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ARGENTINA

Movimentos Populares da Argentina avançam na Lei de Emergência Nacional

Diante a crise econômica e social, organizações sociais e de trabalhadores conseguiram avanços na sansão de uma nova lei

29.nov.2016 às 09h31
São Paulo (SP)
Maria Julia Gimenez
"Sem  mobilizações teria sido impossível avançar”, afirmou Esteban, do MTE

"Sem mobilizações teria sido impossível avançar”, afirmou Esteban, do MTE - "Sem mobilizações teria sido impossível avançar”, afirmou Esteban, do MTE

Após dois grandes protestos convocados pelos movimentos populares da Argentina ao longo deste ano, legisladores e representantes da sociedade civil realizaram uma reunião na última quinta-feira (24) em que foi assinado um acordo para sancionar uma Lei de Emergência Social. A ideia é que essa proposta sirva como paliativo para fazer frente à crise econômica e social pela qual passa a Argentina. Segundo o acordo, a nova lei vai ser discutida e aprovada no poder legislativo no mês de dezembro.

O objetivo do projeto de lei é declarar emergência social e alimentar em todo o território nacional por um ano, para que o Estado desenvolva uma série de medidas prioritárias para gerar políticas públicas voltadas aos setores mais desfavorecidos do país. Entre os principais pontos do acordo estão a criação de um Registo Nacional da Economia Popular, que leve em conta os mais de 4 milhões de trabalhadores informais; a formação de um Conselho do Salário Social encarregado de administrar um salário complementar social para esses trabalhadores e cooperativistas; a unificação dos programas como “Argentina Trabalha” e “Elas Trabalham”; e a geração de 210 mil novos postos de trabalho em cooperativas.

O projeto de lei foi apresentado em abril deste ano pelos senadores Juan Manuel Abal Medina, Teresita Luna e Jaime Linares, mas foi rechaçado pelo bloco governista que impediu que o texto continuasse em curso. Para evitar que o projeto seja barrado pelos legisladores ou pelo veto do próprio presidente Mauricio Macri, as organizações estão realizando uma série de mobilizações e articulações para estabelecer um diálogo que garanta as medidas do acordo.

Ao Brasil de Fato, Martín Garcia, do Movimento de Trabalhadores Excluídos (MTE) e da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP), disse que o acordo representa uma vitória dos setores populares. “Graças às mobilizações, onde mostramos a nossa força e exigimos que nossos direitos fossem respeitados, conseguimos que os governistas recuassem e repensassem quais seriam suas políticas e decisões em relação à Lei de Emergência Social e com os direitos dos trabalhadores.”

Garcia explica que o texto foi construído por diversas organizações sociais para fazer frente aos impactos da crise econômica e das políticas adotadas pelo governo de Mauricio Macri. “Diante do aprofundamento das políticas de direita e de um governo de empresários, tivemos que redobrar nossos esforços”, disse Garcia ao mencionar as grandes mobilizações que ocorreram no país, que chegaram a juntar mais de 200 mil pessoas.

Para Esteban Marccioni, da Frente Popular Dário Santillan, o processo de construção desta proposta é a resposta à receção e ao estancamento da economia que atingiu principalmente os trabalhadores informais e as famílias mais pobres da Argentina a partir de 2015. De acordo com Marccioni, o governo Macri transferiu os recursos do país para os setores empresariais, o que gerou uma "onda de demissões e o estancamento da economia, principalmente nos setores da construção. E a inflação superior à 40% fez com que milhares de trabalhadores não conseguissem garantir o prato de comida em suas casas".

Para Esteban, este projeto de lei busca discutir o destino do orçamento do Estado, que estaria deixando de fora a maior parte da classe trabalhadora do país. Para ele, trata-se de uma luta e de uma proposta centrada no direito ao acesso à terra, teto e trabalho, construído pelos movimentos populares de diversas partes do mundo durante o encontro com o Papa Francisco em novembro deste ano, no Vaticano. "Sentimos que este ano tem sido muito duro, aumentaram as necessidades e a miséria, mas estas pequenas vitórias nos fortalecem como organizações e como povo. Sem mobilização é impossível avançarmos".

Editado por: Redação
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