Israel retomou os ataques e bombardeios contra o Líbano e a Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (7), como parte de uma série de ataques realizados pelo Estado de Israel contra o território palestino durante o mês sagrado do Ramadã.
A mídia libanesa indicou que uma das bombas israelenses caiu em uma área localizada entre a planície de Ras al-Ayn e o campo de refugiados palestinos Rashidieh, ao sul da cidade de Tiro.
Outros foguetes atingiram áreas agrícolas próximas que não têm presença militar. Até o momento, as autoridades libanesas não relataram nenhuma vítima devido ao bombardeio israelense.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram em um comunicado que o bombardeio foi direcionado a "supostos alvos do movimento de resistência palestino Hamas", no sul do Líbano. No texto, as IDF responsabilizam o Estado libanês pelos ataques, oriundos do país árabe, contra o território israelense.
O Hamas culpou Israel e convocou os grupos palestinos a se unirem contra a ocupação isralelense. Segundo a mídia palestina, os novos ataques se concentraram no campo de refugiados de Nusseirat, no centro do território de Gaza. Tiros de navios de guerra israelenses também foram relatados na praia da cidade de Beit Lahia, no norte da mesma região.
Os atentados israelenses ocorrem em meio a uma reunião de emergência do Gabinete de Segurança convocada pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Durante a agenda, ele declarou que Tel Aviv "revidará seus inimigos e eles pagarão o preço por qualquer agressão".
Os novos atentados de Israel se somam a outros registrados nos últimos dias, quando a polícia israelense invadiu a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, e atacou civis palestinos que oravam.
