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PAZ

Governo e oposição não chegaram a um acordo na Venezuela, diz mediador internacional

Presidente da República Dominicana explica o que aconteceu nos últimos dias e que não levou ao desfecho das negociações

07.fev.2018 às 16h25
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
Caracas (Venezuela)
Fania Rodrigues
Danilo Medido, presidente dominicano, foi um dos mediadores do diálogo entre governo e oposição venezuelanos

Danilo Medido, presidente dominicano, foi um dos mediadores do diálogo entre governo e oposição venezuelanos - Foto: Telesur/Madelein García

Estavam todos os representantes do governo venezuelano reunidos na República Dominicana, "prontos para assinar um acordo definitivo de convivência e paz com a oposição", conforme afirmou o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, chefe da comitiva governamental. Porém, diferente do esperado, nenhum documento foi assinado esta semana.

Na última jornada de negociações, na sexta-feira (2), as duas delegações haviam definido que voltariam à República Dominicana somente para assinar o acordo final. Portanto, quando as partes anunciaram a viagem, a expectativa aumentou no país e na comunidade internacional. Foi nesse clima que o ministro venezuelano Jorge Rodrígues disse, na tarde de terça-feira, ao chegar na República Dominicana, que depois de estar "até altas horas da noite [de segunda] dialogando com a oposição, chegamos a 100% de acordo. Hoje teremos firma em prol da paz da Venezuela".

No entanto, pouco tempo depois, o líder da comitiva opositora, o deputado Julio Borges, do partido Primeiro Justiça, declarou que "não há acordo". "Ainda falta definir alguns pontos que ficaram em aberto na semana passada", disse o dirigente à imprensa, já na ilha caribenha.

A razão da contradição entre o ministro e o deputado foi revelada pelo presidente da República Dominicana, Danilo Medina, em uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (7), em seu país.

Medina disse que as partes haviam chegado a um acordo, ainda que em temas polêmicos. "Uma das principais críticas da oposição era sobre a data da eleições. O governo queria que fosse no dia 8 de março; a oposição 10 de julho. [As partes] foram cedendo e chegaram a um consenso de que seria no dia 22 de abril", relatou o presidente dominicano.

Mesmo depois de chegarem à definição, "a oposição não entendeu que era obrigada a assinar esse acordo ontem [terça] e pediu tempo para ver o documento que havia sido trabalhado entre as partes", disse Medina.

O governo venezuelano, contudo, entendeu que esse era o prazo limite para a assinatura do documento final. "A delegação do governo não pode ficar [na República Dominicana] para esperar a reunião da oposição, pois tinham eventos políticos a serem realizados na Venezuela. Se retiraram na noite de terça-feira”, contou o mandatário caribenho.

Rompimento

Depois disso, os opositores entregaram outro documento, uma nova proposta de acordo, ao presidente dominicano, que remeterá o texto para o governo da Venezuela. Porém, a notícia de um novo documento não foi bem recebida pela outra parte da negociação. "Em consulta ao governo venezuelano, o presidente Nicolás Maduro disse que só firmará o documento de ontem [original], que se havia trabalhado entre as partes. De qualquer maneira, nós enviaremos ao governo o documento que a oposição nos entregou. Mas não devemos esperar uma resposta".

Segundo o ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, também mediador da negociação, o acordo final original foi redigido por ele e Danilo Medina, em conjunto com os chanceleres dos países mediadores, entre eles Bolívia, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, México e Chile.

Apesar da atitude da oposição e de sua mudança de postura, Danilo Medina disse que o presidente venezuelano está disposto a cumprir tudo o que foi discutido e acordado previamente com os opositores.

"O presidente Maduro expressou seu desejo de seguir dialogando, inclusive, me disse que está disposto a honrar todos os pontos acordados pelo governo até a terça-feira, ainda que sem a assinatura da oposição", revelou Medina.

Por sua parte, a oposição também teria manifestado desejo de seguir dialogando, conforme contou o mandatário da República Dominicana. Entretanto, a partir de agora, o diálogo entre a oposição e o governo venezuelano entra um “processo indefinido”, sugere Medina.

Em declarações feitas na tarde desta quarta, Maduro disse que continua acreditando na negociação. "O diálogo é o único caminho para a paz. Estou disposto a seguir conversando com a oposição, quando rompam as amarras com o império”, afirmou o mandatário venezuelano. O presidente confirmou que o governo venezuelano vai cumprir sua parte em todos os pontos acordados com a oposição. "Quero dizer que tenho aqui o acordo. Pedi ao ministro Jorge Rodríguez que o publique de forma imediata. Vou assinar e vamos cumprir os pontos estabelecidos", disse Maduro durante o evento de lançamento do novo partido Somos Venezuela

 

Matéria atualizada às 21h18 (hora de Brasília)

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: acordos de pazvenezuela
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