Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

DEFESA DOS BANCOS PÚBLICOS

Análise: Temer ressuscita fantasma da privatização do Banco do Brasil

Para sindicalista, é possível impedir o desmonte do banco púbico com unidade e resistência da categoria

14.dez.2016 às 14h47
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Rio de Janeiro (RJ)
Rita Mota
Com a redução no número de agências e funcionários, a empresa inviabiliza o atendimento à população

Com a redução no número de agências e funcionários, a empresa inviabiliza o atendimento à população - Com a redução no número de agências e funcionários, a empresa inviabiliza o atendimento à população

O Programa de Participação em Investimentos (PPI) do governo de Michel Temer ressuscita integralmente a Lei N° 9.494 de 1997, que instituiu o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). As privatizações serão definidas por decreto e passarão a desfrutar da condição de prioridade nacional. A execução ficará a cargo do Conselho do PPI, que passa a desempenhar as mesmas atribuições do Conselho Nacional de Desestatização criado pela mesma lei, que esteve à frente das privatizações de FHC. Um conjunto de medidas recentemente anunciado pela direção do Banco do Brasil aponta no sentido de enxugar a empresa para preparar a privatização.

A declaração de Temer de que há funcionários "desnecessários" no Banco do Brasil e o anúncio de corte de 9,3 mil funcionários ressuscitaram o fantasma da privatização. Os funcionários do banco público foram surpreendidos, no último dia 20 de novembro, por uma nova reestruturação na empresa que pode ter muitos desdobramentos.

Em comunicado à imprensa e ao mercado, a direção do Banco do Brasil anunciou uma grande reestruturação envolvendo corte de agências e redução do quadro de funcionários. 

O objetivo do governo é cortar R$ 750 milhões de gastos do banco, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional, que inclui redução de despesas com folha de pagamento e corte de postos de trabalho, além de R$ 300 milhões com redução de despesas com transporte de valores, segurança e imóveis. A medida está na contramão do papel desempenhado pela instituição nos últimos anos, que é de fomento ao desenvolvimento social e econômico do País.

O plano Temer

O plano do governo Temer para o Banco do Brasil é fechar 402 agências e transformar outras 379 em postos de atendimento, além de extinguir ou realizar fusões de gerências e outras unidades-meio. O Banco do Brasil implementou um plano extraordinário de aposentadoria incentivada, ao qual aderiram 9409 funcionários, atingindo a meta acabar com 9,3 mil postos de trabalho. Os funcionários que permaneceram e hoje estão em agências e unidades a serem extintas serão obrigados a procurar realocação em outras unidades, dentro ou fora do Rio de Janeiro, enfrentando sérios transtornos. O enxugamento atinge todos os cargos, inclusive o de gestores. 

É um ataque ao banco e a nossos empregos de uma magnitude que não se via desde o governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi feito, em 1995, um Plano de Demissão Voluntária (PDV), que demitiu, na época, 14 mil colegas. É possível impedir que este fato se repita, sendo vital, para isto, construir a nossa unidade e resistência nacionais.

A situação de muitas agências no Rio já é caótica. Com a redução no número de agências e funcionários a empresa inviabiliza o atendimento à população, que já é precário, e sobrecarrega ainda mais os funcionários que vão continuar na ativa. Deflagrada a reestruturação, reinam a insegurança e a falta de clareza sobre quando as agências serão fechadas, qual o destino dos funcionários dessas unidades, sobre a opção dos caixas e escriturários, uma vez que até agora só os comissionados têm informações sobre realocações. Os clientes estão completamente desinformados sobre o destino de suas contas. Quer dizer: o caos que se instalou na política administrativa do governo Temer é o mesmo, de forma piorada, neste momento no BB.

Nas reuniões dos dias 1º e 8 de dezembro, em Brasília, o banco rejeitou as principais propostas da Comissão de Empresa. Entre elas, a criação do VCP permanente, que garantiria a mesma remuneração ao funcionário até a realocação e o estabelecimento de critérios imparciais e objetivos de nomeação 

O Sindicato não aceitará, em hipótese alguma, redução salarial e de direitos e o movimento sindical está realizando mobilização,  protestos e audiências públicas contra a reestruturação do banco em vários estados do país.

O Banco do Brasil tem importância estratégica, na condição de principal agente financeiro da União, atua como efetivo parceiro do Governo na implementação de políticas, projetos e programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento do País. Articula os interesses e as necessidades da Administração Pública com os vários segmentos econômicos da sociedade.

Rita Mota é diretora do Sindicato dos Bancários do Rio e representante na Comissão de Empresa dos Funcionários.

Editado por: Redação
Tags: banco do brasilprivatizaçao
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

SUCATEAMENTO

Às vésperas de julgamento no STF, Federação de Jornalistas denuncia pejotização ‘irrestrita’ como fraude trabalhista

Opinião

Lula festeja Eduardo Bolsonaro ter se vendido como ‘mentor’ do tarifaço

GENOCÍDIO DIÁRIO

Israel mata 59 em Gaza, incluindo mulheres, crianças e 10 em centro de distribuição de água

Entrevista exclusiva

Projeto coletivo e imagem popular: senador explica como Partido Comunista prepara a campanha de Jeannette Jara no Chile

Infância e juventude

ECA completa 35 anos sem sair do papel: ‘Prioridade absoluta não tem ocorrido no país’, diz advogado

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.