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Transporte

80% das estações de metrô inauguradas pelo PSDB em SP foram em anos eleitorais

Em sua última semana no governo do Estado, Alckmin decide inaugurar 6 estações, mesmo inacabadas

05.abr.2018 às 14h32
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
São Paulo (SP)
Júlia Dolce
Governador Geraldo Alckmin e Prefeito João Doria inauguram Estação Oscar Freire, ainda incompleta, dias antes de deixarem seus mandatos

Governador Geraldo Alckmin e Prefeito João Doria inauguram Estação Oscar Freire, ainda incompleta, dias antes de deixarem seus mandatos - Governo do Estado de São Paulo

Nas últimas décadas em que o estado de São Paulo foi governado pelo Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), 80,5%, ou 29, das 36 estações de metrô foram inauguradas em anos de eleição estadual. Só nesta semana, última do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no mandato, diante de seu anúncio como candidato às eleições presidenciais deste ano, estão sendo inauguradas seis estações. Para o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a decisão de acelerar as inaugurações pode ser um risco para os funcionários e usuários do transporte.

Na opinião de Narciso Soares, integrante da Executiva do Sindicato dos Metroviários, e operador dos trens do metrô paulista desde 2005, a pressa para as inaugurações faz parte da campanha presidencial de Alckmin, diante de anos de atrasos nas obras do metrô.

"Estão fazendo um evento eleitoral das inaugurações. Mas essas estações já têm um atraso gigantesco. São algo que a população já está esperando há muito tempo, e agora ele inaugura sem condições adequadas. Eles não têm preocupação em ampliar a malha metroviária com frequência, e no máximo, em ano eleitoral, começam a tocar a sobras que vinham caminhando", afirmou.

O primeiro evento da maratona do governador nesta semana foi a inauguração parcial de uma das entradas da estação Oscar Freire (linha 4-amarela), inicialmente prevista para 2012, que ocorreu na tarde de ontem (4). Nesta quinta-feira (5), será inaugurada a estação Moema (linha 5-Lilás), parte da linha que estava prevista para ser completada em 2012. Na sexta-feira (6) serão inauguradas quatro estações da linha 15-Prata do monotrilho: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União.

Soares destaca que parte das estações da Linha 5-Lilás sofreram alagamentos e infiltrações graves com a chuva da última semana, o que poderia prejudicar o funcionamento completo da linha. O metroviário aponta também problemas elétricos e falta de funcionários como potenciais causas de acidentes para a população.

"A confirmação dessas inaugurações são bem recentes. Foi de supetão, até porque o processo não está condizente com o planejamento de funcionários. Em alguns casos faltam operadores de trem para operar a quantidade de trens necessária. Na prática, traz riscos porque trabalhamos em um ritmo acelerado, sem intervalo. Isso está acontecendo sistematicamente", denunciou.

Privatização

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-Secretário de Transportes na prefeitura de Luiza Erundina (1989-1993), os atrasos nas inaugurações de estações de metrô de São Paulo vêm sendo causados, principalmente, pelo processo de privatização iniciado por Alckmin.

"O metrô de São Paulo é escandalosamente atrasado, mais do que insuficiente, e com uma extensão ridícula em relação ao tamanho da cidade. É importante destacar a demora na execução das obras de metrô em geral, através inclusive das parcerias público-privadas. Isso significa que elas estão mal resolvidas, e que as configurações precisam ser inteiramente revistas", apontou.

No dia 19 de janeiro deste ano, o Grupo CCR, um dos principais financiadores das campanhas passadas de Alckmin, venceu o leilão de concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô paulista. Até então, apenas a linha 4-Amarela havia sido privatizada na cidade, também administrada pelo CCR, uma unificação das ações das empreiteiras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido. Na época, o consórcio foi recebido com protestos pelo Sindicato dos Metroviários.

De acordo com Narciso Soares, a corrupção por trás do processo de privatização das linhas vem paralisando as obras do metrô.

"Apesar de falarem que a privatização faz o processo ser mais rápido, a gente vê um atraso maior. A linha 5 teve sua construção parada por conta de denúncias de corrupção, colocada na justiça nas investigações dos cartéis. No caso da Linha 3, a Odebrecht tinha ganho a licitação e entregou no meio do processo dizendo que não tinha condições de continuar", afirmou.

Os motivos dados pelo governo do estado para os atrasos das estações vão desde à crise econômica até surpresas durante as obras, como a existência de um córrego no trajeto da Linha 15-Prata, não previsto no planejamento inicial. Para Gregori, as justificativas não são plausíveis.

"Nós somos capazes de fazer um projeto que leve em conta todas as questões técnicas e previsíveis, com as margens de previsibilidade. Fazer um metrô e não prever que no local da estação havia um córrego, é um erro grosseiro", afirmou.

Consultados por telefone e por e-mail, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, e a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos não responderam as denúncias até a publicação da reportagem.

Aeroporto

Já no último sábado (31), foram inauguradas as estações Cecap-Guarulhos e Aeroporto, da Linha 13-Jade, prometidas inicialmente por Alckmin para 2004, e posteriormente adiadas para a Copa de 2014. No entanto, a estação vem sendo amplamente criticada pela população, por deixar os passageiros em um terminal de ônibus distante do aeroporto. O projeto inicial da estação, que previa a construção da estação próxima ao check-in de Cumbica, foi revisto, e no local, está sendo construído um shopping.

Além disso, apesar de inaugurada por Alckmin antes de deixar o cargo, a operação comercial da Linha 13-Jade está prevista para se iniciar apenas a partir de junho, quando se encerra a etapa de testes. Por enquanto, a estação funciona apenas aos sábados e domingos, das 10h às 15h.

 

Editado por: Thalles Gomes
Tags: psdbradioagênciasindicato dos metroviarios
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