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Folia Cultural

Senhas para despedida se esgotam e cinema da Augusta estende ‘última sessão’ até quarta

Espaço Itaú exibirá duas sessões diárias e grátis de ‘A Última Floresta’ até quarta; luta contra demolição continua

18.fev.2023 às 22h00
Redação

Responsável pelo cinema de rua avalia que lotação imediata do cinema nesta quinta (16) e organização da sociedade civil mostram que há movimentações em favor da permanência do espaço - wikimedia

Levou 16 minutos para os ingressos da última sessão do Espaço Itaú de Cinema, na Rua Augusta, se esgotarem. Guarida dos cinéfilos desde 1995 e um dos poucos cinemas de rua na capital, o imóvel, ameaçado de demolição para a construção de um prédio, fecharia as portas ontem (16) à noite, com a exibição do filme A Última Floresta, de Luiz Bolognesi e Davi Kopenawa. 

Diante da adesão do público, a fila se desdobrava do número 1.470 da via, quase alcançando a Avenida Paulista – a cerca de 240 metros. Desse modo, o administrador do anexo, Adhemar Oliveira, abriu sessões extras depois do fim das primeiras, às 21h30. E, para surpresa dos fãs, estendeu a exibição da obra até a próxima quarta (22). Até lá, estão confirmadas sessões diárias e gratuitas, às 17h e 20h, de A Última Floresta. 

“Ficamos surpresos com essa adesão e, para atender as pessoas, abrimos mais sessões”, comentou Adhemar ao site Metrópoles. Responsável desde o início pelo cinema, ele disse que o futuro do cinema ainda é incerto. Adhemar aguarda pela decisão da Justiça e da prefeitura de São Paulo que pode impedir a demolição do local. O debate, segundo o administrador, é conduzido pela sociedade civil que, pela lotação do cinema nesta quinta e a resistência aos planos da incorporadora, “reforçou” que há movimentações em favor da permanência do anexo. 

Decisão pela prefeitura

“Vamos ficar aqui e projetar filmes até o último dia”, afirmou Adhemar. A tramitação na Justiça faz referência a ação de tutela antecipada protocolada na última segunda-feira (13) pelo Ministério Público de São Paulo, em nome da preservação histórica e cultural do espaço, que também sedia o Café Fellini. O órgão quer que o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) analise a possibilidade de manter o anexo. A ideia é transformar o local em uma Zona Especial de Preservação Cultural (Zepec).

São Paulo – Levou 16 minutos para os ingressos da última sessão do Espaço Itaú de Cinema, na Rua Augusta, se esgotarem. Guarida dos cinéfilos desde 1995 e um dos poucos cinemas de rua na capital, o imóvel, ameaçado de demolição para a construção de um prédio, fecharia as portas ontem (16) à noite, com a exibição do filme A Última Floresta, de Luiz Bolognesi e Davi Kopenawa. 

Diante da adesão do público, a fila se desdobrava do número 1.470 da via, quase alcançando a Avenida Paulista – a cerca de 240 metros. Desse modo, o administrador do anexo, Adhemar Oliveira, abriu sessões extras depois do fim das primeiras, às 21h30. E, para surpresa dos fãs, estendeu a exibição da obra até a próxima quarta (22). Até lá, estão confirmadas sessões diárias e gratuitas, às 17h e 20h, de A Última Floresta. 

“Ficamos surpresos com essa adesão e, para atender as pessoas, abrimos mais sessões”, comentou Adhemar ao site Metrópoles. Responsável desde o início pelo cinema, ele disse que o futuro do cinema ainda é incerto. Adhemar aguarda pela decisão da Justiça e da prefeitura de São Paulo que pode impedir a demolição do local. O debate, segundo o administrador, é conduzido pela sociedade civil que, pela lotação do cinema nesta quinta e a resistência aos planos da incorporadora, “reforçou” que há movimentações em favor da permanência do anexo. 

Decisão pela prefeitura

“Vamos ficar aqui e projetar filmes até o último dia”, afirmou Adhemar. A tramitação na Justiça faz referência a ação de tutela antecipada protocolada na última segunda-feira (13) pelo Ministério Público de São Paulo, em nome da preservação histórica e cultural do espaço, que também sedia o Café Fellini. O órgão quer que o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) analise a possibilidade de manter o anexo. A ideia é transformar o local em uma Zona Especial de Preservação Cultural (Zepec).

Há expectativas de que a prefeitura se pronuncie ainda nesta sexta-feira (17) sobre a decisão. Na terça (14), a Justiça chegou a dar prazo de 72 horas para que o município se manifestasse. Um dia depois, a Secretaria Municipal de Cultura assinou portaria, criando uma comissão técnica que pode avaliar o caso. 

O colegiado será composto por cinco integrantes sob a presidência do arquiteto Walter Pires, integrante do Departamento de Patrimônio Histórico (DHP). De acordo com informações do site da revista Veja São Paulo, o documento não cita que o grupo avaliará o caso específico do cinema. No entanto, a criação da comissão foi uma das promessas feitas por representantes da secretaria em reunião com integrantes da Sociedade dos Amigos e Moradores do Cerqueira César (Samorcc), que também luta pela preservação do espaço. 

Mobilização pela permanência

Em sua conta no Twitter, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), afirmou ser “possível evitar” a demolição do cinema utilizando a Zepec. De acordo com o especialista, ela é um instrumento urbanístico de proteção cultural previsto no Plano Diretor e regulamentado em 2015 pela Secretaria Municipal de Cultura. 

Durante a entrada dos cinéfilos, Adhemar também fazia questão de destacar a mobilização social. Desde a porta do anexo à sala de cinema, o administrador reforçava o simbolismo do lugar com a obra que seria exibida. O documentário ganhou especial relevância no momento, uma vez que trata da resistência física e cultural dos povos Yanomamis contra os crimes do garimpo ilegal.

“A gente está na mesma situação que o povo do filme que vocês vão assistir. A diferença é apenas geográfica”, explicou Adhemar durante a apresentação de uma das sessões de ontem à reportagem da Folha de S.Paulo. Responsável pelo longa, Bolognesi também compareceu no que seria a última exibição para destacar que “haverá resistência” contra o fechamento. Em seu discurso, o cineasta ainda comparou o caso à união de diferentes setores para garantir a vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o ex-mandatário, Jair Bolsonaro (PL). 

Artigo original publicado em Rede Brasil Atual.

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