Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Geral

Saúde

Plano Nacional de Atenção Básica abre para consulta pública após críticas de setores

O modelo, ameaçado pela reformulação do financiamento da PNAB,  trouxe diversos impactos positivos na saúde da população

01.fev.2020 às 15h15
Júlia Dolce
“Isso significa que a Saúde da Família não será prioridade na Atenção Básica do país.", afirma especialista

“Isso significa que a Saúde da Família não será prioridade na Atenção Básica do país.", afirma especialista - Divulgação

Foi adiada nesta quinta-feira (27), durante a 7ª Reunião Extraordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) – instância de articulação e pactuação da esfera federal que atua na direção nacional do Sistema Único de Saúde – a aprovação da revisão da Política Nacional de Atenção Básica, que vem sendo amplamente criticada por setores e entidades de saúde no país.

A minuta para aperfeiçoamento da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) ficará em Consulta Pública por 10 dias. Até dia 6 de agosto de 2017, por meio de formulário online, será possível enviar as contribuições para o texto.

O adiamento da pactuação para o dia 17 de agosto foi solicitado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), com o objetivo de aumentar o prazo de debate das medidas da revisão, que foram apresentadas ontem. O CNS vem pontuando a preocupação com a reformulação da PNAB, em um contexto político de ataque aos direitos sociais, como a promulgação da Proposta de Emenda Constitucional 55, que congela os investimentos sociais pelos próximos 20 anos, no Congresso Nacional em dezembro do ano passado.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) destacaram este contexto de desmonte social, criticando, com base nas informações vazadas das prováveis mudanças na PNAB, o potencial fim da priorização da Saúde da Família como estratégia para a Atenção Básica. “O sucesso da expansão da atenção básica no país nos últimos anos e seus efeitos positivos no acesso a serviços de saúde e na saúde da população decorre da continuidade da indução financeira da Estratégia Saúde da Família”,  afirma a nota.  

O modelo, ameaçado pela reformulação do financiamento da PNAB,  trouxe diversos impactos positivos na saúde da população, como a redução da mortalidade infantil, de doenças cardiológicas e cerebrovasculares e das internações por condições sensíveis à atenção primária.

“O texto, na prática, rompe com sua centralidade na organização do SUS, instituindo financiamento específico para quaisquer outros modelos na atenção básica que não contemplam a composição de equipes multiprofissionais com a presença de agentes comunitários de saúde”,  continua o documento.

Segundo Ligia Giovanella, integrante da Comissão de Política, Planejamento e Gestão da Abrasco, a perda de prioridade para a estratégia de Saúde da Família é um ponto crucial. “Isso significa que a Saúde da Família não será prioridade na Atenção Básica do país. O que vai acontecer é que os recursos atualmente utilizados para a Saúde da Família irão para outras equipes de atenção básica, em qualquer outra modalidade”, disse.

Outras reivindicações apontadas pela nota da Abrasco envolvem o aumento do Piso de Atenção Básica (PAB) Fixo, para ampliar capacidades e autonomia das secretarias municipais de saúde. A nota também critica a possível ameaça à presença do Agente Comunitário de Saúde como integrante e profissional da atenção básica. Outro ponto questiona uma implantação simplificada da relação de serviços essenciais da Atenção Básica. Segundo o documento, a visão poderia contribuir para a definição de uma oferta seletiva de procedimentos, o que comprometeria a integralidade da AB e do SUS.

De acordo com Ronald Ferreira dos Santos, presidente do CNS, a preocupação geral das entidades seria uma flexibilização dos direitos que envolvem a saúde no país. “Se você flexibiliza e deixa sem regra alguma, estabelecendo condições exclusivas da situação de cada local e sem determinar uma orientação mais geral, os interesses do mercado da saúde vão prevalecer, contra os interesses da necessidade da saúde pública. O processo precisa ser estruturado com regras mínimas que devem ser atendidas. Hoje a situação política do país é deixar o mercado resolver a situação, a gente vê isso com a Reforma Trabalhista, por exemplo”, opinou.

Ronald explica que com a conquista de adiamento protagonizada pelo CNS, a sociedade terá maior participação na revisão da PNAB. “Estamos acompanhando o debate, solicitamos que queríamos participar mais ativamente e após a disponibilização dos elementos principais”. Ele completa que, mesmo com a pactuação da PNAB no dia 17 de agosto, caberá ao CNS sua aprovação.

Para Lígia Giovanella, entretanto, a própria reformulação não deveria estar acontecendo no atual contexto político. “Vem em uma péssima hora, em um momento em que o SUS se encontra em estado de sítio fiscal, um momento crítico em que os direitos estão ameaçados”, concluiu.

Editado por: Juliana Gonçalves

Artigo original publicado em Saúde Popular.

loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Pela paz

Rearmamento da Europa ‘é uma loucura’, diz Lula em Moscou

Tarifaço

Trump indica redução de tarifas sobre produtos chineses e Pequim anuncia medidas para ‘estabilizar mercado’

Violência policial

Mortes em ações policiais em Florianópolis crescem 165% após extinção das câmeras corporais da PMSC

Espiritualidade

2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro acontece a partir desta segunda-feira (12)

ENTREVISTA

‘Para o status quo do Brasil, o MST é perigoso’, elogia Teresa Cristina, após show em Feira da Reforma Agrária

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.