democráticas dos povos foram submetidas pela violência e o totalitarismo foi imposto.

O que aconteceu na Argentina não foi um fato isolado no continente, onde a Doutrina de Segurança Nacional dos Estados Unidos e a Operação Condor foram implementadas. Hoje, 42 anos depois do golpe militar, temos que analisar onde estamos, o que está acontecendo com as políticas de direitos humanos em nosso país e no continente.

Não é preciso uma leitura muito aprofundada para ver sérios retrocessos impulsionados pelo atual governo argentino: eles fecham escolas, desmontam hospitais, aumentam a inflação, as demissões de trabalhadores/as, aumentam a pobreza e a fome agora e no futuro porque nos estão endividando no exterior a níveis insustentáveis como continuadores do mesmo modelo neoliberal da ditadura.

Antes do aumento lógico dos conflitos sociais, a resposta foi incentivar mais repressão das forças de segurança, e mais perseguição e encarceramento político dos opositores por pensar de maneira diferente, como denunciaram a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OEA (Organização dos Estados Americanos), e acaba de denunciar a Anistia Internacional. Como se isso não bastasse, eles têm criado a “doutrina Chocobar” de matar primeiro e perguntar depois, e continuam insistindo em dar o beneficio da prisão domiciliar aos condenados por crimes contra a humanidade como Astiz e Etchecolatz. Parece que, para este governo, a vida não vale, ou pelo menos, a vida de alguns.

Eu poderia continuar apontando as violações dos direitos humanos e dos povos feitas pelos governo nacional e os provinciais, mas o principal é que depois de muito tempo conseguimos juntar critérios, vontade e força para enfrentar a violência do Estado e a perda de direitos do povo. 

Precisamos da unidade na diversidade, deixar de lado os partidarismos medíocres e procurar o consenso de todos os setores sociais, políticos, culturais e religiosos. Precisamos construir mais espaços para reflexão crítica e construção social, para conhecer o país que queremos e para onde estamos indo.

O desafio é grande, pensando no que acontece no continente. Os golpes de Estado estão avançando na região com novas modalidades: golpes parlamentares, judiciais e midiáticos. Estamos vivendo um processo de recolonização contra a qual devemos resistir, gerando mídia alternativa para enfrentar a imprensa canalha que procura denigrir e acusar os opositores sociais, sindicais, políticos para justificar um sistema de dominação.

Tenhamos em mente que a democracia e os direitos humanos são valores indivisíveis. Se os direitos humanos forem violados, as democracias serão enfraquecidas e o caminho para o totalitarismo será aberto. Temos pela frente desafios para superar e construir um novo amanhecer para o nosso povo. Não vamos esquecer o que semeamos.

Esse 24 de março nos mobilizamos por mais Memória, Verdade e Justiça, porque são 30 mil mortos, foi um genocídio e dizemos Nunca Mais.

 

*Nobel da Paz de 1980 e presidente do Servicio Paz y Justicia.

Editado por: Página 12 | Traducción: Pilar Troya
Conteúdo originalmente publicado em Diário Página 12
Tags: argentinadireitos humanosditaduragolpememória
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Barco capturado

Itamaraty diz que ativistas sequestrados por Israel estão bem, mas destino é incerto, afirma coordenadora

TRAMA GOLPISTA

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Encontros abertos debatem melhorias na rede de assistência social do Recife

GERAÇÃO DE RENDA

12ª Feira de Economia Popular Solidária destaca o protagonismo de mulheres negras em Porto Alegre

DEPORTADOS

Governo de Israel confirma que barco com Greta e Thiago Ávila foi levado até o porto de Ashdod

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.