Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

RETROCESSO

Artigo | Reforma da Previdência e os trabalhadores em teleatendimento: o que muda?

A categoria já é campeã em adoecimento e rotatividade do trabalho

26.mar.2019 às 09h00
Recife (PE)
Danilo Miranda
Por conta das condições precárias e do alto índice de casos de doenças físicas e psíquicas, a rotatividade de trabalhadores é alta

Por conta das condições precárias e do alto índice de casos de doenças físicas e psíquicas, a rotatividade de trabalhadores é alta - Reggie Waje

Desde que foi anunciada, a Reforma da Previdência trouxe vários debates à sociedade sobre seu grande impacto para a classe trabalhadora. Apesar de ser consenso que ela prejudicará enormemente, principalmente os mais pobres, as notícias vindas da grande mídia não explicam, na prática, quais as dificuldades serão enfrentadas pelos trabalhadores se o texto de lei defendido pelo Governo Bolsonaro for realmente aprovado pelos deputados e senadores.
Hoje falaremos um pouco como essas mudanças prejudicarão uma categoria de trabalhadores: os/as da área de teleatendimento.
O dia-a-dia dos trabalhadores e trabalhadoras é extremamente cansativo e difícil. É que essa atividade, apesar de ter jornada de trabalho especial de 36 horas semanais – 6 horas por dia, com 20 minutos de intervalo – é campeã em adoecimento e rotatividade do trabalho e isso não é à toa.
A jornada do teleatendente começa quando ele “loga” no sistema, a partir daí passará a ser submetido por uma verdadeira metralhadora de ligações telefônicas incessantes de clientes que sempre estarão com problemas e que nem sempre as soluções estarão ao alcance dos atendentes.
Por conta das condições precárias e o alto índice de casos de doenças físicas e psíquicas normalmente a rotatividade de trabalhadores é bastante alta, sendo comum um trabalhador passar um ano empregado numa empresa, dois anos desempregado, um contrato de experiência de seis meses em outra, por exemplo.
Assim, aumentar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos consiste num endurecimento imenso das regras previdenciárias para esse grupo de trabalhadores. Aumentar a idade mínima de aposentadoria para 62 anos para as mulheres e 65 para homens também.
No caso das operadoras de teleatendimento é muito comum que elas acumulem atividades domésticas com o trabalho no setor, especialmente devido a carga horária reduzida.
Dessa forma, para trabalhadores/as de uma área tão rotativa e precarizada, o endurecimento das regras de aposentadoria pode significar o adiamento de tal plano, justamente para uma categoria com atividade campeã em adoecimentos, o que certamente prejudicará a qualidade de vida dessas pessoas, no momento que requer maior atenção.

*Danilo Miranda é advogado e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE

Editado por: Monyse Ravenna
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Escalada

Lula defende aumento do IOF e critica ‘rebelião’ contra medidas: ‘Só pode ser a desgraçada da doença da acumulação de riqueza’

JULGAMENTO

Moraes veta depoimentos de filhos de Bolsonaro em julgamento da trama golpista

Pressão popular

Plebiscito Popular lança votação pela taxação dos super-ricos e o fim da escala 6×1

PROJETOS PARADOS

Artistas de João Pessoa cobram novamente à Funjope pagamento atrasado do Edital de Fomento Cultural

Saúde pública

Vacina contra meningite começa a ser aplicada em bebês de 12 meses na rede pública do DF

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.