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Início Internacional

juventude e protesto

Protestos universitários podem ter resultados práticos na sociedade, diz pesquisadora

Para Camila Teixeira, atos agem como ‘propulsores’ de melhores indicadores sociais e avanço da democracia

26.maio.2024 às 19h34
Luciana Rosa
|Opera Mundi

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) se uniram ao movimento mundial de solidariedade aos pedidos de cessar-fogo na Faixa de Gaza - Lucas Martins (@lucasport01)

Universitários e jovens brasileiros, norte-americanos, europeus e tantos outros empenharam campanhas de solidariedade ao povo palestino por conta da ofensiva mortal de Israel em Gaza.

Diversos acampamentos em universidades e protestos nas ruas foram registradas pedindo fim de acordos acadêmicos com instituições israelenses e um cessar-fogo imediato de uma guerra que já vitimou mais de 35 mil civis no enclave, sendo a maioria de mulheres e crianças.

Para a especialista em política Camila Teixeira, protestos juvenis podem promover mudanças significativas na sociedade. Autora do relatório Juventude, Protestos e Policrise, publicado em março 2024 pela UNICEF, disse a Opera Mundi que os jovens estão “mais frustrados” em como os governos estão operando e a forma que tem funcionado a democracia.

“Eles estão mais decepcionados do que os grupos etários mais velhos, mas também estão mais decepcionados do que esses grupos etários estavam quando eles tinham a idade dos jovens hoje”, afirmou Teixeira.

De acordo com os resultados do estudo de Teixeira, isso indica que esses jovens precisam manifestar essa frustração de alguma maneira. “E eles preferem formas mais diretas de se manifestar, de se expressar e reivindicar seus direitos e necessidades”, como protestos que não estão atrelados a um partido político, por exemplo, petições ou campanhas online.

A pesquisadora apontou que isso tem a ver também com os bloqueios que existem para a participação formal dos jovens na política. Porém, o Brasil é uma exceção, é um dos poucos países – 15 países e territórios no mundo – que permitem que jovens a partir de 16 anos votem, recordou Teixeira.

A pesquisa da brasileira se baseia na análise de outros especialistas que analisaram os países nos quais houve esse tipo de campanhas – como são identificadas manifestações com número significativo de participantes – para acompanhar o que mudou nas sociedades onde esses protestos aconteceram. 

Por exemplo, para saber se melhorou a situação das crianças em uma determinada sociedade, eles usam como indicador a variação no índice de mortalidade infantil. O relatório da UNICEF mostra que existe uma relação estatística relevante do impacto dos protestos como um propulsor de melhores indicadores da sociedade como um todo. “Isso mostra que os protestos têm resultados práticos”, concluiu.

Melhora no sistema democrático

Outro ponto levantado no relatório mostra que os protestos têm uma tendência de conduzir formas mais consultivas de decisão, mais democráticas. Portanto, em lugares onde acontecem esses protestos e “onde há a vanguarda juvenil, a participação maior dos jovens, nota-se um avanço do exercício da democracia”.

O estudo mostra isso também, que a maioria desses protestos são pacíficos. “A imprensa, de modo geral, tende a focar o que acontece de distúrbio, o que acontece de dramático, o que acontece de perturbação à ordem e, na grande maioria dos protestos que envolvem ou que tem a liderança dos jovens, o que acontece é que eles são pacíficos”, afirmou a pesquisadora a Opera Mundi.

De acordo com o relatório, quando os distúrbios acontecem, é porque existe algum tipo de ação não pacífica, mas, geralmente, são minoritários. “O que se faz é achar que, pela minoria, você pode qualificar a maioria e, assim, qualificar o protesto como um todo”, disse. Isso resultaria em repressão, como consta no relatório, porque os governos têm a tendência a tentar reprimir violentamente.

“É preciso ter uma análise muito rigorosa para chegar a essa conclusão, não é que um ou outro indivíduo foi lá e resolveu quebrar uma janela, que se torna um protesto violento. Mas, há uma cultura paternalista que percebe esses jovens como baderneiros, que não sabem o que querem, que estão entediados e por isso, vão protestar”, explicou Teixeira.

O estudo da UNICEF aborda um cenário chamado de Policrises, que é o acúmulo de crises, como a mudança climática, os conflitos e a redução da democracia, onde todas elas combinadas geram muitos desafios para as as sociedades, apontando os jovens como uma força crucial para transformar essa realidade.  

Para a pesquisadora, é preciso fortalecer o “intercâmbio de ideias”. “E os jovens são uma fonte inesgotável de inovação e de criatividade que a gente precisa incorporar no debate político”, disse. 

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: palestina
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