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DICAS DE LEITURA

Livros são necessários – algumas dicas de autores

Ainda mais em tempos quando os ignorantes se assentaram no governo

31.dez.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Curitiba (PR)
Pedro Carrano
O trabalho do jornalista russo/estadunidense é central para entendermos o método militar dos EUA hoje

O trabalho do jornalista russo/estadunidense é central para entendermos o método militar dos EUA hoje - Pedro Carrano

Livros são urgentes, necessários e revolucionários!
Ainda mais em tempos quando os ignorantes se assentaram no poder.
Elenco então aqui a lista das principais obras que mais me marcaram em 2019, com um breve comentário sobre por que ler cada uma.

Teoria e não-ficção:

1. Guerras Híbridas, de Andrew Korybko.
O trabalho do jornalista russo/estadunidense é central para entendermos o método militar dos EUA hoje, que promovem “guerras híbridas” contra qualquer governo não alinhado, fomentando oposições na sociedade civil (a “revolução colorida”) junto com a “guerra não convencional”. O autor se refere às invasões da Síria e da Georgia – mas o quanto este livro ensina sobre a América Latina?

2. Educação Profissional e Neodesenvolvimentismo, de Lucas Barbosa Pelissari
A partir da composição de uma frente política com hegemonia da burguesia interna no Brasil, durante os períodos dos governos Lula e Dilma, o autor analisa as políticas voltadas ao ensino técnico e a sua importância. 

3. Um é outro, de Elisabeth Badinter
A autora faz um resgate histórico do papel das mulheres nas antigas comunidades e aponta, com o desenvolvimento atual das forças produtivas, o que pode ser um posicionamento relevante para a questão do feminismo.

4. Estrela Vermelha sobre o Terceiro Mundo, de Vijay Prashad
O autor, indiano, traz um rico panorama da influência da Revolução Russa de 1917 nos países do Oriente, no movimento anticolonial, na cultura e nos movimentos de libertação nacional. Um livro que abre janelas de compreensão para nós que avaliávamos sempre o impacto de 1917 no Ocidente e em particular na América Latina.

5. Matin Luther King, de Alain Fox.
Biografia escrita de forma romanceada sobre a grande liderança pelos direitos civis da população negra nos EUA. O autor ajuda a entender os anos 60 nos EUA e dimensiona o papel e o por quê das ideias dessa liderança fantástica, que deve ser resgatada sempre.

6. Um mundo a construir, de Martha Harnecker.
Reflexão sobre os governos progressistas que assumiram nos anos 2000 na América Latina, a partir da crise do neoliberalismo no continente. Ao final da vida, a pensadora e militante chilena se dedica também a estudar e dimensionar a importância revolucionária da Venezuela neste período.

Romance:

1. O livro das ilusões, de Paul Auster.
Romancista estadunidense, não me decepcionou mais uma vez. O narrador do livro resgata a figura de um ator de cinema mudo quase desconhecido. Mas o que era para ser uma pesquisa transforma-se no ingresso na vida do próprio ator e no afastamento das próprias dores do protagonista.

2. A dançarina de Izu e A Casa das Belas Adormecidas, de Yasunari Kawabata.
A escrita precisa, sensual, retratando as reflexões de personagens conservadores, traçando um panorama preciso do velho Japão do século vinte. Um professor de como narrar uma obra.

4. O rei morreu, de Jim Lewis (EUA)

5. La silla cruza las piernas, de Sol Linares.
Uma das várias autoras venezuelanas disponíveis em livrarias acessíveis em Caracas, a ótimo preço, com publicação da prefeitura da capital. Ótimo livro de contos, que passa pelo cotidiano e olhar feminina, aliado a narrativas do absurdo e realismo mágico.

6. Ocupação, de Julián Fuks. Romance curto em que o personagem condensa o conflito entre o filho que está para nascer, o pai no leito de morte e a experiência e o contato com uma ocupação do movimento de moradia, repleta de migrantes. Síntese incrível entre a política nos tempos duros que se vive no Brasil e o seu impacto nas as questões subjetivas do narrador. 

7. Que fim levaram todas as flores, de Otto Leopoldo Winck. Três personagens vão do interior para Curitiba nos anos 1970 viver a experiência da universidade, da militância estudantil e do combate contra a ditadura militar. Romance histórico que fornece chaves para pensar o país hoje.

Poesia:

1. Sobre isto, de Vladimir Maiakovski.
Uma reflexão em versos sobre o amor num momento desesperado do autor, poeta e militante russo. Suas reflexões e cumplicidades com Lilia Brik. Qual é o amor possível na nova sociedade?

2. Poesia reunida (2007-2019), de Marcelo Ariel.
Poeta negro e paulista, com obra dialogando com a filosofia, em vários experimentos e formas, com grande versatilidade.

3. Fator X, de Paulo Bearzoti Filho.
Um livro cujos capítulos são movimentos de uma orquestra mundana, buscando a síntese entre o erudito e o popular. Poemas assumidamente políticos. O poeta se reconhece em seus cantos, inspirados por Pound, como um ser político, inserido no movimento popular e canta justamente o que é silenciado até então nas obras contemporâneas.

4. Fernando Pessoa, Poesias coligidas (1919/1935)
Autor que dispensa qualquer comentário, mesmo nesta seleção de poemas dispersos e alguns esboços.

Para nossos filhos:

1 – Céu e Mar, de Lindsey Rocha Lagni
2- Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll
3- Até que enfim: o despertar de uma caixa poderosa, de Paula Mazzolla.
4- Malala, a menina que queria ir para a escola, de Adriana Carranca

Outras obras:

– Enquanto Agonizo, de William Faulkner.
– Diário de uma campanha na Bolívia, de Che Guevara.
– Música Anterior e O gato diz Adeus, de Michel Laub
– A revolução guatemalteca, de Greg Grandim
– Adelmo Genro Filho e a teoria do jornalismo, Felipe Simão Pontes
– Lição da matéria. Poesia de Daniel Arelli
– Poemas da russa Ana Akhmatova
– Naharia, de Guilherme Gontijo Flores
– Transcendência, poemas de Jorge Barbosa Filho
– Baldio, de Rodrigo Madeira
– O século XXI pertence à China? De Henry Kissinger.
– O arquipélago da insônia, de António Lobo Antunes
– Uma história lamentável, de Fiodor Dostoievski.
– A noite da espera, de Milton Hatoum.
– O Deus Selvagem, de A. Alvarez
– Marxismo e teoria da literatura, George Luckács
– Corpo/Oralidade, memória e permanência no Candomblé, de Pedro Almeida e Tatiana Araújo
– A CIA contra a Guatemala, de Leonardo Wexell Severo.
– Outros Junhos virão, de Mário Messagi Júnior
– Pastoral Americana, de Philip Roth
– Nós somos a tempestade, de Elika Takimoto
– Radiografia de um pais bajo asedio (Venezuela), de Franco Vielma e William Serafino.
– Marx e a superação do Estado, de Ademar Bogo.
– A importância do refino para a Petrobras e para o Brasil, de Paulo Cesar Ribeiro de Lima.
– Lés Proscrits, de Balzac.
– Teoria do Romance I, A estilística, de Mikhail Bakhtin.
– O romancista ingênuo e o sentimental. Orhan Pamuk
– Como Proust pode mudar sua vida, de Allain de Botton

*Autor dos livros Sanga (poesia) e Meninos sem Matilha (contos) 

Editado por: Lia Bianchini
Tags: geopolíticaliteraturarússia
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