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Saúde

“As pessoas precisam perceber quem são, para se agruparem” afirma psicóloga

Especialista explica como a psicologia pode ajudar a enfrentar a atual crise político-econômica

06.dez.2018 às 08h00
Recife (PE)
Fatima Pereira
Psicóloga Deyne Cavalcanti indicou locais de acolhimento para pessoas que precisem de apoio psicológico

Psicóloga Deyne Cavalcanti indicou locais de acolhimento para pessoas que precisem de apoio psicológico - Arquivo pessoal

Deyne Cavalcanti é psicóloga clínica e social, mãe de três filhos, mulher negra, feminista, integra o Conselho Regional de Psicologia, na comissão direitos humanos e enfrentamento ao racismo, especialista em família, gênero e sexualidade.

Brasil de Fato – Existe ainda uma ideia muito presente no imaginário social de que a saúde é apenas ausência de doença, e geralmente de doença física. Pensando a saúde a partir de uma perspectiva mais abrangente e como um direito fundamental, que lugar tem ocupado a psicologia?

Dayne – A saúde ela de fato tem que ter uma visão mais ampla. Principalmente com relação ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como bem estar, um bem estar pleno, e isso é como uma utopia, mas a psicologia ela trata essa questão pra equilibrar, potencializar, manter um bem estar dentro do contexto social envolvido, dentro das condições psicossociais, biológicas e não só na questão física que é como as pessoas, geralmente, culturalmente se preocupam.

BdF- Quais são as consequências psicológicas mais frequentes que têm sido percebidas frente aos resultados das eleições 2018 e também a atual crise político-econômica no país? 

Deyne – Psicologicamente, emocionalmente as pessoas estão apresentando muita angústia, muita tristeza, muito sofrimento, quando a gente estava num processo de visibilidade com as questões sexuais, de gênero, femininas, de raça e potencializando essas questões e aí nos deparamos com um entrave quando passamos por essa disputa política e com muita agressão, muita violência, é um processo doloroso, físico, emocionalmente e psicologicamente falando, as pessoas estão sofrendo e estão morrendo. Pessoas que chegam a um processo de suicídio, pessoas que chegam a um processo de sofrimento psíquico, de angústia muito grande, e as psicopatologias elas vão como consequência, como resultado disso, depressões, os transtornos, os desequilíbrios, eles vão surgir com mais potência a partir desse sofrimento populacional e essa população ela tem alguns quantitativos que a gente pode até nomear, como a população negra, as mulheres e a população LGBT, e aí essas pessoas estão mais sofridas, mais violentadas, assim dizendo.

BdF- De que maneira a psicologia pode contribuir em relação a esse sofrimento psíquico, a essas angústias que tem se apresentado? Você poderia compartilhar com a gente alguns dos serviços de psicologia disponíveis? 

Deyne – Alguns espaços estão proporcionando acolhimento. É importante que a pessoa que se encontra em sofrimento, se encontra num momento em que se sente só, num momento de desamparo, ela possa encontrar alguém com quem conversar, onde se amparar; se ela não achar, que ela possa pedir ajuda imediatamente e também procurar esse cuidado com a saúde mental pra fazer essa elaboração desse processo de sofrimento, esse processo que ela está passando, e alguns espaços podem fazer isso, por exemplo, eu posso recomendar um espaço de acolhimento psicológico que fica na João de Barros, no edifício Recife One, ele está disponível, o número é 434, o quarto andar tem um espaço de acolhimento psicológico, ele recebe essas pessoas para que elas possam, a um valor  que elas possam pagar, para terem esse acolhimento psicológico e temos também a possibilidade de indicar as clínicas escolas das instituições de ensino superior, em que existe um atendimento à uma taxa simbólica, muitas delas são gratuitas, é importante procurar esses serviços também e mesmo agora no final de ano, não sei a data, mas acho que no começo de dezembro ou finalzinho de novembro estejam entrando no recesso, mas saber que existe essas possibilidade das pessoas estarem nesses espaços para que possam ser acolhidas e cuidadas. 

BdF- Qual a importância de se perceber enquanto coletivo, estar organizado enquanto coletivo para o processo de enfrentamento?

Deyne – Isso, primeiro tem que haver a percepção “quem sou eu?”, e aí quando a gente se coloca mulher, preta, mãe, trabalhadora, qual é a profissão, se tem, se não tem, quem sou eu? Se a gente para pra perguntar as pessoas minimamente “qual é a sua cor?”, as pessoas dizem “eita, não sei. O que que você acha?”, então esse processo de percepção de quem você é, é muito importante para você poder se agrupar, em lugares, em movimentos sociais que estejam lutando e potencializando isso. Então as pessoas precisam se perceber para se agruparem e potencializar algo dentro das questões sociais, isso é urgente, isso é importante, isso é valioso. Muita coisa que a gente discutiu nesse pouco tempo político, que potencializou a questão da mulher, a questão da maternidade, a questão do trabalhador, do nordestino, da população LGBT, isso tudo já acontecia, já acontece, as mulheres são mortas, as cadeias têm cor, a população trans está morrendo, o Brasil mata essas pessoas, isso tudo sempre existiu. Agora potencializou? Potencializou! Mas é como se a gente fosse muito pontual nas nossas discussões, e aí vem 20 de novembro e agora vamos falar da população preta, né? E depois? Cadê essas discussões? 
 

Editado por: Marcos Barbosa
Tags: direitos humanosfeministagênerolgbtnegrapernambucopsicologiaracismosaúdesaúde mental
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