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Democracia

Em vitória histórica, chavismo conquista 54% dos votos em eleições regionais

Votação foi marcada pela alta participação: mais de 61% dos eleitores venezuelanos foram às urnas

16.out.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Caracas (Venezuela)
Fania Rodrigues
O Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), ao qual pertence o presidente Nicolás Maduro, ganhou em 18 dos 23 estados

O Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), ao qual pertence o presidente Nicolás Maduro, ganhou em 18 dos 23 estados - AVN

Vitória histórica do chavismo nas eleições regionais de 15 de outubro. O Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), ao qual pertence o presidente Nicolás Maduro, ganhou em 18 dos 23 estados, ou seja, 75% dos governos locais. O Conselho Eleitoral informou que 61% dos eleitores foi às urnas. A cifra é maior que a da última eleição regional de 2012, quando a participação foi de 53%. Na Venezuela o voto não é obrigatório, mas a participação eleitoral sempre fica acima da média mundial.

O PSUV conquistou 54% dos votos totais em todo país, enquanto a oposição obteve 45%, segundo informou o presidente Nicolás Maduro logo depois de receber os resultados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Em seu pronunciamento Maduro fez um chamado à paz na Venezuela.

"O chavismo está mais vivo do nunca. Vencemos uma batalha em um momento muito difícil. O mundo deve ouvir, porque Venezuela mandou um recado. Desde já estendo minha mão a todos os venezuelanos para alcançar a paz. Meu chamado é pela paz, porque creio que é o único caminho para recuperar a prosperidade econômica e a estabilidade social", disse o presidente venezuelano.

Os candidatos dos partidos da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão que reúne os partidos opositores, ganharam em cinco estados, aumentando o número de governadores, que no mandato anterior foram três. 

A principal derrota da oposição nestas eleições foi no estado de Miranda, bastião dos partidos de direita. A vitória foi conquistada pelo jovem candidato do PSUV, Héctor Rodríguez. Miranda é governada há oito anos por Henrique Capriles, candidato à Presidência da República contra o ex-presidente Hugo Chávez, em 2012, e contra o presidente Maduro, em 2013.

Segundo o analista político Miguel Ángel Perez Pirela, filósofo e cientista político venezuelano, a população desse estado sente-se traída. “Os venezuelanos deram voto de confiança na oposição, quando elegeram a maioria opositora para Assembleia Nacional da Venezuela. E o que esses partidos fizeram? Convocaram protestos violentos, queimaram pessoas vivas, trancaram ruas durante quatro meses. O estado de Miranda foi a mais afetado, ficou praticamente sitiado”, relata Pirela.

Para a deputada constituinte, Tania Díaz esse rechaço ao partido Primeiro Justiça, de Henrique Capriles e do candidato derrotado Carlos Ocariz, foi um voto castigo devido aos altos índices de violência no estado.

“Miranda ocupa o primeiro lugar no índice dos estados mais violentos do Venezuela. Acumula 18% dos homicídios e 58% dos sequestros do país. É um estado que tem servido de refúgio para os paramilitares que são usados pela extrema direita,  para ativar os planos desestabilizadores contra a Venezuela”, destaca.

No discurso da vitória, no domingo à noite, o candidato Hector Rodríguez disse que vai governar para todos e pediu respeito à população que votou pelos opositores. “Vamos comemorar nossa vitória, mas de forma respeitosa. Hoje não teve eleitor derrotado porque nós vamos governar para todos. Convoco os prefeitos opositores, vamos trabalhar juntos”, disse o governador eleito.

Contradição da oposição

Durante o processo eleitoral, no domingo, um dos porta-vozes da MUD, Jesús “Chuo” Torrealba, disse que os partidos opositores estavam satisfeitos. Em entrevista coletiva ele afirmou que a eleição avançou sem grandes problemas. “O processo eleitoral tem sido 98% satisfatório em todo o país, até o momento”, disse.

O opositor destacou ainda que o clima é pacífico em todo país. “De modo geral, não existe hostilidade. Os atores políticos estão presentes nas ruas, mas sem hostilidade. É importante dizer isso porque a única maneira de que o dia de hoje seja um dia vitorioso é que a participação seja de todos", ressaltou Torrealba.

No entanto, minutos antes de que o CNE divulgasse os resultados, o discurso da MUD mudou. O coordenador do comando de campanha da MUD, Gerardo Blyde,  disse que os resultados do CNE não correspondiam com a informação que eles haviam recebido de seus seguidores nas diferentes regiões e por isso não reconheceriam os resultados. “Não reconhecemos os resultados divulgados por Tibisay Lucena (presidenta do CNE)”, afirmou Gerardo Blyde em um pronunciamento feito à imprensa.

Já o coordenador de campanha do PSUV, Jorge Rodríguez, pediu que a oposição reconhecesse os resultados, pois segundo ele, os fiscais dos partidos opositores participaram de todo o processo de apuração e auditoria do CNE. “Participaram e validaram o processo”, ressaltou.

Rodríguez disse ainda que o PSUV vai se reunir com os porta-vozes dos partidos opositores. “Vamos realizar, nas próximas horas, uma reunião como alguns porta-vozes da oposição venezuelana para pedir a todas e todos que reconheçam os resultados. Se o povo está dando uma lição de civismo e participação, de democracia verdadeira, os dirigentes da direita e os nossos devem respeitar os resultados”, afirmou em uma entrevista coletiva na noite de domingo.

Estados fronteiriços

Se por um lado o chavismo ganhou no quintal opositor, por outro perdeu em dois estados importantes: Zúlia, um estado petroleiro, que atualmente é governado por um chavista, elegeu o único candidato do partido Primeiro Justiça no país, e o estado de Táchira, que também tinha um governador chavista, agora será administrado pelo Ação Democrática, um representante da velha direita venezuelana. Os dois estados fazem fronteira com a Colômbia, onde ocorrem intensos confrontos com o paramilitarismo colombiano. No passado, os paramilitares participaram de tentativas de golpe de Estado contra o então presidente Hugo Chávez. Portanto, é um tema que preocupa o chavismo.

Editado por: Mauro Ramos
Tags: chavismodemocraciaeleiçõesvenezuela
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