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Início Direitos Direitos Humanos

Violência

Famílias são despejadas violentamente pela Prefeitura de João Pessoa

Com uso de violência, arma de fogo e spray de pimenta mais de 150 famílias tiveram seus barracos destruídos.

03.ago.2018 às 16h02
João Pessoa (PB)
Heloisa De Sousa
Acampamento foi montado no Colinas do Sul na periferia de João Pessoa, depois da violência, dos barracos não sobraram nada.

Acampamento foi montado no Colinas do Sul na periferia de João Pessoa, depois da violência, dos barracos não sobraram nada. - Deyse Araújo

A luta pela moradia na cidade de João Pessoa sofreu mais um golpe na manhã desta sexta (03/08). A ocupação de sem tetos, localizada no bairro do Colinas do Sul, com mais de 150 famílias, foi despejada com truculência pela Guarda Municipal e agentes municipais, com uso de pistola, spray de pimenta e ausência de diálogo. O uso da violência não respeitou mulheres, idosos, crianças e até gestantes. A ausência de qualquer tipo de mandado judicial caracterizou o abuso de autoridade implementado pelos agentes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), da Prefeitura Municipal de João Pessoa.
“Eu tenho 6 filhos. Eles chegaram já derrubando tudo, quebrando tudo, levando tudo, sem respeitar ninguém, sem dizer nada, sem mostrar nenhuma ordem, nem nada e já saíram assim derrubando tudo aí, com crianças no meio, idoso, deficiente. Eu não tenho onde morar, vou construir de novo, no mesmo lugar.”, conta David, que está no acampamento e se prepara para resistir.

No dia da ocupação, as casas improvisadas foram construídas em mutirão.

As famílias que não encontraram outra saída para sobreviver a não ser lutar pela moradia, se juntaram e ocuparam a área que fica localizada no Bairro de Colinas do Sul. A ofensiva da Prefeitura foi imediata.
“Eles vieram aqui, não perguntou e nem pediu licença, não quis nem saber se tinha criança, se tinha doente, se tinha idoso, nada, já veio empurrando, derrubando os barracos da gente, isso é uma injustiça, cadê os direitos humanos? Aí tempo de eleição, vem aqui pedir voto. Bora levantar nossos barracos porque aqui não é invasão não, aqui é ocupação porque a gente precisa! Então os direitos humanos, imprensa tem que todo mundo vim aqui para ver também porque a gente não tem dinheiro, aí eles vêm aqui e derrubam, mas se a gente tivesse dinheiro, eles não derrubavam não. Isso é errado, isso é uma injustiça, viu!”, desabafou a jovem Valéria que sonha com o direito de ter um lar.

No despejo que ocorreu sem ordem judicial foi feito com agressão física e ameaças com arma de fogo. 

A indignação com a ação violenta foi unânime, já que as dificuldades enfrentadas com o aumento do desemprego e a carestia marcam dia-a-dia de quem tem que sobreviver e criar os filhos. As mulheres, idosas e jovens são a maioria delas.
“Aqui tem mais de 100 famílias, com criança, com bebê, grávida, tem pessoa deficiente, sem moradia e a gente se juntou em grupo para poder arrumar um canto para morar, porque é dessa forma que se tem alguma moradia, porque se não fizer assim nós não conseguimos nada, porque o povo que tá lá no poder se esquece dos pobres, os pobres estão aqui sofrendo, passando dificuldades, sem moradia, uns jogados para casa de família de um lado para outro,  e a gente quer é moradia para os pobres, que não têm aonde ficar”, explicou Irmã Netas uma das moradoras da ocupação.

A ocupação era acompanhada pelo Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD).

O dirigente do Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD), Gleyson Melo, explica como foi a ação da Prefeitura. “Uma ação ilegal, com uso de pistolas, que são armas letais, foi um abuso de autoridade, uso excessivo da força, houve xingamento, houve humilhação por parte dos agentes da Sedurb e mais uma vez, desde lá do Bairro das Indústrias essa é a resposta, que o movimento que luta por moradia, as famílias que estão querendo uma moradia recebem, neste momento, que é a criminalização, o despejo e uma ação violenta. Infelizmente essa é uma ação que está se tornando comum e rotineira aqui na cidade Joao Pessoa”, relatou.
A ocupação segue organizada e preparada para resistir. Como bem explicou todos que passaram pela desocupação violenta, não há outro caminho senão lutar pela moradia.
 

Editado por: Paula Adissi
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