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Precarização

Trabalhadores da Contax protestam contra abuso no ambiente de trabalho

Após a aprovação da reforma trabalhista, funcionários têm seus direitos violados, tendo acontecido até mesmo agressão

02.ago.2018 às 06h37
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
João Pessoa (PB)
Heloisa De Sousa
Protesto dos atendentes de telemarketing denuncia a precarização e o adoecimento a que estão submetidos os 1300 funcionários da Contax

Protesto dos atendentes de telemarketing denuncia a precarização e o adoecimento a que estão submetidos os 1300 funcionários da Contax - Redação

O trabalho de telemarketing é um setor extremamente precarizado. Sendo um ambiente marcado por relações de trabalho onde a cobrança pela produtividade é a regra. No entanto, após a regulamentação do que ocorria na prática, com a aprovação da reforma trabalhista, os trabalhadores da Contax têm sofrido toda sorte de violação de direitos no trabalho. Os atendentes do call center somam em torno de 1.300 funcionários, sendo a grande maioria composta por mulheres e jovens. O regime de trabalho é de 6 horas e 20 minutos, com uma folga semanal. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (Sinttel-PB), juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) paralisaram as atividades neste dia 1° de agosto por causa de uma série de abusos que ocorreram nas dependências da empresa, incluindo violência física entre supervisores e atendentes. Uma atendente que estava grávida foi arranhada por uma supervisora, o que levou o Sinttel, juntamente com os funcionários, a se mobilizar e parar as atividades durante toda a quarta (01/08). É o que nos explica Pollyanna Oliveira, 44 anos, que é atendente na empresa e também é delegada sindical. 

“Para denunciar os maus tratos, os abusos, a prática de violência física, as medida abusiva que a gestão pratica, as escalas pedagógicas desordenadas que a empresa também aplica, as pressões psicológicas, o adoecimento mental aos trabalhadores, e principalmente agora nos últimos dias, além de tudo isso que é praticado no nosso dia-a-dia, muita gente adoecendo psicologicamente, sofrendo de depressão, de ansiedade, transtorno de ansiedade, sistema nervoso abalado, vivendo a base de medicamento,  de psicotrópico. O último episódio que aconteceu na empresa foi que uma supervisora, agrediu fisicamente uma trabalhadora por conta de uma cadeira que a trabalhadora foi pegar na ilha dela”, cita Pollyanna.

Para o presidente do Sinttel-PB, Wallace Pereira, tudo o que poderia ter sido feito em termos de diálogo com a empresa já foi feito e a paralisação aconteceu por não haver mais possibilidade de diálogo. Como parte das atividades de denúncia também foi realizada uma reunião com o Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Carlos Eduardo, juntamente com o Sinttel e a CUT. Foram entregues as problemáticas enfrentadas pelos funcionários na empresa e solicitadas medidas urgentes que defendam os trabalhadores da série de violações que eles vêm sofrendo no dia-a-dia de trabalho.

Audiência realizada com o procurador-chefe do MPT, Carlos Eduardo. / Sinttel

“O Sinttel fez a intervenção e a gente se reuniu e resolveu parar as atividades para denunciar. A gente acionou o Ministério Público do Trabalho e o Procurador-Chefe marcou também no dia do protesto para nos ouvir e acolher as nossas denúncias, além de outras denúncias que já tem no Ministério Público. Essa que foi de grande relevância e chamou a atenção de todas as autoridades, chamou o Sinttel para ouvir o depoimento e apurar os fatos e tomar a medida. A prática é constante, os gestores são corruptos, são desumanos, a operação está adoecendo por conta disso, a tensão tá grande, a pessoa já vai trabalhar com medo de levar medida, e foco da empresa é justa causa, eles dão medida abusiva, sem motivo e sem justificativa plausível, sem conversar com o operador, sem explicar como é que funciona, porque o foco dele é dar justa causa para que o funcionário saia sem nenhum direito e fique com a carteira manchada, então a gente está combatendo isso aí, essa prática desumana e corrupta", desabafa Pollyanna Oliveira.

O acordo do negociado sobre o legislado, que vêm ocorrendo após a reforma trabalhista, têm prejudicado as rescisões dos funcionários, que logo que completam os meses de experiência são despedidos, além de serem dispensados por justa causa, sem qualquer justificativa, perdendo todos os direitos trabalhistas. O fato dos funcionários terem que recorrer à Justiça a partir de um advogado e o medo de terem que pagar as custas processuais, em caso de perda, afastam esses trabalhadores dos seus direitos e da Justiça do Trabalho.

Editado por: Paula Adissi/ Homero Baco
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