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Petróleo

Preço da gasolina ultrapassa R$ 5,00 após novo reajuste anunciado pela Petrobras

Para especialistas, política de paridade com mercado internacional penaliza consumidores brasileiros

18.set.2018 às 17h50
São Paulo (SP)
Júlia Dolce
Após greve dos caminhoneiros, sindicalistas apontam que custos do diesel foram repassados ao povo brasileiro

Após greve dos caminhoneiros, sindicalistas apontam que custos do diesel foram repassados ao povo brasileiro - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde a última quinta-feira (13), os brasileiros têm pago em postos de gasolina valores que chegam a ultrapassar os R$5,00, após um novo reajuste, de 1,01%, do preço do litro do derivado, anunciado pela Petrobras no último dia (12). O anúncio aconteceu uma semana após a empresa reajustar o preço da gasolina nas refinarias.

A partir de outubro de 2016, com a entrada do então presidente Pedro Parente, a empresa deu início a uma política de preços dos derivados baseada no mercado internacional. Os combustíveis passaram a ser reajustados com base na variação do barril de petróleo e do dólar. Desde então, e principalmente a partir de julho de 2017, a empresa vinha realizando ajustes quase diários e, na opinião de especialistas, muito acima do valor que deveria ser pago pelo consumidor brasileiro. 

É o que afirma Gerson Castellano, Diretor de Comunicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Ele destaca que a paridade com o preço do barril internacional, somada ao fato de as refinarias brasileiras estarem trabalhando com apenas 75% de sua capacidade em grande parte dos estados brasileiros, tem sido prejudicial para os consumidores, que sofrem com aumentos abusivos. 

"Estamos equiparando os preços aos outros mercados com outras realidades, outros custos de extração, refino, mão de obra e distribuição. Hoje a Petrobras é totalmente integrada, então nossos custos com certeza são menores do que os custos internacionais.  03:52 Esse atrelamento faz com que a Petrobras hoje deixe de refinar e importe combustíveis. É algo absurdo. Enquanto não mudarmos essa política de atrelamento aos preços internacionais teremos grandes oscilações, porque cada vez que o dólar subir o preço vai subir. A nossa gasolina, o que chega na ponta, poderia ter um preço muito mais baixo do que tem hoje", afirmou. 

Na semana passada, a Petrobras anunciou que passará a adotar um novo mecanismo de proteção financeira, conhecido como hedge, que envolve a flexibilização da variação do preço do combustível, permitindo aumentar os intervalos de reajustes em até 15 dias. Em seu site, a empresa defende que a paridade com o mercado internacional é necessária uma vez que o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência.

Importação sufoca mercado nacional

Em 2017, foram importados mais de 200 milhões de barris de derivados de petróleo, um recorde da série histórica da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já um levantamento feito pela consultoria Air-Inc mostrou que, em fevereiro deste ano, o Brasil representava a segunda gasolina mais cara entre os 15 países que mais produzem petróleo no mundo. 

"As grandes importadoras estão ganhando muito com isso. Quem atravessa para fazer essa exportação de óleo também, porque vimos no último ano refinarias nossas operando com a carga em 50% apenas. A Petrobras tem tomado essa opção política de favorecer grandes importadoras. Uma opção que, para a sociedade, só traz prejuízos", afirmou. 

Para o especialista em Minas e Energias e ex-engenheiro da Petrobras, Paulo Cesar Ribeiro Lima, além de pagar mais por uma produção nacional de derivados, o consumidor brasileiro arca com outros custos abusivos. Ele destaca a Medida Provisória (MP) 838/2018, aprovada em 30 de maio deste ano, com o fim da greve dos caminhoneiros, que supostamente concede subsídio ao preço do diesel. No entanto, Lima denuncia que o povo brasileiro paga, por meio do orçamento da União, um valor desnecessário. 

"Essa medida provisória permitiu que a ANP estabelecesse o tal preço de referência, um preço do mercado internacional mais o frete, taxas portuárias, margem de lucro e risco. Antes, a Petrobras tinha liberdade para fixar os preços, e agora uma lei está impondo ao povo brasileiro pagar até R$0,30 para a Petrobras e para as importadoras essa subvenção. Uma subvenção que vem do orçamento público, de cortes em educação, saúde, políticas para mulheres, tributo que nós pagamos. Então há uma transferência do nosso dinheiro para a Petrobras e [para]as importadoras", afirmou. 

Segundo o engenheiro, o litro de diesel no mercado internacional está custando R$2,30, enquanto, no Brasil, após a MP, custa R$2,60. 11:54 "É uma lei que faz com que o povo brasileiro pague acima do mercado internacional", apontou. 

Medidas paliativas

Na opinião de Gerson Castellano, as medidas tomadas pelo governo para solucionar as demandas trazidas pelos caminhoneiros, que denunciavam justamente a oscilação e a alta no preço do diesel, foram paliativas. 

"O que a Petrobras fez agora para evitar novas greves e por questão eleitoral foi que, em vez de aumentar toda semana, ela aumenta todo mês, o dólar acumula e ela repassa o preço baseado em toda a situação cambial. O preço agora volta a ficar tão ou mais alto do que antes da greve, porque o que foi feito naquela época foi um paliativo para cessar a greve, apenas isso", completou. 

Desde junho de 2017, o preço da gasolina nas refinarias já acumulou alta de 69,62% – o diesel, 69,46%. Nesse período, a média da inflação ficou em torno de 5%, de acordo com dados divulgados pela FUP. 

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: gasolinapetrobraspreço da gasolinaradioagência
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