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CRISE

Servidores estaduais aposentados sofrem com atrasos de pagamento no Rio

Mais de 207 mil servidores ainda não têm previsão de receber o pagamento dos meses de maio e junho, além do 13º salário

13.jul.2017 às 18h39
Updated On 01.fev.2020 às 18h39
Rio de Janeiro (RJ)
Mariana Pitasse
Os atrasos têm abalado a vida dos servidores, principalmente, dos aposentados e pensionistas que estão entre as últimas categorias a receber

Os atrasos têm abalado a vida dos servidores, principalmente, dos aposentados e pensionistas que estão entre as últimas categorias a receber - Os atrasos têm abalado a vida dos servidores, principalmente, dos aposentados e pensionistas que estão entre as últimas categorias a receber

Com quase dois meses de atraso, o governo do Estado do Rio acabou de pagar o salário de abril dos servidores nessa quarta-feira (12).  Enquanto isso, mais de 207 mil servidores ainda não têm previsão de receber o pagamento dos meses de maio e junho, além do 13º salário, segundo a Secretaria de Fazenda (Sefaz). Os seguidos atrasos têm abalado a vida dos servidores estaduais, principalmente, dos aposentados e pensionistas, que estão entre as últimas categorias a receber depósitos do governo todos os meses.

De acordo com depoimentos de servidores, a maioria está inadimplente, alguns com ameaças de corte de água, luz e até despejo. Elza Maria Braz, 55 anos, faz parte do grupo de aposentados que passa por necessidades. Ela teve que sair de seu apartamento alugado para morar em um pensionato, onde também não está conseguindo pagar mensalidade.

“Me aposentei em 2015, depois de 35 anos de trabalho e tenho que passar por essa situação humilhante. Devo no banco, no cartão de crédito e no aluguel. Não tenho dinheiro para comprar arroz e feijão e perdi meu plano de saúde. Sobrevivo graças a ajuda de amigos, mas estou no meu limite”, afirma a ex-funcionária da Sefaz.

A mãe de Elza tem 91 anos e também é servidora aposentada. Hoje mora em um asilo, que também está com as mensalidades atrasadas. “Não é mero aborrecimento, nossas vidas estão se acabando. Não sabemos como vai ser o dia de amanhã, não há luz no fim do túnel. Estamos pagando a conta do Cabral e do Pezão”, complementa.

A enfermeira aposentada Maristela Farias, 56 anos, consegue deixar as contas em dia porque seu companheiro “segura as pontas”, mas também tem sua vida abalada. “Não consegui visitar minha mãe, que mora no Rio Grande do Sul, como fazia todos os anos. Ela ficou doente e eu só pude me despedir dela, um dia antes de falecer, porque amigos fizeram vaquinha e pagaram minha passagem”, afirma.

Segundo Maristela, o descaso do governador Pezão está deixando os aposentados doentes. “Nós temos limites, se não pagamos a conta de luz ela é cortada, mas o Estado não tem esse limite. Pode atrasar nossos salários o quanto quiser. Quando vamos para a rua reclamar do descaso do governo somos chamados de vândalos. Mas precisamos nos manifestar, temos que nos mobilizar e extravasar essa angústia para não morrer”, conclui.

Editado por: Vivian Virissimo
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