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Perseguição

No Pará, movimentos denunciam perseguição e ameaças de morte: “Vai dar chacina”

Entidades ligadas à defesa da floresta amazônica foram foram ouvidos em debate público nesta quinta (17), em Marabá (PA)

17.out.2019 às 19h19
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h52
Marabá (PA)
Catarina Barbosa
Debate fez parte de um ato nacional para debater questões que envolvem a preservação da Amazônia

Debate fez parte de um ato nacional para debater questões que envolvem a preservação da Amazônia - Foto: Catarina Barbosa

O município de Marabá, no sudeste do Pará, recebeu nesta quinta-feira (17), um ato nacional com uma vasta programação voltada para debater questões que envolvem a preservação da floresta amazônica. No período da tarde, uma mesa foi composta para ouvir principalmente as pessoas impactadas com a destruição da região. 

Representantes de várias entidades como o Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), o Movimento dos atingidos por barragens (MAM), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros todos ligados à defesa dos trabalhadores e dos povos amazônicas falaram não apenas sobre o momento da atual conjuntura política como também cobraram ações efetivas das entidades políticas presentes.

O debate “O que está por trás dos ataques à Amazônia e quais os desafios da floresta, dos rios, da cultura e dos territórios de seus povos” integrou a programação do Fórum de defesa do meio ambiente e dos povos da Amazônia.

Perseguição

Para Viviane Oliveira, da Federação dos Trabalhadores na agricultura do estado do Pará (Fetraf), a situação real do Pará é mais alarmante do que revelam os noticiários, e dar voz aos trabalhadores é fundamental.

“Nós temos que falar, vocês têm que nos ouvir e saber o que está acontecendo no Pará. Aqui no Pará não está acontecendo só isso não, está muito pior. Eu represento a agricultura familiar e meu povo está aqui, trabalhadores, camponeses, nossos companheiros do MST. São todos trabalhadores da área da reforma agrária, que estão sofrendo perseguição. O Bolsonaro desceu aqui com o Mourão, lá na curva do S, e disse para nos prepararmos que ele ia ser eleito e ia acabar com a gente aqui no estado do Pará. E ele está fazendo isso”, relatou. 

De acordo com Oliveira, como parte da tática de perseguição, há 13 despejos já programados até o final de 2019, que caso não sejam solucionados pelo poder público resultarão em mais derramamento de sangue de pessoas inocentes.

“Até o final do ano vai dar chacina. Vai dar chacina aqui no Estado do Pará como está dando direto”, alerta. 

 


O debate “O que está por trás dos ataques à Amazônia e quais os desafios da floresta, dos rios, da cultura e dos territórios de seus povos” integrou a programação do Fórum de defesa do meio ambiente e dos povos da Amazônia (Foto: Catarina Barbosa)

O caso do professor Evandro Medeiros da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (Unifespa), que está sendo processado criminalmente pela Vale e será julgado no próximo dia 22 de outubro também foi abordado.

Para Tito Moura, da direção estadual do MST Pará, a região é alvo de uma série de ataques e a única solução possível é lutar, principalmente para o povo que vive nos acampamentos. Dentre os alvos de despejos, ele deu destaque para o Acampamento Dalcídio Jurandir, cuja retirada de 212 famílias está marcada para o dia 5 de novembro.

“O fantasma [do despejo] está rondando esses acampamentos. É preciso defendermos o acampamento dos sem-terra. É preciso ir para a luta pra defender os quilombolas. É preciso defender os indígenas, defender os ribeirinhos. É preciso defender as mulheres. É preciso defender a Amazônia e o povo da Amazônia", assinala.

 


Apos o debate cerca de 600 indígenas, quilombolas e trabalhadores rurais caminharam juntos nas ruas da Nova Marabá em uma marcha simbólica em defesa da Amazônia (Foto: Catarina Barbosa)

O evento terminou pela noite com uma programação cultural de artistas regionais, o pronunciamento de algumas autoridades e a leitura da Carta de Marabá, documento que será entregue ao Papa Francisco, durante o Sínodo da Amazônia, em Roma.

Ademir Martins, da coordenação do Fórum municipal do evento e presidente em exercício do PT de Marabá destaca que a construção da carta foi conjunta e envolveu todos os participantes do evento.

“A carta de Marabá que é uma carta que  simboliza essa resultado que é esse grande encontro de hoje, onde a gente fala para o Brasil e para o mundo sobre a situação da Amazônia. A questão do desmatamento, das queimadas, a questão da perseguição do próprio governo federal com as suas políticas contra os indígenas do Brasil demarcação de terras e mineração em terra indígenas, a questão dos trabalhadores sem terra, da agricultura familiar”, afirma.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: amazôniabolsonarochacinamovimentos sociaismstparáradioagência
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