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REFORMA

Volta da Secretaria Municipal de Cultura é fundamental para BH, analisam artistas

Promessa de campanha de Alexandre Kalil agrada agentes da cultura

09.maio.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
Belo Horizonte
Raíssa Lopes
Outro anúncio do prefeito é a criação do Projeto Profeta Gentileza, que permitiria a ocupação dos locais públicos da cidade

Outro anúncio do prefeito é a criação do Projeto Profeta Gentileza, que permitiria a ocupação dos locais públicos da cidade - Outro anúncio do prefeito é a criação do Projeto Profeta Gentileza, que permitiria a ocupação dos locais públicos da cidade

Ao assumir seu primeiro mandato, o atual prefeito de BH Alexandre Kalil (PHS), se comprometeu a colocar em prática uma reforma administrativa, que tem como um dos seus pontos principais a volta da Secretaria de Cultura e a transformação da Fundação Municipal de Cultura (FMC) em um órgão secundário, que servirá como "braço de apoio" e de execução das demandas culturais do município. O objetivo seria incentivar o planejamento, reduzir gastos internos e reaproveitar equipamentos inutilizados para conseguir investir em novos projetos e na cultura popular.

Extinta na prefeitura de Fernando Pimentel (PT) em 2005, a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte é reivindicação antiga da classe artística da cidade e foi promessa de quase todos os candidatos que desejaram ou sucederam o cargo de prefeito da capital – inclusive Marcio Lacerda (PSB), ex-chefe do executivo. No entanto, parece que só agora, em 2017, ela sairá do papel.

Até então, a proposta foi bem recebida pelos movimentos culturais, artistas e coletivos mineiros, que criticam de forma unânime a falta de diálogo das antigas gestões da prefeitura.

Para a vereadora e atriz Cida Falabella (PSOL), os cenários anteriores demonstram a valorização de uma "cultura de fachada", que nada tinha de real. "A FMC tornou-se um órgão realizador de eventos absurdamente caros, que contam com grandes estruturas, muita publicidade e deixam poucos legados para a cidade", comenta.

Ela acredita que a volta da secretaria significa o reconhecimento de que a cultura é um direito, e trabalha para que a FMC seja "radicalmente transformada". "BH é pulsante, tem manifestações que não são absorvidas pelos formatos dos editais. Nós não queremos nenhum centro cultural a menos, mas um modelo que dê conta de um novo salto na política pública da cidade", declara Cida.

A opinião é compartilhada pela cantora Titane, que chama a atenção para a atual burocracia dos mecanismos de fomento das atividades culturais, além de pontuar a desvalorização sofrida pelos funcionários do setor. Ela defende a proposta de Kalil, mas com cautela – o histórico da ausência de diálogo é tão doloroso, que o receio do fim do debate continua.

"Kalil tem surpreendido positivamente ao tratar as ocupações urbanas sem considera-las caso de polícia e negativamente ao exonerar médicas excelentes na saúde da mulher. Não sei o que esperar no caso da cultura. Sei que somos e seremos sempre uma pedra no sapato dos maus gestores", ressalta a artista.

Programa Gentileza

Um outro anúncio de Kalil para a cultura é a criação do Projeto Profeta Gentileza, que permitiria a ocupação dos locais públicos da cidade por coletivos e incentivaria os grafiteiros, disponibilizando espaços para a arte urbana.

A iniciativa é contrária ao que acontece na cidade de São Paulo, onde o prefeito João Dória (PSDB) ordenou a cobertura dos murais pintados pelos artistas de rua. Pedro Valentim, da Família de Rua, movimento que organiza há mais de 10 anos o Duelo de MCs no Viaduto Santa Tereza, considera que o programa parece ser positivo, mas se preocupa caso ele venha a incentivar a privatização dos lugares públicos.

"Assim como me preocupa se esse projeto reforçar a perseguição ao ‘pixo’. Com uma visão que insiste na separação entre grafite e pichação, uma coisa pode ser colocada no lugar de arte e outra no lugar de crime", observa Valentim, em alusão à declarações de Kalil, que já se posicionou contra os pichadores.

Sobre a secretaria, o MC avalia que é fundamental sua recriação. No entanto, levanta novamente a questão do diálogo. "Apesar das antigas gestões da PBH terem contado com pessoas competentes e dispostas, a atuação delas foi muito aquém do que poderia ter sido. Qualquer reforma ou reformulação vai funcionar se for feita em conversa constante com a cidade, entendendo as necessidades do setor", complementa.

Reforma aguarda votação na Câmara

De acordo com a Fundação Municipal de Cultura (FMC), a reforma administrativa, assim como a recriação da Secretaria Municipal de Cultura, devem ser iniciadas a partir da aprovação da medida na Câmara dos Vereadores, ainda sem data. A instituição informou que o nome para assumir o cargo de secretário será escolhido pelo prefeito, mas não revelou se já existem candidatos. Na FMC, quem responde interinamente pela presidência é Simone Araújo.

Editado por: Joana Tavares
Tags: cultura
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