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Privatização

Desmonte da Petrobras pode afetar economia paranaense; empresa responde por 7% do PIB

Petrobras tem forte influência na economia paranaense e gera mais de R$ 2 bilhões por ano em ICMS aos cofres do estado

17.out.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Curitiba (PR)
Davi Macedo
A Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, repassou R$ 20 milhões em impostos municipais em 2015 - cerca de 50% de toda a arrecadação da cidade

A Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, repassou R$ 20 milhões em impostos municipais em 2015 - cerca de 50% de toda a arrecadação da cidade - Nizaor Jr.

A Petrobras atua no Paraná com praticamente toda a cadeia de produção de petróleo. Da extração ao escoamento, passando pelo refino e até mesmo na fabricação de fertilizantes nitrogenados. A estatal petrolífera possui cinco unidades industriais em território paranaense e gera 16 mil empregos, sendo 5,3 mil diretos e 10,7 mil indiretos.

A empresa repete sua importância estratégica nacional e internacional também no âmbito estadual. A Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), maior fábrica da Petrobras por aqui, é responsável por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do estado e por 7% do PIB total do Paraná, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes/2012). Em 2006 chegou a atingir 13% do PIB estadual.

A estatal lidera o ranking de empresas que mais arrecadam impostos para o estado, com repasses de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sempre acima da casa dos R$ 2 bilhões por ano.

Nos municípios onde têm as plantas industriais instaladas, a importância da Petrobras é ainda maior. Cidades inteiras dependem dos impostos e empregos gerados pela companhia. São os casos de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, e São Mateus do Sul, no Centro Sul do estado.

Papel estratégico 

Em 2014, a refinaria foi responsável por 81% de todo o ICMS gerado pelas indústrias instaladas em Araucária. Isso sem considerar os impostos da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e da BR Distribuidora, outras unidades da Petrobras presentes na cidade.

A estatal também tem participação vital para São Mateus do Sul. A Usina do Xisto, que produz petróleo a partir da mineração do folhelho pirobetuminoso (conhecido como xisto), repassou R$ 20 milhões em impostos municipais no ano de 2015 – cerca de 50% de toda a arrecadação da cidade. Com uma população aproximada de 40 mil habitantes, apenas a Petrobras emprega 4 mil pessoas na localidade.

Pela sua magnitude, a Petrobras exerce papel estratégico em âmbito nacional e internacional. Por isso sempre foi objeto de muita disputa política e desperta a cobiça do mercado. Ocorre que se a empresa não fosse estatal, jamais chegaria nos patamares alcançado.

O presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina, Mário Dal Zot, explica que a história da Petrobras é marcada por gestões desenvolvimentista, tanto na esfera econômica quanto na social. “A estatal investiu maciçamente em pesquisas e acreditou no potencial da cadeia do petróleo nacional. Se fosse uma empresa privada, voltada exclusivamente ao lucro, nunca seria o que é hoje”.

Para o petroleiro, há um potencial para chegar muito mais longe, “mas para isso é preciso mantê-la sobre o controle do Estado e barrar o processo de privatização velado que vem sofrendo, com a venda cotidiana de importantes ativos de patrimônio para a iniciativa privada”, garante.

Relato

A estatal Ultrafértil, localizada em Araucária, pertencia a Petrobras até 1993, quando foi privatizada para um grupo de empresas nacionais. Atualmente, rebatizada como Fafen-PR, a unidade está novamente sob controle da Petrobras, mas ameaçada de privatização. Sérgio Luiz Monteiro trabalha na operação da fábrica desde 1989, e sentiu na pele as mudanças da gestão estatal para a privada:

“Em 1993, logo depois que privatizou tudo, mudou todo o conceito da empresa. Se antes a empresa trabalhava preventivamente, antecipava os acidentes, tinha um cuidado maior com os equipamentos, depois passa para um processo de sucateamento. Em cinco anos a fábrica reduz a metade do quadro do número de trabalhadores. Isso gera um risco e começa a acontecer acidentes, desgastar equipamentos, colocando em risco toda a sociedade em volta da empresa e todos os trabalhadores da fábrica”.

Editado por: Ednubia Ghisi
Tags: petrobraspetróleo

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