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LUTA CAMPESINA

Elizabeth Teixeira faz 100 anos: festival em Sapé (PB) celebra trajetória de resistência e luta

Entre os dias 13 e 15 de fevereiro, cidade paraibana será palco do Festival da Memória Camponesa

10.fev.2025 às 18h57
João Pessoa (PB)
Redação
Elizabeth Teixeira ao lado dos filhos logo após o assassinato de João Pedro

Elizabeth Teixeira ao lado dos filhos logo após o assassinato de João Pedro - Reprodução / Cabra Marcado Para Morrer

Entre os dias 13 e 15 de fevereiro de 2025, Sapé, na Paraíba, será palco do Festival da Memória Camponesa, evento que homenageia o centenário de Elizabeth Teixeira, símbolo das Ligas Camponesas e ícone da luta pela reforma agrária no Brasil.

A organização do evento é liderada pelo Memorial das Ligas e Lutas Camponesas, que mobiliza movimentos sociais, organizações, e representantes do campo e da cidade. A celebração busca preservar o legado de Elizabeth, reconhecida como referência de resistência e justiça social desde a morte de seu companheiro, João Pedro Teixeira, também militante e fundador da Liga de Sapé.

O Festival da Memória Camponesa é mais do que uma homenagem: é um convite à reflexão e à ação coletiva pela reforma agrária, justiça social e dignidade dos trabalhadores rurais. Ao celebrar Elizabeth Teixeira, o evento reafirma a importância da memória, da organização e da persistência na luta por direitos e pela transformação social.

História

Nascida em 13 de fevereiro de 1925, na comunidade de Antas do Sono, em Sapé, Paraíba, Elizabeth Altina Teixeira tornou-se um ícone da luta camponesa no Brasil. Filha de Altina Maria da Costa, de origem latifundiária, e Manoel Justino da Costa, de família de pequenos proprietários, Elizabeth enfrentou desde cedo o peso das expectativas sociais. Seu pai desejava um primogênito homem, mas ela desafiou as convenções e, ainda jovem, demonstrou indignação diante das injustiças contra os trabalhadores rurais.

Em 1940, conheceu João Pedro Teixeira, trabalhador negro e evangélico que atuava em uma pedreira local. O relacionamento, marcado pela resistência do pai de Elizabeth, consolidou-se em uma união que transformaria a luta pela terra no Brasil. João Pedro tornou-se uma liderança central das Ligas Camponesas de Sapé, organização criada nos anos 1950 para combater os abusos do latifúndio.

Após o assassinato de João Pedro em 1962, em uma emboscada orquestrada por adversários da reforma agrária, Elizabeth assumiu a liderança das Ligas Camponesas, ampliando a participação feminina e fortalecendo a organização. No entanto, o golpe civil-militar de 1964 trouxe perseguições e forçou Elizabeth à clandestinidade por 17 anos em São Rafael, Rio Grande do Norte. Sob nova identidade, ela se dedicou à alfabetização de crianças, mantendo viva a luta camponesa.

Em 1981, com a ajuda de seus filhos, Elizabeth foi reencontrada pelo cineasta Eduardo Coutinho, que retratou sua história no documentário Cabra Marcado para Morrer. Desde então, Elizabeth consolidou-se como símbolo da resistência e da memória das lutas camponesas no Brasil.

Hoje, a antiga casa de sua família em Barra de Antas, Sapé, abriga o Memorial das Ligas e Lutas Camponesas, um espaço dedicado à preservação das histórias e resistências dos trabalhadores do campo.

Programação

13 de fevereiro: O dia será reservado ao reencontro de Elizabeth Teixeira com familiares e amigos e ao lançamento da exposição Elizabeth Teixeira: 100 faces de uma mulher marcada para viver. O evento ocorrerá no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas e será restrito a familiares e convidados.

14 de fevereiro: A Marcha da Memória Camponesa marcará o segundo dia do evento, com percurso da Capelinha João Pedro Teixeira até o Memorial. Além da abertura oficial da exposição, apresentações culturais enaltecerão a resistência camponesa.

15 de fevereiro: Encerramento do festival com a Feira Cultural da Agricultura Familiar Camponesa, promovendo produtos da reforma agrária e diálogos sobre a luta pela terra. O dia será finalizado com um ato político na Praça de Sapé, com a participação de autoridades e atividades culturais.

Haverá ainda uma área de acampamento disponível. O acampamento convida a celebrar a memória, a luta e o legado de Elizabeth Teixeira, reafirmando o compromisso com a reforma agrária, a justiça social e a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras do campo.

Informações importantes:

O acampamento estará disponível a partir das 17h do dia 13/02 (quinta-feira) e seguirá até o dia 15/02 (sábado), no Memorial das Ligas e Lutas Camponesas.A contrapartida solidária para os participantes é de R$ 75,00 por pessoa.

Leve sua barraca, colchão, lençol, kit militante (prato, copo e talheres) e itens de higiene pessoal. Refeições inclusas.

Inscrições para o acampamento da Memória Camponesa serão recebidas via formulário até 25/01/2025.

Editado por: Cida Alves
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