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Início Bem viver Cultura

CULTURA E EDUCAÇÃO

DNÁfrica – Arte, Território e Educação discute cultura, pertencimento e ensino antirracista em Porto Alegre

Projeto gratuito tem duração de 12 meses e busca difundir os valores civilizatórios da cultura afro-brasileira

06.fev.2025 às 20h56
Porto Alegre
Redação

Programação gratuita busca difundir os valores civilizatórios da cultura afro-brasileira. Ao total, serão 23 apresentações artísticas, 5 oficinas com duração de 3 meses e 5 workshops - @afronario

Neste mês de fevereiro, Porto Alegre recebe o lançamento do projeto DNÁfrica – Arte, Território e Educação. Com 12 meses de duração, a programação busca difundir os valores civilizatórios da cultura afro-brasileira. Ao total, serão 23 apresentações artísticas, cinco oficinas com duração de três meses e cinco workshops intensivos. As atividades são gratuitas e contam com registro audiovisual que será disponibilizado em plataforma online.

Idealizado pelo ativista cultural Alex Pantera e a produtora DNÁfrica, o projeto é dividido em três eixos de atuação: programas de mostras artísticas, oficinas culturais e capacitação para professores, professoras, educadores e educadoras. A dinâmica busca promover as expressões artísticas de matriz africana e realçar a sua importância nos processos de educação.

As atividades ocorrem nos bairros Bom Jesus, Jardim Carvalho e Jardim do Salso e são feitas em parceria com escolas públicas, espaços culturais e entidades sócio-educativas, como o Quintal da Leitura, o Centro de Educação Ambiental (CEA), o Ponto de Cultura Terreira da Tribo e a Associação Liga de Amparo Aos Necessitados (Alan).

Alex Pantera aponta que o projeto DNÁfrica promove ações culturais em um dos bairros de maior densidade populacional de Porto Alegre (RS). "Limitado pelas avenidas Ipiranga, Cristiano Fischer, Protásio Alves e Antônio de Carvalho, a Bonja (bairro Bom Jesus), como é chamada pelos moradores, vem sofrendo uma transformação drástica na sua paisagem e estrutura socioeconômica, com a construção de grandes condomínios verticais ao longo dessas avenidas", explica.

Para Pantera, o projeto vem ao encontro de uma metodologia interdisciplinar de ensino na qual diversos campos de conhecimento se encontram e se fortalecem. “Destaca-se também a importância de desenvolver uma educação de viés antirracista que possibilita aos jovens negros e negras reconhecer e valorizar sua ancestralidade”, finaliza o ativista cultural.

O artista elenca os principais objetivos das atividades do DNÁfrica:

● valorizar a cultura africana e afro-brasileira;

● estimular o aprendizado através da arte e cultura;

● consolidar a arte como instrumento de discussão e gerador de atuação social;

● capacitar professores e educadores na área cultural;

● envolver professores e educadores para interagir com processos artísticos e educativos;

● formar público voltada à cultura e à arte em geral;

● estimular à fruição e circulação artística em ambientes educacionais;

● promover a democratização e a acessibilidade da cultura.

Luta antirracista nas escolas


Projeto funcionará como uma ferramenta que vai tratar das questões raciais vivenciadas nas unidades de ensino / @afronario

A programação do DNÁfrica – Arte, Território e Educação iniciou com workshops para educadoras na Escola Estadual de Educação Básica Fernando Gomes (EEEB) e na Alan, além de aulas de capoeira e de música para jovens. As instituições contam com escola de educação infantil (crianças de quatro meses a cinco anos de idade) e serviço de convivência (atendimento no horário inverso da escola a crianças de seis anos e adolescentes até 14 anos).

O projeto foi apresentado como uma ferramenta que vai tratar das questões raciais vivenciadas nas unidades de ensino. O grupo formado por aproximadamente 25 mulheres trouxe para o debate situações cotidianas apresentadas pelas crianças e pelos adolescentes atendidos. As educadoras agora receberão informação e subsídios para fortalecer e dar maior segurança no momento de necessidade de intervenção nos fatos ocorridos, como por exemplo, situações em que as crianças trazem falas preconceituosas, principalmente, reproduzindo atitudes racistas e machistas.

Para a conselheira tutelar Cris Medeiros, “o combate ao racismo, machismo, homofobia, capacitismo, é uma luta muito desigual, pois, as crianças enfrentam no seu dia a dia violências diversas que são naturalizadas e perpetuadas pela repetição no seu ambiente familiar e na convivência comunitária”.

O DNÁfrica – Arte, Território e Educação é realizado com recursos da Lei Complementar n° 195/2022, Lei Paulo Gustavo. As informações e a programação do projeto podem ser conferidas pelas redes sociais: @dnafrica_bonja.


Editado por: Marcelo Ferreira
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