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No prato dos outros

Empresa suíça Syngenta lucra com venda de agrotóxicos proibidos em seu próprio país

ONG denuncia o papel crucial que Brasil desempenha no modelo de negócios da companhia multinacional

22.abr.2019 às 10h54
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
Brasília (DF)
Redação
Venda de "extremamente perigosas" gerou lucros de 4,9 bilhões à Syngenta. Mais de um terço desse valor obtido em comércio com o Brasil

Venda de "extremamente perigosas" gerou lucros de 4,9 bilhões à Syngenta. Mais de um terço desse valor obtido em comércio com o Brasil - Rafael Stedile

A organização não-governamental (ONG) suíça Public Eye, fundada em 1968, realizou uma nova denúncia pública contra a Syngenta, companhia do mesmo país que produz agrotóxicos. A entidade afirma que o modelo de negócios da empresa se baseia na venda de substâncias altamente tóxicas, vedadas pelas autoridades da Suíça.

O posicionamento da Public Eye, veiculado pela rede pública de comunicação RTS, ocorreu esta semana após uma liberação recorde de novas substâncias pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). O Brasil, segundo a ONG,  cumpre um papel fundamental nos negócios da Syngenta. 

A entidade afirma que, de todos os agrotóxicos vendidos no mundo, 310 são qualificados como extremamente perigosos pela Pesticide Action Network (Rede de Ação sobre Pesticidas, em inglês). Pelos cálculos do Public Eye, 42% das receitas da indústria de agrotóxicos são provenientes da venda desse tipo de veneno, o equivalente a 22 bilhões de francos suíços, na estimativa de 2017. 

A Syngenta é parte importante deste montante: de acordo com a ONG, de 32 substâncias que a empresa comercializa, 15 são extremamente perigosas. “Apenas em 2017, estimamos que a Syngenta tenha lucrado 3,9 bilhões de francos com substâncias extremamente perigosas”, afirmou Geraldine Viret, porta-voz da Public Eye, à RTS. 

O Brasil ocupa uma posição crucial no modelo da Syngenta. Daqueles 3,9 bilhões de francos, 32% foram obtidos com a venda para o Brasil, que o ocupa o primeiro lugar nas vendas de extremamente perigosos, seguido pelos EUA. 

“No Brasil, a agroquímica e o agronegócio podem tudo. E as empresas como a Syngenta também. Lá, há cada vez mais e mais estudos mostrando as taxas de mal formação congênita, as taxas de câncer e de outras doenças crônicas muito elevadas em regiões nas quais a maior parte dos agrotóxicos são empregados”, apontou Viret. 

Roman Mazzota, diretor da Syngenta na Suíça, afirmou que, apesar da liberação brasileira de produtos vedados no próprio país, a regulação no Brasil é tão rigorosa quanto no país que sedia a companhia.

“É verdade que as autoridades brasileiras chegam a uma conclusão diferente. Eu não nego isso. Mas o fato de as autoridades brasileiras decidirem de forma diferente do que o Public Eye teria gostado não significa que as autoridades brasileiras sejam incapazes”, rebateu. 

A assessoria de comunicação da Syngenta no Brasil enviou uma nota à reportagem com seu posicionamento sobre o tema. Confira na íntegra:

"O relatório do Public Eye é motivado politicamente e deliberadamente enganoso — sua retórica é projetada para assustar o público e promover a “Iniciativa de Negócios Responsáveis” (Responsible Business Initiative), ​​na Suíça". O relatório é baseado em uma lista desenvolvida pelo PAN (Pesticide Action Network), que nenhuma organização nacional ou internacional reconhece. A Public Eye busca minar a agricultura de inovação, sem a qual os alimentos seriam menos disponíveis, mais caros e menos seguros. Muito mais terras, incluindo florestas, seriam necessárias para produzir alimentos e bilhões de toneladas a mais de emissões de carbono seriam liberadas para o meio ambiente. Nossos produtos estão entre os mais altamente regulamentados do mundo. Reforçamos a segurança de nossos produtos e o papel que eles desempenham na proteção da qualidade e segurança dos alimentos".

 

* Colaborou Rafael Tatemoto.

 

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: agrotóxicossyngenta
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