Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Novo Ministério

Criação da pasta da Segurança Pública não resolve problema, apontam especialistas

Fontes ouvidas pelo BdF acrescentam que país carece de políticas públicas estruturantes contra a violência

26.fev.2018 às 19h41
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Um dos articuladores do golpe de 2016, o atual titular do Ministério da Defesa, Raul Jungmann, irá assumir Ministério da Segurança Pública

Um dos articuladores do golpe de 2016, o atual titular do Ministério da Defesa, Raul Jungmann, irá assumir Ministério da Segurança Pública - Antonio Cruz/ Agência Brasil

A criação do Ministério da Segurança Pública, anunciada oficialmente pelo governo golpista de Michel Temer (MDB) nesta segunda-feira (26), foi criticada por especialistas que acompanham o tema no país.

A professora Cristiane Zackseski, do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança (Nevis) da Universidade de Brasília (UnB), considera que a iniciativa não traduz exatamente um avanço no combate à criminalidade por parte do Estado.

"Não há necessidade de um ministério nessa área. Nós temos é que colocar em curso uma política verdadeira de segurança pública que tenha por base uma melhor conjugação de forças nessa área", afirma.

Como exemplos de medidas consideradas mais efetivas para o controle da violência, ela cita, além da promoção de políticas sociais, a desmilitarização da polícia, o investimento em inteligência e a unificação das diferentes polícias, de forma a tornar mais eficiente o trabalho dos agentes.

A nova pasta deve aglutinar os comandos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Secretaria de Segurança Pública. Os quatro órgãos eram, até então, uma competência do Ministério da Justiça.

A novidade se dá em meio ao contexto de intervenção militar no Rio de Janeiro, iniciada na semana passada. O envio das tropas federais é defendido pelo governo como ação emergencial para frear a violência no estado. Somadas, a intervenção e a inauguração do Ministério são apontadas por opositores e especialistas como medida de caráter midiático.

Com forte apelo popular, as duas seriam, juntas, parte do plano de marketing de Temer, que tenta aumentar a popularidade para pleitear junto ao partido uma candidatura à Presidência da República.

Diante desse contexto, a novidade também encontra resistência entre quem atua na ponta do problema da violência. O tenente da Polícia Militar do Ceará Anderson Duarte, porta-voz da entidade Alip Brasil (Agentes da Lei contra a Proibição de Drogas), classificou a criação do Ministério como uma "medida populista".

"Quando tomamos conhecimento, sequer veio a esperança de mudanças. Apenas um grande ceticismo. Do ponto de vista da redução da violência, é uma medida inócua", disse.

A ONG Instituto Sou da Paz, que nos últimos anos defendeu a criação do ministério como ponto de uma agenda prioritária para a segurança, também acredita que, neste momento, a medida não deve surtir o efeito prometido, como afirma o diretor-executivo da entidade, Ivan Marques.

Ele aponta como problemas a falta de orçamento e a incapacidade de garantir as políticas necessárias à área, como a criação de uma escola nacional de formação para polícias e a padronização das estatísticas de segurança pública. Essa última é considerada essencial para a elaboração de estudos e diagnósticos mais precisos sobre a problemática da violência.

"Me parece que um ministério criado neste momento tende a esvaziar os trabalhos do Ministério da Justiça e começar uma estrutura sem muita musculatura", avalia.

Realocação

Para o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, a realocação de alguns dos órgãos que ficarão a cargo do novo ministério pode prejudicar as responsabilidades originais dessas subpastas do ponto de vista técnico.

Ele menciona, por exemplo, que o trato com o Judiciário, tradicionalmente a cargo do Ministério da Justiça, não pode ser divorciado da política penitenciária. Por conta disso, na maioria dos estados da Federação, essa competência é atribuída às Secretarias de Justiça, e não às de Segurança Pública.

"Alguns temas têm que ser tratados de forma inter-relacionada pra que realmente possam prosperar. A localização do tema penitenciário na Secretaria de Segurança Pública ou no Ministério da Segurança é uma excrescência, um completo desvirtuamento desse tema", critica.

Ministro

A nova pasta terá à frente o atual titular do Ministério da Defesa, Raul Jungmann. O general Joaquim Silva e Luna, atual secretário-executivo da Defesa, deverá assumir interinamente no lugar dele.

Filiado ao PPS, Jungmann foi um dos articuladores políticos do golpe que depôs a presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016, quando era deputado deputado federal e vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, então oposição ao governo petista.

Entre outras coisas, o novo ministro atuou também como um dos articuladores da suspensão da posse do ex-presidente Lula (PT) como ministro da Casa Civil, em 2016, quando Dilma quis nomeá-lo para o cargo.

Editado por: Camila Salmazio
Tags: políticas públicasradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Veneno na célula

Exposição a agrotóxicos aumenta riscos de danos no DNA, aponta estudo

Análise

IOF representa ‘grande derrota do governo Lula’ para Congresso que atua para proteger a elite, diz cientista político

acabou

Está decidido: STF define que plataformas devem ser responsabilizadas por conteúdos de usuários

DECISÃO DO CONGRESSO

Derrubada do IOF poupa ricos e pode acarretar cortes de gastos com mais pobres

SOMOS ALVO?

Países com programas nucleares para fins energéticos não correm risco de ataques, dizem analistas

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.