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VIOLÊNCIA POLICIAL

“Cadê o Amarildo?”: desaparecimento de pedreiro completará seis anos sem respostas

Símbolo do abuso de autoridade e da violência policial, caso na Rocinha expôs a falência das UPPs, afirma pesquisador

17.jun.2019 às 10h03
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Companheira de Amarildo, Elizabeth Gomes da Silva segura foto do ajudante de pedreiro em protesto

Companheira de Amarildo, Elizabeth Gomes da Silva segura foto do ajudante de pedreiro em protesto - Agência Brasil

Símbolo do abuso de autoridade e da violência policial, o desaparecimento de Amarildo de Souza completa seis anos no próximo 14 de julho. O ajudante de pedreiro, de 43 anos, foi levado da porta da sua casa, na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, para uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do bairro e nunca mais foi encontrado.

O caso Amarildo ganhou repercussão mundial, com cobranças feitas pela Anistia Internacional e outros órgãos de direitos humanos, além da imprensa de outros países. No Brasil, além da mobilização de movimentos populares, artistas como Caetano Veloso, MV Bill e Wagner Moura também pediram explicações.

A reverberação da pergunta “Cadê o Amarildo?” dá nome ao livro recém-lançado do jornalista e sociólogo Leandro Resende, que investiga a relação entre o desaparecimento do pedreiro e as UPPs implementadas em diversos bairros do Rio a partir de 2008 pelo então governador Sérgio Cabral (MDB).

Em conversa com o Brasil de Fato, Leandro Resende sustenta que o desaparecimento do morador da Rocinha fez com que a história das UPPs nunca mais fosse a mesma e que o projeto de segurança pública começasse a perder credibilidade e ser abandonado pelo Estado.

“O caso do Amarildo serviu como gatilho para que vítimas de violência policial em áreas pacificadas viessem à tona denunciar esse arbítrio. Não houve aquela política de pacificação diferente que Cabral passou a sugerir, ela nunca existiu. Mesmo as bases teóricas da UPP são contraditórias, a própria ideia de polícia pacificadora é uma contradição em termos”,  explica.

Resende afirma, ainda, que as inúmeras vezes em que o caso Amarildo é acionado mostra que ele é um marco na história da violência policial no Rio de Janeiro. Ele menciona as referências na fala da mãe de Paulo Roberto Pinho de Menezes, jovem de 18 anos espancado até a morte pela polícia, na favela de Manguinhos, em 2013, e também pronunciamentos de autoridades após a morte da vereadora Marielle Franco.

“Em 2013, na morte do Paulo Roberto Pinho de Menezes, a mãe dele vem a público para dizer que não queria que o filho dela se tornasse um novo Amarildo. Em 2018, o ex-ministro Carlos Marun diz que não queria que a morte da vereadora Marielle Franco se tornasse um caso Amarildo. Segundo ele, o caso Amarildo desmoralizou a história das UPPs e ele não queria que a morte de Marielle desmoralizasse a intervenção federal”, complementa. 

Acusação 

A pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça arquivou na última quinta-feira (13) a investigação contra 13 policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) suspeitos de ocultarem o corpo de Amarildo. Segundo o MP, a investigação contra os agentes não avançou.

Em 2015, o Jornal Nacional exibiu um vídeo mostrando os policiais deixando a Rocinha, no dia do crime, com um volume não identificado na caçamba de um carro. No documento em que pede o arquivamento, o MP afirma que o exame de DNA de vestígios de sangue encontrados no carro não é compatível com o de parentes de Amarildo.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: direitos humanosmarielleradioagênciaviolência
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