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Decreto

Intervenção militar não se justifica e é ineficiente, diz ex-chefe da Polícia Civil

Hélio Luz afirma que presença das Forças Armadas no Rio de Janeiro não ataca raiz do problema

16.fev.2018 às 15h10
Updated On 01.fev.2020 às 18h42
Brasília (DF)
Rafael Tatemoto
General assumirá comando das policias Militar e Civil até dezembro

General assumirá comando das policias Militar e Civil até dezembro - Fernando Frazão/Agência Brasil

Hélio Luz, chefe da Polícia Civil fluminense entre 1995 e 1997, considera “estranho” o decreto presidencial de Michel Temer que instituiu, nesta sexta-feira (16), intervenção federal na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, o estado já passou por momentos mais críticos na segurança pública e, além disso, o emprego das Forças Armadas já se mostrou ineficiente no longo prazo.

“O Rio de Janeiro não está na pior situação de criminalidade que já passou. Já passou por piores e já reverteu. De imediato, com ações mais determinadas. A longo prazo, se não houver planejamento, daqui a algum tempo acontece a mesma coisa. A UPP (Unidade de Polícia Pacificador) foi isso. Tudo planejado para quatro anos, nunca passou disso”, afirma.

O ex-delegado lembra que na década de 1990 havia um contexto mais grave no Rio. Em 1994, por exemplo, o estado chegou a registrar o sequestro de 140 pessoas. Para ele, após um primeiro momento, os problemas permanentes da segurança pública fluminense voltam mesmo com a presença do Exército.

“Já havia um plano de segurança que estava sendo posto em andamento. Se há intervenção, é porque o plano federal falhou. A intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro não é novidade: fizeram em 1992, no Morro do Alemão. Chegam lá, passam 15 dias ou um mês. Dá tudo certo. Quando eles saem, volta tudo ao normal. O problema é… a palavra certa é corrupção. O problema de envolvimento da Polícia com a criminalidade, depois de algum tempo, os interventores, mesmo das Forças Armadas, ficam permeados. Não há muito o que se esperar. Tem alguma coisa de pano de fundo nisso”, lamenta.

Diferentemente das ações militares citadas, a Intervenção decretada por Temer tem um caráter inédito: o general Walter Braga Netto substituirá o governador nas prerrogativas relativas à segurança pública, comandando diretamente as polícias Militar e Civil. Luz menciona o desvio de munição de um arsenal da Marinha e a relação entre um tenente do Exército com o Terceiro Comando como exemplos públicos da possibilidade de repetição da corrupção.

Ainda que indique a questão como possibilidade remota, o ex-chefe da Polícia Civil critica ainda a intervenção por conta da eventual instabilidade gerada em um ano eleitoral. A opinião é compartilhada pela deputada federal pelo estado, Jandira Feghalli (PC do B).

“Os responsáveis por isso são, em primeiro lugar, o governo federal. Não atuou de fato. Por que o Banco Central não utiliza mecanismos para detectar os comandantes do tráfico de armas e drogas? Eu entendo que a sociedade queira algo. Quantas vezes as Forças Armadas aqui já estiveram? Resolveu? Aí vem outra preocupação: o protagonismo dos militares na política. Pelos vários grupos da direita, eles tendem a ter um candidato mais fascistizador, ou até não ter eleição”, alerta.

O decreto presidencial tem validade até dezembro de 2018. Temer anunciou que, caso haja condições para a votação da alteração das regras da aposentadoria, ele será suspenso, já que em caso de intervenção é impossível modificar a Constituição.

Editado por: Camila Salmazio
Tags: exercito
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