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Início Direitos Direitos Humanos

VIOLÊNCIA

Acampamento do MST é atacado a tiros no RN

50 famílias são surpreendidas e ameaçadas por homens encapuzados na cidade de Macaíba

26.fev.2018 às 18h42
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
Natal (RN)
Janaína Lima / Coletivo de Comunicação MST RN
Balas encontradas no acampamento Independência Camponesa

Balas encontradas no acampamento Independência Camponesa - Mandato de Natália Bonavides

Na noite do dia 23, por volta das 21h, as 50 famílias do Acampamento “Independência Camponesa” do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), localizado na Barragem de Tabatinga, no município de Macaíba (RN) foram surpreendidas com a chegada de quatro homens encapuzados, com roupas camufladas, atacando o acampamento com tiros contra os barracos e um carro, que servia de ambulância para o acampamento, atingindo os vidros e pneus, e também disparando para o alto, anunciando ameaças, as quais diziam que “as famílias tinham uma semana para sair do acampamento”.
O acampamento está localizado em uma área de conflito, entre as famílias que estão ocupando uma área pública, para que possam viver, trabalhar e produzir alimentos saudáveis para a região, e entre dois fazendeiros da região que a invadiram.  Importante situar que as famílias não estão sob nenhuma ordem judicial de reintegração de posse, como afirma o advogado popular Hélio Miguel.       
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) os conflitos no campo aumentaram de 1.217, em 2015, para 1.536, em 2016, e seguem crescendo no Brasil, representando 26% de aumento na ultima pesquisa, sendo a maior estatística de violência realizada pela entidade nos últimos 30 anos. Marcado pelo crescente número de despejos e assassinatos, a coleta de informações mostra que o conflito agrário torna-se cada vez mais presenta em nossa realidade.
O movimento e as famílias acampadas denunciam e reivindicam que o Poder Judiciário e o Ministério Público, cumpram com o seu dever constitucional de apurar os fatos, punam os responsáveis e assegurem as famílias, assim como o Governo Federal, através do INCRA, destine a área para as famílias acampadas que reivindicam o direito a terra e moradia.    

Confira a nota completa do MST-RN:       

O MST vem a público denunciar e convocar os órgãos competentes, organismos de defesa dos direitos humanos e a sociedade, para que se manifestem sobre mais uma ação de violência contra os povos do campo, dessa vez, cometida contra mais de 50 famílias do acampamento *Independência Camponesa*, localizado as margens da Barragem de Tabatinga, no município de Macaíba (RN).

Na noite do dia 23, por volta das 21h, as famílias foram surpreendidas com a chegada de quatro homens encapuzados, com roupas camufladas, atacando o acampamento com tiros contra os barracos e um carro – que servia de ambulância para o acampamento, atingindo os vidros e pneus, e também disparando para o alto, sob anúncio de ameaças, que as famílias tinham uma semana para sair do acampamento. Uma típica ação de violência do latifúndio do nosso país.

O acampamento está localizado em uma área de conflito, entre as famílias que estão ocupando uma área pública, que já foi desapropriada, e não cumpre nenhuma função social, com o objetivo que seja destinada a Reforma Agrária, para que possam viver, trabalhar e produzir alimentos saudáveis para a região; e dois fazendeiros da região que a invadiram. Ademais as famílias não estão sob nenhuma ordem judicial de reintegração de posse.

Os conflitos no campo vem de longa data no Brasil, presente em todo o território nacional, e os dados de violência, mostram que com a ruptura democrática, promovida pelo golpe que rasgou a Constituição Federal de 1988, promovido pela Rede Globo, o Congresso Nacional – com um forte bancada ruralista, e a conivência do Poder Judiciário, libera-se e aprofunda-se as forças mais reacionárias do latifúndio e do agronegócio.

Nesse sentindo, atribuímos o perduramento desse conflito e o aumento da violência do campo, ao governo golpista, que também violenta as milhares de famílias acampadas – sujeitando-as a permanecerem em baixo de lonas preta e ações de truculências como a ocorrida, quando o Estado brasileiro bloqueia a Reforma Agrária no Brasil, desmonta políticas públicas, e criminaliza a luta dos povos do campo.

Por isso, denunciamos e reivindicamos que o Poder Judiciário e Ministério Público, cumpram com o seu dever constitucional de apurar os fatos, punam os responsáveis e assegurarem as famílias, assim como o Governo Federal, através do INCRA, destine a área para as famílias acampadas.

O MST continuará organizando as famílias na luta por Reforma Agrária Popular, para que a terra seja democratizada, respeitando a natureza, e produza alimentos saudáveis para o povo do campo e da cidade.

Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

25 de Fevereiro de 2018
Movimento das/os Trabalhadoras/es Rurais Sem Terra – RN

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasil de fatomstreforma agráriaviolência

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