O programa da última quarta-feira (17) aborda os atos de racismo e intolerância protagonizados no programa Big Brother Brasil e o projeto Manchetômetro que permite acesso a dados e análises críticas sobre a grande imprensa.
Em entrevista, Gustavo Proença, advogado criminalista e doutor em Teoria do Direito, comenta sobre o caso de injúria racial no reality show Big Brother Brasil. O procedimento foi aberto ainda durante o confinamento, feito pela própria autoridade policial. Segundo Gustavo, esse ato criminoso reflete os tempos atuais e de retrocesso em que estamos vivendo em relação aos direitos.
João Feres Júnior, cientista político, diretor do Institutos Sociais e Políticos (Iesp/Uerj) e coordenador do Manchetômetro, diz sobre a importância de ter um meio que possa analisar a mídia em relação a questões fundamentais da sociedade. Para ele, é possível ver um padrão na cobertura dos meios de comunicação, que é conservador e neoliberal.
No dia 17 de abril é celebrado o dia internacional de luta camponesa, a data marca o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, quando 21 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do Pará. Hoje, cerca de 150 famílias ocuparam a frente da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no centro da cidade do Rio de Janeiro. A repórter do Brasil de Fato, Clívia Mesquita, informa que foi realizado um ato político cultural campo e cidade na luta por direitos, na Central do Brasil, que reuniu movimentos para denunciar os massacres no campo e chacinas no Rio.
Ainda no programa, três anos da votação do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff na câmara.
A rodada da Copa do Brasil e os 100 dias para o início dos jogos Pan Americanos são os destaques do quadro Papo esportivo
