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VIOLÊNCIA

Artigo | Hoje é o Jacarezinho, ontem foi o Alemão, antes foi a Maré. E amanhã?

Vivemos um ciclo interminável em que as forças de seguranças abandonam a inteligência e optam pelo confronto

17.ago.2017 às 16h26
Rio de Janeiro (RJ)
Gilberto Palmares
Em 2012, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar ocupou a Favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio

Em 2012, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar ocupou a Favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio - Agência Brasil

Os relatos não param de chegar: é a força bruta invadindo a favela como um campo inimigo. São cinco blindados. São tiros incontáveis para todos os lados, sem direção. Casas, comércio, escolas atingidas. As crianças que estavam em uma festa na comunidade correndo em desespero em busca de abrigo. Os pais sem saber o paradeiro dos filhos em meio à guerra que irrompe no Jacarezinho.

Na TV, as imagens de outros locais onde os confrontos são rotina. Mais de 630 pessoas vítimas de balas perdidas somente este ano no Rio de Janeiro. Isso mesmo: 600! O número de policiais mortos é, da mesma forma, assustador: são quase 100.

As Forças Armadas estão nas ruas, com espetáculos pontuais a cada dia em um ponto do Estado, no entanto, a sensação de insegurança só aumenta.

A cada voz que se ergue criticando a violência da polícia nas comunidades, surgem inúmeras acusando de proteção aos bandidos. Talvez fosse a hora de abrir mão desta polêmica sem fim e perceber que todos que vivem no Rio de Janeiro só perdem com a politica de segurança adotada.

As comunidades são sim as mais afetadas. Quem mora em uma delas sabe bem disso. Hoje é o Jacarezinho, ontem foi o Alemão, antes foi a Maré. E amanhã? Vivemos um ciclo interminável em que as forças de seguranças abandonam a inteligência e optam pelo confronto, pelas grandes operações midiáticas que alimentam os programas policiais, que garantem manchetes na imprensa, mas que não constroem um futuro melhor.

O Rio de Janeiro vem substituindo a pacificação pela guerrilha. Desta forma, não haverá torres blindadas, caveirões, fuzis que nos devolvam a paz. Defender as comunidades não é defender o crime. Levantar a voz para exigir uma política de segurança de respeito à população é dever de todos nós. Mas é preciso ter coragem de realizar o debate e buscar saídas. É isso que estamos fazendo porque o caminho que estamos seguindo, certamente não é o que nos levará à paz que tanto precisamos e merecemos.

*Gilberto Palmares é deputado Estadual, líder do PT na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)

Editado por: Vivian Virissimo
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