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Início Política

Julgamento

Movimentos populares promovem tribunal internacional sobre impeachment

Juarez Tavares, presidente convidado do julgamento, explicou proposta ao Brasil de Fato

19.jul.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
São Paulo (SP)
Rafael Tatemoto
Votação do impeachment na Câmara. Jurados decidirão se processo respeitou Constituição

Votação do impeachment na Câmara. Jurados decidirão se processo respeitou Constituição - Votação do impeachment na Câmara. Jurados decidirão se processo respeitou Constituição

A Frente Brasil Juristas pela Democracia e os movimentos e entidades que compõe a Frente Brasil Popular realizam nesta terça-feira (19) um Tribunal Internacional para analisar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). Composto de personalidades internacionais, o julgamento informal ocorre no Teatro Oi, no Rio de Janeiro, às 18h.

Convidado para presidir a sessão, o professor titular de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Juarez Tavares conversou com o Brasil de Fato para explicar a proposta.

Confira abaixo.

Brasil de Fato – Da onde surgiu a ideia de realizar um Tribunal Internacional?

Juarez Tavares – Existem precedentes. Quando houve a Guerra do Vietnã, [o pensador inglês] Bertrand Russell criou um tribunal, que funcionou na Suécia em 1966, para julgar a guerra. Depois, houve outros dois tribunais Russell, reunidos em Roma em 1974, examinando questões da América Latina. Eles apreciaram os golpes de Estado no Chile, no Brasil e na Argentina. São tribunais de opinião [,não válidos do ponto de vista judicial,]  em que se reúnem vários intelectuais que vão se posicionar sobre questões políticas relevantes.

No caso do Vietnã, houve sentença condenando a guerra, a utilização de napalm e o extermínio de populações. No tribunal Russell em Roma, por exemplo, estiveram presentes grandes personalidades: Julio Cortázar, Gabriel García Márquez, Saramago. Também houve decisões contrárias aos golpes argentino, brasileiro e chileno. Com base nesses precedentes, os movimentos populares pensaram esse tribunal e me chamaram para ser o presidente.

No Brasil, esse modelo é inédito?

Sim. No Brasil, é inédito.

Como os intelectuais entrangeiros têm se posicionado em relação ao impeachment?

Em geral, no mundo jurídico e político, os intelectuais têm se pronunciado majoritariamente no sentido de caracterizar o impedimento da presidenta como um golpe de Estado. Não como um golpe tradicional, mas uma movimentação provocada pelo Parlamento e, ao lado, o respaldo da imprensa e uma certa omissão do Judiciário ao não coibir determinados atos, por exemplo, [deveria] exigir do Congresso a demonstração da ocorrência de crime de responsabilidade.

Isso tem a ver com a cobertura midíatica internacional, que foi mais crítica ao processo como um todo?

A imprensa estrangeira é mais isenta para analisar a realidade brasileira do que a própria mídia nacional, que sonega ou deturpa informações, ou até mesmo seleciona apenas os fatos que favorecem sua própria convicção. A imprensa internacional esteve muito mais preocupada em retratar uma realidade fática, o que não esteve presente aqui.

Você mencinou a omissão da Justiça no impeachment, mas, do ponto de vista jurídico, não cabe ao Congresso decidir se houve crime de responsabilidade ou não?

Se o Congresso afirma que houve crime de responsabilidade, e não há confirmação disso, esse fato pode ser levado ao Judiciário.  A questão não é apenas política. O Parlamento não é dono da verdade, ele não pode dizer que há crime se não há. Se a hipótese não se confirma, a Justiça deve intervir, pois a decisão foi abusiva. O abuso de poder por parte do Legislativo pode ser coibido pelo Judiciário.

A votação na Câmara, então, reforçaria essa tese, já que os deputados mal mencionaram a questão dos crimes de responsabilidade?

O pronunciamento da deputada portuguesa Joana Mortágua [Bloco de Esquerda] a respeito da votação do impeachment na Câmara mostra exatamente isso: um julgamento político sem fundamento jurídico.

Como vai funcionar o julgamento por esse tribunal internacional?

Todo o procedimento do impeachment vai ser apresentado a nove jurados estrangeiros – como ocorreu na Câmara e como está sendo conduzido no Senado – tanto por parte da defesa de Dilma, como por parte de pessoas que irão apresentar as razões do Congresso.

Esses jurados irão decidir se o caso se enquadra nas previsões constitucionais ou não, tendo direito a 30 minutos para se posicionar. Como presidente do tribunal, eu proferirei uma decisão com base no pronunciamento dos jurados, incluindo suas considerações. Esse documento será escrito e encaminhado às autoridades em geral, como à presidência do Senado e do Supremo Tribunal Federal. 

Edição: Simone Freire

Editado por: Redação
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