Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (21/09), no edifício sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o chanceler da Venezuela, Yván Gil, e o embaixador permanente do país no organismo, Samuel Moncada, apresentaram o Mapa Geopolítico das Sanções Econômicas, que visa denunciar esse tipo de política a nível mundial.
A iniciativa foi desenvolvida junto com o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e apresentada em uma reunião que aconteceu em paralelo com a 78ª Assembleia Geral da ONU. Gil e Moncada são os principais representantes venezuelanos no evento, já que o presidente Nicolás Maduro decidiu não viajar ao país norte-americano.
O Mapa Geopolítico das Sanções Econômicas fornece informações sobre todos os países que sofrem com medidas desse tipo nos diferentes continentes, e também aponta quais são as nações que impõem essas políticas a terceiros de forma unilateral.
Uma das informações mais relevantes do Mapa é o fato que de que a maioria dos alvos dessas sanções são países em desenvolvimento, enquanto as responsáveis por promovê-las estão entre as nações mais ricas do planeta.
Os representantes venezuelanos chamaram a atenção a outro dado importante averiguado pelo mapa, que é a quantidade de pessoas afetadas por esse tipo de política.
“Estamos falando de centenas de milhares de pessoas, em mais de 30 países, em todos os continentes, que são vítimas de medidas que são ilegais e que violam a Carta das Nações Unidas”, acrescentou Gil.
O chanceler venezuelano também agradeceu o apoio dado pela relatora especial da ONU para temas relativos à medidas coercitivas unilaterais, Alena Douhan, que participou do evento através de vídeo conferência, já que seu departamento está ligado à agência do organismo para os Direitos Humanos, que tem sede na cidade suíça de Genebra.
Segundo o canal TeleSur, a iniciativa do Mapa foi elogiada na ONU por representantes diplomáticos da Nicarágua, Rússia, Cuba, Bielorrússia, China e Eritreia, entre outros.
O Mapa Geopolítico das Sanções Econômicas está disponível no site da ONU e pode ser acessado através deste link.
Com informações de TeleSur.
