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Mobilidade

Autoatendimento em ônibus já representa 800 profissionais demitidos em Fortaleza

Caso o autoatendimento alcance toda a frota, esse número pode chegar a quatro mil profissionais

22.jul.2019 às 06h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa
A implantação do serviço de autoatendimento em Fortaleza teve início em novembro de 2018

A implantação do serviço de autoatendimento em Fortaleza teve início em novembro de 2018 - Celso Aquino

A rotina de quem utiliza o transporte público em Fortaleza está mudando. Essa mudança se dá devido ao número de ônibus que estão ofertando os serviços de autoatendimento, ou seja, sem a presença do trocador, só recebendo passageiros que utilizam os cartões de passagens com créditos como: bilhete único, carteira de estudante, vale-transporte avulso e o vale-transporte eletrônico.

A implantação do serviço de autoatendimento em Fortaleza teve início em novembro de 2018, como lembra Domingo Gomes Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro). Na ocasião, apenas cinco ônibus que faziam a linha Siqueira/Messejana ofertavam esse tipo de serviço que, naquele momento, estava sendo implantado de forma experimental. Atualmente, de acordo com os últimos dados levantados pelo Sintro, Fortaleza conta com uma frota de 1.729 ônibus, desses, 509 ônibus estão com autoatendimento. Esse número representa um total de 800 profissionais demitidos. Caso o autoatendimento alcance toda a frota, esse número pode chegar a mais de quatro mil profissionais demitidos, afirma Domingo Gomes Neto.

“Desde o início estamos na luta para que esse serviço não seja implantado porque traz vários prejuízos, por exemplo, serão mais de quatro mil de pais e mães de famílias que ficarão desempregados. A gente já procurou a Etufor, a Secretaria de Serviços, também realizamos duas reuniões com o Sindiônibus, que prometeu que nenhum trabalhador ficaria desempregado, que eles seriam colocados em outras funções dentro das empresas, mas não é bem isso o que estamos vendo”.

Além da questão do desemprego, o presidente do Sintro aponta outros fatores negativos sobre o serviço de autoatendimento. “O autoatendimento foi implantado com a justificativa de melhorar a mobilidade urbana, mas na verdade vai atrapalhar, porque o motorista não vai ter mais a figura do trocador para auxiliar no embarque e desembarque de passageiros.”, finaliza.

Dimas Barreira, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) informa que o objetivo da implantação do serviço de autoatendimento foi garantir o aumento da segurança e velocidade de embarque, redução de custos e melhoria de gestão.

Para ele, “o aumento do uso de cartões eletrônicos trouxe impacto muito significativo na redução da quantidade de assaltos, além de propiciar fluidez no embarque, melhor experiência da maior parte dos clientes que já haviam aderido ao cartão, mas com frequência ficavam presos em filas atrás de quem ainda conta e troca dinheiro e, maior utilização de benefícios como integração pelo bilhete único”. Segundo o Sindiônibus, Fortaleza conta com uma frota de 1.850 ônibus, desses, 715 ofertam o serviço de autoatendimento.

Questionado sobre o fato de ter relatos de passageiros que não possuem cartão eletrônico e que por isso demoram cerca de uma hora à espera por um ônibus com trocador, Dimas Barreira informa. “Ainda temos uma quantidade bem menor que a metade da frota com sistema de autoatendimento implantado, o que causa estranheza para tal afirmação. Isso só poderia acontecer em casos muito pontuais, pois esta frota é cuidadosamente bem distribuída.”.

Na parada de ônibus

Para a fotógrafa, Micaela Menezes, o serviço de linhas com autoatendimento dificultou a rotina das pessoas que precisam utilizar o transporte público. “Esse tipo de serviço complicou porque não é em todo lugar que se pode fazer a recarga e quando não dá tempo de fazer, a gente acaba ficando ‘pendurado’ na parada. Agora eu preciso sempre arranjar um local pra colocar crédito no bilhete”.

Já para Maria de Fátima de Sousa, auxiliar administrativa, o autoatendimento tem seu lado positivo e negativo. “Eu não tenho do que reclamar do serviço de autoatendimento. Eu acho que para muitos passageiros melhorou, por não correr o risco de ser assaltado, já que eles não precisam andar com dinheiro, mas tem também o lado negativo, pois ainda tem muitos usuários que não tem o bilhete único e, por isso, tem que esperar o próximo ônibus que, só Deus sabe quando virá”. Ela ainda lembra a situação dos cobradores de ônibus. “Pena que tirou o emprego de vários trocadores que, com certeza, têm família para sustentar. Futuramente vai aumentar o número de cobradores desempregados com a regularização de todos os ônibus com autoatendimento”, finaliza.

A professora, Lara Borges, diz que a mudança para o autoatendimento causa certas dificuldades para quem utiliza o transporte público. “Acredito que foi repentino, que não foi dado um prazo adequado para a população se adaptar a essa mudança, o que causa diversos transtornos como precisarmos mudar uma rotina de chegada e saída do trabalho ou escola, atrasos, insegurança nas paradas de ônibus, visto que muitas vezes isso aumenta a espera em locais tantas vezes perigosos, nos deixando ainda mais vulneráveis a assaltos e outros riscos, superlotação de ônibus com trocadores em determinados horários, sem falar no desemprego de muitos trabalhadores que perderam seus postos inesperadamente”.

Como fazer o bilhete único?

O cadastro é gratuito e o cartão é entregue na hora nos postos de cadastramento: Sindiônibus, terminais de integração (Siqueira, Parangaba, Papicu e Antônio Bezerra), Vapt-Vupt (Messejana e Antônio Bezerra), Praça Coração de Jesus, shoppings Aldeota e Riomar Kennedy. Para a produção do cartão é necessário RG, CPF e comprovante de endereço originais. E para o bilhete único metropolitano, além da documentação original é preciso levar as cópias dos documentos.

Onde recarregar os créditos dos bilhetes?

Bilhetes únicos, carteiras de estudante, vale-transporte eletrônico ou vale-transporte avulso podem ser recarregados tanto pelo aplicativo Meu Ônibus (com cartão de crédito Visa, Master ou Elo), ou recarregados com dinheiro em todos os terminais de integração, qualquer Farmácia Pague Menos, Sindiônibus, bancas de revista, diversos supermercados, todos os shoppings de Fortaleza (lojas Guanabara) e demais estabelecimentos na cidade que podem ser consultados também pelo app Meu Ônibus.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasil de fatodesempregofortalezatransporte público
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