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Racismo

Presidenta da Unegro é presa em Salvador (BA) ao denunciar violência policial

Ângela Guimarães e Kadine Barbara, militante da UJS, foram detidas ao registrarem ações truculentas da guarda municipal

10.out.2016 às 18h09
São Paulo (SP)
Redação
Ângela Guimarães foi detida pela Guarda Municipal de Salvador

Ângela Guimarães foi detida pela Guarda Municipal de Salvador - Ângela Guimarães foi detida pela Guarda Municipal de Salvador

A presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Ângela Guimarães, e a também militante do movimento negro, Kadine Bárbara, foram detidas pela guarda municipal de Salvador na madrugada deste domingo (9). A detenção ocorreu enquanto as duas registravam ações truculentas de guardas contra camelôs que trabalham na região do Rio Vermelho e na sede da União da Juventude Socialista (UJS), onde ocorria uma festa.

Ao fotografar a ação, uma das militantes foi abordada por um agente que pediu seu documento de identidade. A jovem, então, afirmou que ele não tinha poder para agir de modo truculento e cobrou também a identificação obrigatória do guarda em seu uniforme. Por esse motivo, as duas foram acusadas de desacato, detidas e levadas para uma delegacia onde prestaram depoimentos e foram liberadas.

Ângela Guimarães denunciou a ação em seu página do Facebook: “Duvidem que estamos em um estado de exceção! Acabei de ser detida por tirar fotos da ação arbitrária do aparelho militar do estado, neste caso a Guarda Municipal de Salvador, diante de uma festa ocorrida na sede da UJS, no Rio Vermelho. Eu e Kadine Bárbara presas por sermos jovens mulheres negras registrando a ação arbitrária da GM. Até quando? Por que? E você com isso? Onde nossa sociedade vai parar com a reincidência de tantas arbitrariedades? Rebele-se!!!”.

A secretária de Políticas Para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana, também se manifestou contra a ação dos guardas municipais, qualificada por ela como “arbitrária, absurda e inaceitável”. Santana relatou toda a ação e informou que estava tomando medidas para liberar as duas jovens. Para ela, foi um “verdadeiro abuso de autoridade” e que é preciso “repudiar esse fato humilhante e absurdo”.

As direções do PCdoB da Bahia e de Salvador também se manifestaram através de nota denunciando “uma escalada de ataques às liberdades e aos direitos sociais em plano nacional”.

A nota afirma que “neste ambiente de caça às bruxas, a Prefeitura de Salvador se sente à vontade para impor os tradicionais métodos já usados no passado de promover a violência contra jovens, negros, ambulantes e militantes de esquerda”.

O PCdoB anuncia ainda que “vai tomar todas as medidas jurídicas e políticas sobre esse atentado à democracia”.

Leia a íntegra da nota abaixo:

Perseguição Política da Guarda Municipal

Duas militantes do PCdoB presas na madrugada de domingo

Durante a ditadura militar os jovens que se rebelaram eram alvo predileto da repressão. Centenas deles foram mortos e torturados. Na Bahia, os Magalhães, das famílias que mais se enriqueceram no país prestando favores aos generais, eram implacáveis na perseguição aos adversários.

Com o golpe de estado contra a presidenta se verifica uma escalada de ataques às liberdades e aos direitos sociais em plano nacional. Sedes do PT, do PCdoB, UNE e CUT foram atacadas em várias capitais do país. Dirigentes de partidos esquerda são alvo seletivo da Polícia Federal e do judiciário.

Neste ambiente de caça às bruxas a Prefeitura de Salvador se sente à vontade para impor os tradicionais métodos já usados no passado de promover a violência contra jovens, negros, ambulantes e militantes de esquerda.

Na madrugada deste domingo (09/10) prepostos da Guarda Municipal que reprimiam ambulantes no Rio Vermelho foram fotografados por uma militante da UJS. Inconformados, os policiais tentaram invadir a sede da entidade, onde havia uma confraternização de aniversário. Lá tentaram tomar à base da intimidação a carteira de identidade da menina que fizera a foto.

A presidenta nacional da União dos Negros pela Igualdade e integrante do Comitê Central do PCdoB e a servidora pública Kadine Barbara, na União Brasileira de Mulheres (UBM), presentes no local, questionaram a ação policial alegando que qualquer cidadão tem o direito de registrar atos de truculência perpetrados por agentes públicos. A reação dos policiais foi de prender as duas militantes as conduzindo para a delegacia do Iguatemi, onde foram liberadas a partir da intervenção da advogada comunista Aline Moreira.

Cabe lembrar que é a segunda vez que a Guarda Municipal invade a sede da UJS em menos de 30 dias e que no último debate da campanha eleitoral, capangas e policiais contratados por ACM Neto espancaram dezenas de jovens e mulheres.

Tudo indica que a Guarda Municipal está sendo aparelhada e preparada ideologicamente para reprimir e agredir os movimentos sociais – e se transformando em Guarda pessoal do prefeito especializada na perseguição e repressão políticas, uma antiga tradição do cartismo.

Vale ressaltar ainda o aspecto racista presente no episódio na medida em que ambas as companheiras são negras. Nunca é demais lembrar que a polícia sempre tem o negro ou negra como potencial suspeito.

O PCdoB vai tomar todas as medidas jurídicas e políticas sobre esse atentado à democracia. Se o prefeito acha que pelo fato de ter sido reeleito pode usar o poder público para intimidar e destruir os adversários, não conseguirá.

Seguiremos firmes na luta pela democracia e contra a repressão política.

Comitê Municipal e Estadual do PCdoB

* Com informações do Portal Vermelho 

Editado por: Redação
Tags: salvador
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