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Impunidade

Em audiência pública, atingidos pela Samarco denunciam violação de direitos

Atividade faz parte da programação de marcha que marca um ano do rompimento da barragem em Mariana (MG)

01.nov.2016 às 14h42
Governador Valadares (MG)
Larissa Costa
Giovanni Krenak: “Várias gerações do meu povo foram mortas ou retiradas da nossa terra”

Giovanni Krenak: “Várias gerações do meu povo foram mortas ou retiradas da nossa terra” - Giovanni Krenak: “Várias gerações do meu povo foram mortas ou retiradas da nossa terra”

Uma audiência pública, solicitada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), foi realizada, nesta terça (1), em Governador Valadares (MG). Com o objetivo de denunciar as violações de direitos humanos pela mineradora Samarco – pertencente à Vale e BHP Billiton – a atividade contou com a presença personalidades políticas, promotores públicos e indígenas representantes dos povos Krenak e Tupiniquim. Aproximadamente 400 atingidos também estiveram presentes.
A militante do MAB Ellen Dutra afirma que, após um ano do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), a situação das comunidades ao longo de toda a extensão do Rio Doce continua a mesma. “A Samarco não resolve o problema, só enrola. Na minha cidade, o rio continua da mesma cor desde o dia 6 de novembro de 2015, que foi quando a lama chegou”, conta.  “Não dá pra confiar nos laudos emitidos pela própria mineradora que falam que a água está boa para consumo. As pessoas estão com coceira, dores, diarreia e as crianças passam mal. E não temos dúvida que é por causa da água”, completa a atingida.
A má qualidade da água é confirmada pelo laudo do Ministério Público, conforme afirma o promotor de Governador Valares Evandro Ventura. “Temos provas que a água tem excesso de alumínio, o que pode causar, eventualmente, vários danos neurológicos graves, inclusive Mal de Alzheimer”, ressalta.
O promotor ainda critica o fato de a Samarco gerir o esquema de captação alternativa de água proposto para a cidade. “Essa captação alternativa vai atender só uma parte da população, ou seja, somente 65% das pessoas terão direito de beber água confiável. O restante, em torno de 80 mil pessoas, vai continuar bebendo água do Rio Doce, que está com lama”, afirma. “Mais uma vez a Samarco, controlada pela Vale e BHP, tem trazido problema, pois ela está jogando o povo contra o povo”, completa.
Indígenas
“Nós viemos aqui porque precisamos ter nossos direitos garantidos”, afirmou o Cacique Antônio Carlos, do povo Tupiniquim. Ele conta que a sua aldeia possui 4.600 moradores que estão sem poder pescar e nadar desde que a lama atingiu o rio.
Situação parecida vive o povo Krenak. Geovanni Krenak acrescenta que os indígenas vêm sendo exterminado historicamente pelo modelo de mineração imposto no país. “Várias gerações do meu povo foram mortas ou retiradas da nossa terra. É importante que lutemos contra a Vale, mas nosso povo já está calejado”, afirma. Além de não poderem mais pescar, os Krenak tiveram uma grande perda cultural, pois eles possuem uma relação espiritual com o Rio Doce e, desde que a lama chegou, eles não realizam seus rituais.
Marcha
A audiência pública fez parte da programação da marcha “1 Ano de Lama e Luta”, organizada pelo MAB. Desde a segunda (31), caravanas seguem o curso do Rio Doce desde Regência (ES) até Mariana (MG). Ao longo das paradas nas cidades atingidas, são realizadas atividades que buscam ouvir da população sobre como está a situação nesse um ano do rompimento da barragem.

Editado por: Redação
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