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Papo Esportivo

Cadê o respeito com o futebol feminino?

É preciso falar a verdade: futebol feminino nunca foi bem aceito por aqui, seja por machismo, preconceito ou má vontade

09.out.2017 às 18h40
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h18
Rio de Janeiro (RJ)
Luiz Ferreira
Emily Lima foi demitida depois de apenas treze partidas, apesar de todos os protestos das jogadoras

Emily Lima foi demitida depois de apenas treze partidas, apesar de todos os protestos das jogadoras - Rafael Ribeiro/ CBF

Acredito que todos tenham acompanhado o que aconteceu com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino nesses últimos dias. Emily Lima foi demitida do comando técnico da equipe depois de apenas treze partidas (sete vitórias, um empate e cinco derrotas), apesar de todos os protestos das jogadoras. O escolhido pela CBF (pasmem) foi Oswaldo Alvarez, o Vadão, técnico da Seleção nos Jogos Olímpicos, e demitido logo depois das competições no Rio de Janeiro. Diante desse cenário que beira o surrealismo, Emily Lima se posicionou e acusou o Coordenador de Futebol Feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, de nunca ter apoiado seu trabalho e de ter tramado a sua demissão quando voltava para o país depois de amistosos contra a Austrália. Ao mesmo tempo, Cristiane, Fran e Rosane usaram as redes sociais para comunicar a sua insatisfação e a aposentadoria da Seleção Brasileira. 

Todo esse processo se arrasta há muito tempo. É preciso falar a verdade e aceitar que o futebol feminino nunca foi bem aceito por aqui. Seja por machismo, preconceito ou má vontade, a modalidade ainda encontra dificuldades enormes para se firmar por aqui. E não é por falta de adeptos. As meninas que sonham em se tornar a nova Marta, a nova Sissi ou a nova Formiga aparecem aos montes nos campinhos de terra espalhados pelo Brasil. A CBF tenta impor um modelo completamente ultrapassado depois de demitir uma treinadora que organizou todo o calendário de 2017 da Seleção Feminina enquanto o seu coordenador (que deveria ser o responsável por isso) fazia Deus sabe o quê nos bastidores. 

Mas, se a CBF e os clubes não têm boa vontade, o mesmo também pode se falar da imprensa esportiva. Certa vez, uma amiga minha perguntou a um ex-jogador de um clube muito famoso no Brasil o que faltava para o futebol feminino decolar. E ele respondeu sem delongas: “Títulos!”. Mas como exigir resultados se você não dá condições e trabalho? Como exigir vitórias se você trata tudo como um fardo pesado e só dá atenção nas competições importantes? E como tornar a modalidade atraente para o público se a imprensa ainda trata o futebol feminino como nota de rodapé nos principais jornais? Tá puxado viu? 

Mais do que nunca, é preciso ter respeito com as nossas meninas e com quem trabalha dia e noite para colocá-las em campo apesar de todas as dificuldades. Olhar o futebol feminino com mais cuidado, mais atenção e mais boa vontade é uma tarefa imprescindível e urgente. Antes que o respeito acabe de vez e voltemos à estaca zero aqui no Brasil. 

 Grande abraço e #RespeitoPeloFutebolFeminino. 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: futebol femininoradioagência
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