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Resistência

Artigo | O primeiro assentamento popular do RN

Acampamento Maria Aparecida, autodeclarado “assentamento popular”, resiste após novos riscos de expulsão

15.out.2019 às 12h00
Natal (RN)
Sandra Guimarães
Das 104 famílias presentes no início da ocupação, somente 32 permanecem ali

Das 104 famílias presentes no início da ocupação, somente 32 permanecem ali - Luisa Medeiros

Em agosto visitei o assentamento Maria Aparecida, o primeiro assentamento popular do RN. A política de reforma agrária está parada e sem possibilidade de avanço sob o governo atual, o que provocou ações de autoafirmação como assentamento pela parte do MST. Assim, as pessoas do acampamento Maria Aparecida se autodeclararam “assentamento popular” e seguem gerindo o projeto com as próprias forças. 
Conversei com agricultores que estão ali desde o início da ocupação, nove anos atrás. Expulsos duas vezes daquela terra, atualmente correm o risco de serem expulsos novamente. Essas pessoas travam uma luta diária pelo direito à terra e ao trabalho, enquanto vivem em condições muito difíceis. As casas de taipa não tem eletricidade e a água vem de poços artesanais. Das 104 famílias presentes no início da ocupação, somente 32 permanecem ali. 
O assentamento produz uma variedade de alimentos agroecológicos, sem veneno. Ali também se pratica a agrofloresta. Além de alimentar as famílias, os frutos da terra são vendidos na “Bodega do campo”, que fica dentro do assentamento, e na feira de São Miguel do Gostoso. Em breve a produção também estará disponível na feira mensal da reforma agrária em Natal e no Cecafes (ao lado da Ceasa).
O que mais me emocionou durante a visita foi ter assistido à uma aula de alfabetização de adultos. Doze alunos, o mais velho com 69 anos, se reúnem de segunda à sexta na igreja do assentamento, acompanhados por uma alfabetizadora e um técnico agrário, que também é morador do assentamento. Nunca tinha visto adultos aprendendo a ler e por estar num contexto de luta e de resistência, fiquei ainda mais tocada.
Num momento em que a Amazônia é queimada pra virar pasto, a monocultura de commodities voltada pra exportação ocupa a maior parte do nosso campo, o governo libera agrotóxicos numa velocidade assustadora e a fome volta a crescer no país, a experiência do Assentamento Nossa Senhora tem muito a nos ensinar. Não só é possível plantar sem veneno e sem destruir a floresta como isso é já é feito há anos em vários assentamentos no nosso estado, assim como em vários outros lugares no Brasil. Nossa missão agora é fortalecer quem nos alimenta, quem planta comida sem veneno e preserva o solo, a água e a floresta, pois nossa sobrevivência depende dessas pessoas.
*Sandra Guimarães é uma escritora potiguar, militante anti-opressão e cozinheira vegana.
 

Editado por: Isadora Morena
Tags: agroecologiaassentamentobdf rnbrasil de fato rnopinião
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