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ENTREVISTA

Élida Elena, estudante de História da UFPB, é a nova vice-presidenta da UNE

CONUNE aconteceu de 10 a 14 de julho e teve Iago Montalvão/Élida Elena à frente da chapa vencedora, com 70,92% dos votos

17.jul.2019 às 18h50
Updated On 01.fev.2020 às 18h50
João Pessoa - PB
Redação
Conune - Cerca de 15 mil estudantes participaram de debates, oficinas, reuniões e plenárias.

Conune - Cerca de 15 mil estudantes participaram de debates, oficinas, reuniões e plenárias. - (Cartaz)

O 57º congresso da UNE (Conune) aconteceu em Brasília, de 10 a 14 deste mês de julho, e teve Iago Montalvão e Élida Elena à frente da chapa vencedora com 70,92% dos votos. A gestão, que fica na direção da entidade por dois anos, é eleita de forma proporcional, através do voto dos delegados eleitos nas instituições de ensino superior. Cerca de 15 mil estudantes participaram de debates, oficinas, reuniões e plenárias no Congresso da UNE deste ano.
Em plenária final, os estudantes aprovaram a convocação de novos protestos contra os cortes orçamentários realizados pelo governo Bolsonaro na Educação para o dia 13 de agosto. Por todo o Brasil, estudantes irão às ruas contra os cortes na educação, a reforma da previdência e por mais bolsas de pesquisa e investimento.
A estudante Élida Elena é indicação do Movimento Levante Popular da Juventude, organização nacional que existe desde 2012, no qual milita já há seis anos. Ela conta que já era da executiva da UNE e que também já foi do DCE da UFPB. Como um dos primeiros desafios da nova gestão, se depararam com confrontos policiais nesta terça-feira (16), em frente ao Ministério da Educação. Segundo Élida, os estudantes que permaneceram após o Congresso da UNE, em Brasília, foram até o MEC para protestar contra  o novo projeto de Bolsonaro para a educação, chamado Future-se. 
Em entrevista ao BdF-PB, Élida conta o que aconteceu na frente do MEC, e faz um panorama político sobre a atuação da nova gestão e os desafios da conjuntura.
BdF – O que aconteceu na frente do Ministério da Educação, ontem (16)?
Élida Elena – O MEC convocou uma reunião com os Reitores das Universidades e Institutos Federais para apresentar um programa eles estão chamando de Future-se, que é um programa que visa quebrar a autonomia financeira das Universidades, e a justificativa deles é porque tem um teto de gastos e as universidades precisam fazer uma captação de recursos. E aí o MEC quer se desresponsabilizar pelo financiamento das universidades, ou seja, criar fundos para captação de recursos, que é o processo de privatização e sucateamento das universidades. E a gente se reuniu com os Reitores também, mas o projeto ninguém compreendeu ainda e a gente foi para o MEC colocar a nossa opinião, e lá a gente não podia entrar.  Depois do Congresso da UNE, que acabou no domingo, gerou uma mobilização e fomos fazer essa ação no MEC com frases, cartazes, e fizemos uma carta para dialogar com os Reitores sobre as propostas e colocar a nossa opinião contrária. E aí fomos recebidos com spray de pimenta, e eles bateram nos estudantes e eles fizeram um cerco com a gente lá. Não houve ninguém hospitalizado, mas houve estudante preso. Então a gente acha que esse projeto não pode ser uma imposição porque não abriu para debate com a comunidade acadêmica, e não pode ser uma imposição,o que significa para sociedade para comunidade acadêmica? A gente precisa também ser ouvido. Então estávamos lá, também, para falar com os Reitores. E as Universidades estão passando por um colapso financeiro nesse processo de cortes. E que também os Reitores precisam resolver os seus problemas. Tem universidade que a luz foi cortada recentemente. 
Policiais agridem estudantes que protestam em frente ao MEC – Foto: @iMatheusAlves | CUCA da UNE
BdF -Como foi a eleição e a sua chegada na chapa da UNE?
Élida Elena – A gente já constrói um campo dentro da UNE, que é o campo da Frente Brasil Popular, pelo lado estudantil. E esse ano a gente entendeu que a Frente Brasil Popular é uma ferramenta importante na construção da unidade, que é necessária também para enfrentar o momento político que a gente tá vivendo, e só com muita unidade é que a gente vai conseguir atravessar esse momento. E a gente acha que o movimento estudantil também tinha que dar esse tom para a sociedade. A gente construiu essa chapa com afinidade de programa e eu fui indicada pelo Levante, porém tem várias organizações. E é um momento de apontar as diretrizes políticas para a unidade. E colocar as diretrizes políticas da entidade nesses dois anos.
BdF -E como será a condução do seu trabalho na UNE pragmaticamente e programaticamente?
Élida – A gente quer fazer esse exercício de unidade dentro da entidade, e a gente vem construindo também no último período por conta desses elementos da conjuntura. E a gente acha que agora, recentemente, vivemos um movimento de massas protagonizado pelos estudantes do Brasil, impulsionado pela UNE, e que é uma geração com muito desejo de luta. A gente acha que o movimento estudantil tem tarefas importantes a cumprir nesse período que é ajudar a esquerda brasileira como um todo a vencer essa conjuntura. E temos que apostar em mobilização, na organização do movimento estudantil para a gente retomar as lutas e conseguir enfrentar essa agenda conservadora e neoliberal imposta.
BdF – Quanto à sua participação, o fato de você ser jovem, mulher e nordestina, como você vê essa condição à frente da UNE?
Élida – A gente vem construindo um processo aqui na direção do Levante e no Movimento Estudantil com muitas mulheres, e pra mim, é um motivo de grande orgulho e espero que também estimule outras mulheres à ocupar o espaço da política. O processo de ampliação e democratização das universidades  contribuiu para o fortalecimento do movimento Estudantil do Nordeste, e ajudou a forjar novas lideranças na nossa região, com um conjunto de atores e atrizes políticos que vem proporcionar também uma semente de mulheres nesses espaços. Então é motivo de muito orgulho uma mulher nordestina à frente da identidade, colocando as lutas em defesa do Brasil.
BdF – Quais os principais pontos, os mais nefastos, mais prejudiciais para a educação brasileira, promovidos pelo governo de Bolsonaro?
Élida – Primeiro que, em geral, Bolsonaro representa um projeto de sociedade que não cabe à classe trabalhadora brasileira, que é para destruir a educação. Os problemas do Brasil não cabem no projeto de sociedade dele. O Bolsonaro quer  entregar as riquezas do país para o capital internacional e aumentar a superexploração da classe trabalhadora. E para isso é preciso também disseminar na educação, que desenvolve tecnologia, ciência e pensamento crítico, ferramentas e mecanismos sociais para movimentar a nação. Segundo que ele ataca o financiamento: a gente tem que fazer esse debate porque a conquista do movimento estudantil, o Plano Nacional de Educação que não é só da educação universitária, mas da pós-graduação e da Educação Básica, e do processo de alfabetização que ainda é de alto índice de analfabetos, é tirar o dinheiro da educação e a possibilidade de crescimento da universidade para atender a demanda. E esse processo é fundamental para o desmonte que vem acontecendo. E o terceiro ponto é o processo de disputa mesmo da opinião pública sobre o que é a universidade e o seu papel. Porque precisamos convencer a sociedade o contrário de que a universidade não tem nenhuma função, que não precisa de dinheiro, que é mau gerida, mau destinada, e que os estudantes não fazem nada, só faz balbúrdia. Então 90% da pesquisa brasileira é realizada pelas universidades. Esse é um dado importante, e os estudantes também vão para a rua para demonstrar isso, seus trabalhos e suas pesquisas, a iniciação científica e mostrar que serão profissionais futuramente para ajudar o nosso país.
Congresso da UNE – 2019 (Foto: Cuca UNE)

Editado por: Cida Alves
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