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Cinema

“Seremos cada vez mais combativos”, diz diretor de “Aquarius”

Longa-metragem tem levantado debates desde sua premiere, em Cannes, quando o elenco denunciou o golpe contra Dilma

29.ago.2016 às 16h49
Updated On 01.fev.2020 às 18h36
São Paulo (SP)
José Eduardo Bernardes
Elenco do filme "Aquarius" em coletiva de imprensa de lançamento, em São Paulo

Elenco do filme "Aquarius" em coletiva de imprensa de lançamento, em São Paulo - Elenco do filme "Aquarius" em coletiva de imprensa de lançamento, em São Paulo

"Dá muito trabalho fazer um filme que 'esterilize' o Brasil. É muito mais fácil para mim fazer um filme político, realista, que dialogue com o momento que vive o país", afirma o diretor Kleber Mendonça em coletiva de imprensa de seu novo filme "Aquarius", que estreia nacionalmente nesta quarta (1º).

No filme, Clara (Sonia Braga) é uma jornalista e escritora moradora de Recife, mais especificamente da praia de Boa Viagem, e resiste às investidas do jovem e ambicioso corretor de imóveis Diego (Humberto Carrão). Ele tenta comprar o apartamento de Clara para construir ali um novo empreendimento imobiliário.

Assim como em "Som ao Redor", seu último e elogiado longa metragem, Mendonça volta a falar sobre a cidade e o incômodo criado pela especulação imobiliária. "É um movimento de se sentir desconfortável com essa nova cidade e com o espaço urbano como ele está", explica o diretor.

Apesar do prestígio que angariou ao colocar seu segundo longa metragem em Cannes, maior festival de cinema do mundo, que acontece na França, Mendonça se mostrou receoso com o futuro do cinema no país após o processo de impeachment da presidenta Dilma, que fez subir ao poder um governo interino com claras tendência conservadoras.

"Não sabemos o que será dos incentivos ao cinema daqui pra frente. Mas acho que seremos cada vez mais combativos, independentemente do que aconteça", aponta Mendonça. Para o diretor, não é possível "ficar calado na sociedade e as palavras são as armas ideais para isso".

Polêmicas

Aquarius tem levantado debates e polêmicas desde sua premiere, no festival francês. Lá, na noite de estreia, Mendonça e o elenco do filme, marcaram posição de denúncia contra o golpe que acontecia no Brasil, ao levantar diversos cartazes durante a passagem pelo tapete vermelho.

Agora, perto de sua estreia nacional, o Ministério da Justiça classificou o filme como para maiores de 18 anos, por "cenas de sexo complexo" e uso de drogas. A decisão causou reações no mundo cinematográfico.

Além disso, as críticas de Marcos Petrucelli, um dos jurados que selecionará a película que representará o Brasil no Oscar, às manifestações do elenco contra o golpe, em Cannes, causaram uma enxurrada de apoio ao filme, mesmo antes de sua estreia.

Três diretores já retiraram seu filme da disputa, e dois jurados (Guilherme Fiúza e Ingra Lyberato) deixaram suas posições entre os que decidirão o filme brasileiro no festival americano.

Mendonça explica que "sabe o filme que fez" e ressalta que as cenas de sexo "foram filmadas da distância correta, com as lentes e as câmeras certas".

"Filmes recente como Bruna Surfistinha, Tatuagem e Boi Neon, também tem cenas de sexo e não receberam essa classificação. Eu não acredito que Aquarius esteja na mesma prateleira de Ninfomaníaca e Love 3D", aponta Mendonça.

O diretor lembrou ainda que, na França, o filme recebeu classificação etária de 12 anos, e na Holanda, onde ganhou o prêmio de melhor filme do Festival de Cinema de Amsterdã no último fim de semana, "a classificação é livre", sorri.

Mulher no cinema

A protagonista do filme, interpretada por Sonia Braga, é uma mulher com mais de 60 anos que precisa lutar pelo direito de decidir. Assim como é raro ver mulheres protagonistas no cinema, é ainda mais raro mulheres com a idade de Sonia.

A atriz, que diz ter recebido de presente o "melhor roteiro da vida", lembra que a mulher já conseguiu "dentro da sociedade, uma posições mais forte". "Mas a indústria do cinema ainda não acompanhou isso", afirma.

Sonia faz também um paralelo entre o filme e o momento em que vive a presidenta Dilma Rousseff. "É muito estranho. Apesar de estarmos comemorando o lançamento do filme, o que tem acontecido no país me lembra muito o que acontece com a Clara, uma mulher que precisa lutar para provar que está certa", diz.

Para a atriz Maeva Jinkings, que vive Ana, a filha de Clara na película, a falta de personagens femininas é um reflexo das escolhas do mundo do cinema, "predominantemente masculino, hétero e com sede de juventude".

"As mulheres ainda falam menos no cinema, mostram mais o corpo e, geralmente, não têm profissão", conta a atriz.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
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