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PETRÓLEO

Abandono do Comperj será discutido durante Caravana Lula pelo Rio

Pensado como maior empreendimento da história da Petrobras, o Complexo Petroquímico teve suas obras paralisadas em 2014

01.dez.2017 às 13h01
Rio de Janeiro (RJ)
Mariana Pitasse
Complexo Petroquímico que abrigava mais de 30 mil trabalhadores, hoje tem apenas 600 funcionários

Complexo Petroquímico que abrigava mais de 30 mil trabalhadores, hoje tem apenas 600 funcionários - Divulgação

Pensado como o maior empreendimento da história da Petrobras, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) teve suas obras paralisadas pela estatal desde 2014, com cerca de 85% do projeto concluído e mais de R$ 54 bilhões investidos. Para denunciar o abandono que a estrutura se encontra e o impacto disso para a população do Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula vai fazer um ato no Comperj na próxima quinta-feira (7), como parte da programação de sua caravana pelo estado.  

A Petrobras optou por parar a construção do complexo a partir da repercussão das investigações da Operação Lava Jato. Para o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, deixar o Comperj de lado é uma das escolhas da nova gestão que tem por objetivo reduzir o tamanho e a relevância da estatal.  

“Isso é para demonstrar para a sociedade que a Petrobras é corrupta, é ineficiente e, portanto, tem que ser vendida. Eles querem dizer que o Partido dos Trabalhadores (PT) acabou com a Petrobras e que é melhor se desfazer dela, sem medir as implicações disso para a população. A Petrobras foi criada para desenvolver o Estado brasileiro e hoje não tem mais esse objetivo”, afirma.    

O Complexo Petroquímico que abrigava mais de 30 mil trabalhadores, hoje tem apenas 600, empregados na manutenção do espaço. Em janeiro deste ano, após anunciar que as obras do Comperj seriam retomadas, a Petrobras abriu concorrência no valor de R$ 2 bilhões e convidou 30 empresas para participarem dela, todas estrangeiras. Em julho, uma parceria com a chinesa CNPC foi confirmada pela estatal. A informação que circula na imprensa é de que a estrangeira terá uma participação minoritária no Comperj.  

“Escutamos falar que um grupo chinês quer não só terminar as obras, mas comprar o Comperj. Os chineses já estão se apropriando do pré-sal, se comprarem o Comperj terão também acesso ao escoamento do gás do pré-sal, vão tomar conta de tudo. É super estratégico para eles”, acrescenta José Maria.  

A Petrobras disse em nota que apenas foi assinado um “memorando de entendimentos para iniciar negociações com o objetivo de fazer uma parceria estratégica”, mas não deu mais detalhes sobre a parceria.  

Retomada do Comperj pode ser uma saída para crise no Rio 

Quando o Comperj foi planejado, a ideia era colocar o Brasil em condições de igualdade para concorrer no mercado internacional, com gás e produtos petroquímicos, e também abastecer o mercado nacional. De acordo com o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), Cloviomar Cararine, mesmo que haja uma redução do consumo mundial por conta da crise econômica, o Brasil ainda é dependente da importação de diversos derivados do petróleo. Dessa maneira o Comperj é importante para suprir esse mercado.  

“A refinaria é a parte industrial do petróleo, a que gera maior renda. Como o país não tem refinarias suficientes funcionando, está aumentando a exportação de petróleo cru. A refinaria é sinônimo de renda e emprego qualificado, sem falar na geração de conhecimento e tecnologia”, explica.  

Para ele, retomar o investimento no Comperj seria uma das saídas para a crise econômica no estado do Rio. “Quando uma indústria é alocada gera receita tributária, através de ICMS e outros impostos. Somado a isso, tem a geração de empregos, diretos e indiretos, que afetam várias cidades no entorno. Essa é uma das possíveis saídas para crise no estado do Rio”, acrescenta.  

 

Editado por: Vivian Virisssimo
Tags: petrobrasrio de janeiro
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