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TRANSFOBIA

Mulher trans é espancada por grupo de homens em Niterói (RJ)

A agressão ocorreu no domingo (24); caso está sendo investigado por delegacia especializada em crimes de intolerância

27.fev.2019 às 18h47
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Rio de Janeiro (RJ)
Flora Castro
A produtora de cinema, Lua Guerreiro, gravou um vídeo logo após ser agredida na Praça da Cantareira, em Niterói (RJ)

A produtora de cinema, Lua Guerreiro, gravou um vídeo logo após ser agredida na Praça da Cantareira, em Niterói (RJ) - Reprodução/Facebook

Uma transexual foi vítima de espancamento por um grupo de homens na noite de domingo (24) no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O vídeo em que Lua Guerreiro, de 25 anos, aparece machucada logo após o episódio de violência viralizou nas redes sociais. Ela conta que foi agredida de forma covarde e que os homens quebraram uma cadeira em sua cabeça.

A agressão ocorreu na Praça Leoni Ramos, mais conhecida como Cantareira, no bairro de São Domingos. O local é muito frequentado pelo público universitário da cidade. Um post no perfil pessoal de Guerreiro relata os momentos de pânico e indignação vividos pela jovem. “Nesse momento ainda me vejo em choque tentando entender o motivo.Tentando procurar, de alguma forma, um sentido em tudo isso, mas sei bem que se eu fosse uma branca cisgênero não estaria voltando pra casa com a cabeça enfaixada, toda ensanguentada e com um sentimento de insegurança constante”, declarou.

Pessoa cisgênero é aquela que se identifica com o gênero que foi designado ao nascer. O atentado acontece em meio às discussões sobre a criminalização da lgbtfobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Tenho medo pela minha vida, tenho medo pela vida de minhas iguais e, cada dia mais, minha sede de justiça se torna mais forte e necessária”, desabafou Guerreiro.

Ela também denunciou ter sido mal tratada no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal) e na 76ª Delegacia da Polícia Civil de Niterói, onde foi prestar queixa das agressões. “No Hospital Azevedo Lima, uma enfermeira fez piadas com meu nome social, me tratou no gênero errado e discutiu com minhas amigas que tentaram me defender. Tive que ficar na delegacia ao lado de alguns dos meus agressores, intactos, rindo, descontraídos enquanto eu e minhas amigas sentávamos lá esperando por horas para prestar nosso depoimento”, escreveu nas redes.

Repercussão

O Grupo de Diversidade de Niterói (GDN) vem acompanhando a vítima desde domingo e analisa que a violência contra a população LBGT está sendo negligenciada pelas autoridades brasileiras. “A onda conservadora e de violência chancelada por figuras públicas importantes, como o atual presidente desde a sua campanha permite que as pessoas tirem o seu preconceito dos armários. Lutamos muitos anos para conquistar o que conquistamos, as pessoas ficavam constrangidas de atuar de forma violência contra a população LGBT. Nesse cenário atual isso vem sendo desmontado”, avaliou Felipe Carvalho, presidente do GDN.

O grupo está estudando ações junto ao poder público para combater a violência institucional denunciada no atendimento à vítima. “Ela recebeu um tratamento transfóbico na delegacia e no hospital. Vamos correr atrás dos direitos. Nesta semana faremos uma visita à coordenadoria LGBT da prefeitura de Niterói para cobrar melhorias no atendimento para a população”, explicou Carvalho.

Lua Guerreira está sendo acompanhada também pelo Centro de Cidadania LGBT, da Rio Sem Homofobia, em Niterói. A produtora de cinema foi atendida na última terça-feira (26) junto com advogados na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.

“Temos que pensar ações de segurança, Niterói ainda é uma cidade conservadora. A Cantareira tem se tornado um território violento. Há 15 anos o GDN fez uma campanha que lutou para que a população LGBT não fosse agredida ao frequentar o local e conseguimos. Posteriormente, um dos dias mais movimentados, a quinta-feira, era conhecido como o dia da diversidade. Mas isso está caindo por terra. O discurso de ódio está maquiado como liberdade política”, concluiu.

O poder público

Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES) informou que repudia qualquer tipo de intolerância nas suas unidades e que a nova gestão tem como uma de suas principais metas a humanização durante o atendimento. A SES informou que irá apurar com rigor a denúncia e agir de forma exemplar com todos os funcionários envolvidos.

A assessoria da Polícia Civil do Estado do Rio disse que, de acordo com informações da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde a ocorrência foi registrada, a vítima prestou depoimento e foi encaminhada para exame de corpo de delito. “Testemunhas também foram ouvidas e diligências estão sendo realizadas em busca de imagens de câmeras de segurança e informações que levem a autoria do fato”, destacou a nota.

Questionada sobre as denúncias de transfobia no atendimento, a assessoria da Polícia Civil alegou que de acordo com a 76ª DP (Niterói), unidade em que Guerreiro fez seu primeiro atendimento, os agentes de plantão solicitaram à vítima que aguardasse, uma vez que todos os policiais estavam realizando outros registros naquele momento. "No entanto, ela optou por ir embora informando que retornaria depois para registrar o fato", concluiu a nota. 

Editado por: Jaqueline Deister
Tags: niteróitransfobiaviolência
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