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Início Política

AMAZÔNIA

Educação, conflito agrário e infraestrutura: as prioridades de Haddad para o Pará

Petista propôs que universidades federais, criadas no interior do estado durante sua gestão no MEC, abriguem escolas

01.fev.2020 às 18h45
Belém (PA)
Lilian Campelo
Na avaliação do candidato, “sem infraestrutura o Pará fica impedido de se desenvolver”

Na avaliação do candidato, “sem infraestrutura o Pará fica impedido de se desenvolver” - Foto: Cláudio Kbene

Resolver o conflito fundiário, dar continuidade às obras de infraestrutura e investir em educação. Estas serão as principais políticas desenvolvidas no Pará, caso Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência da República, ganhe as eleições. As afirmações aconteceram durante coletiva com a imprensa na última sexta-feira (28) em Belém, capital paraense. Após o momento com a imprensa, o ex-ministro da educação se dirigiu para o Mercado de São Brás, para fazer comício para cerca de 5 mil pessoas.

Na coletiva de imprensa o petista destacou que uma de suas conquistas mais importantes para o estado, durante seu mandato como ministro da Educação (2005-2012), foi a interiorização do ensino superior. A medida possibilitou a criação de duas universidades federais, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), além da criação de 19 novos campi e 14 unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPA). A proposta de Haddad é que agora “essas unidades federais adotem as escolas do ensino médio”.

“Então a ideia é que cada unidade federal faça um termo de cooperação com algumas escolas do entorno com baixo desempenho (…) nós queremos que o ensino médio do Pará dê uma incrementada (…) é uma forma também de comprometer os governadores que, em geral, falam pouco de educação”, declarou.

Infraestrutura

A reativação de obras paradas é outra das principais propostas de governo do presidenciável. Na avaliação do candidato, “sem infraestrutura o Pará fica impedido de se desenvolver”. Ele citou que irá investir na renovação de rodovias que são estratégicas para o estado, como a BR-163, uma das principais rodovias de escoamento de grãos, e a Transamazônica.  Se eleito, o candidato pelo PT afirmou que a Lei Kandir também precisa ser revista.

“O Pará perde muito porque exporta muito minério e não recebe ICMS, isso penaliza o estado. Você vai cavando crateras na região, gerando um passivo ambiental enorme e você não tem uma contrapartida em termos de tributo. Resultado: o estado fica sem recurso pra investir”, criticou.

Conflito agrário

Por último Haddad afirmou que o conflito agrário não pode continuar no estado, que tem uma história marcada por massacres de camponeses, defensores dos povos da floresta e dos direitos humanos, e apresenta altos índices de violência. Em 2017, por exemplo, dez sem terras foram mortos na fazenda Santa Lúcia em Pau D’Arco, durante ação policial.

“Não vamos conviver com o conflito agrário nesse grau, tem terra abundante aqui. Nós temos um projeto importante para o meio ambiente e para fortalecer tanto a produção de alimentos, quanto para evitar o desmatamento. Nós não precisamos de terra nova desmatada para produzir mais, é só aumentar a produtividade da terra existente”.

Para isso será o candidato propõem a criação de um tributo progressivo para proprietário de terra improdutivas e para desmatadores. “A ideia toda é criar mecanismos de estimulo para resolver o conflito agrário”.

Ele destaca que a proposta é inovadora ao aumentar a cada ano o tributo para quem não produz ou desmata. Ja o proprietário que destina uma função social para a terra, seja ambiental ou na produção de alimentos, tem seu imposto diminuído. 

Participaram da coletiva Zé Geraldo, candidato ao senado; Paulo Rocha, candidato ao governo, e Sandra Batista, sua vice. Foto: Cláudio Kbene 

Possibilidades

A Praça Floriano Peixoto, que fica em frente ao Mercado de São Brás, estava tomada de pessoas que vieram apoiar a candidatura de Haddad. A militante do movimento negro, Nazaré Cruz, de 38 anos, relata que o candidato tem propostas que dialogam com a população negra. “É um projeto de inclusão social e racial, de distribuição de renda, de acesso a novas possibilidades”.

Possibilidades que fizeram que a família da estudante de pedagogia, Thamires Lima, 22 anos, pudessem ter o direito à moradia. “Se hoje em dia minha família tem um teto, é por causa do Lula”.

O ex-presidente a todo momento era lembrando nas falas de Haddad. “Prenderam o Lula, mas esqueceram de prender o povo”.

Já a comerciante Marjorie Calderaro, de 44 anos, veio de Oriximiná participar do comício. Para chegar na capital paraense, ela viajou de barco a noite toda, cerca de 10 horas, até Santarém, o município mais próximo. Depois, pegou um avião até Belém. Segundo ela, todo esse esforço vale a pena.

“O que a gente quer, e o que me motiva estar nessa luta é que eu quero aquele Brasil que o Lula ensinou pra gente que é possível incluir todo mundo, que o negro, o pobre, a mulher tenham oportunidades, que a gente volte a sonhar e a realizar os sonhos. É é isso que eu quero e é por isso que eu estou aqui”, crê.  

Ela relata que durante o governo do PT, Oriximiná foi incluída nas políticas públicas e passou a ter o direito à moradia respeitado, através do Programa Minha Casa Minha Vida. Calderaro também comemora a abertura do campus da UFOPA, em Santarém, e a reforma das escolas rurais que garantiu que muitas pessoas da região pudessem ter acesso ao ensino de qualidade.

A comerciante explica que depois do golpe de 2016, a população de Oriximiná vive um retrocesso de seus direitos. Calderaro conta que famílias voltaram a usar lamparina e lenha para fazer a comida. Sem emprego, não conseguem mais pagar a conta de luz ou o gás de cozinha. Quem vive em comunidades mais distantes da cidade, teve que abandonar suas rabetas, um barco à motor, e voltar a usar barco a remo, por conta da alta do combustível.

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: belémhaddadparápt
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