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CULTURA

Baile Charme completa 30 anos no Viaduto de Madureira (RJ)

Uma das mais antigas festas de música negra da zona norte carioca é patrimônio cultural do Rio de Janeiro

16.jan.2020 às 18h54
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h54
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita
“O preconceito não tem vez, alegria e descontração é a marca do charme”, define o DJ Loopy

“O preconceito não tem vez, alegria e descontração é a marca do charme”, define o DJ Loopy - Luiz Jr.

De uma coisa o carioca tem certeza. Sábado é dia de Baile Charme no Dutão, como ficou conhecido o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. A batida envolvente sob o viaduto mistura referências clássicas do soul, rhythm and blues (R&B), jazz e hip-hop, atraindo centenas de pessoas. A festa, que se consolidou como reduto da música negra, sendo referência do gênero em todo Brasil, completa 30 anos em 2020. 

"Charmeira" de carteirinha, Aparecida Rejane, de 47 anos, é frequentadora assídua do baile de Madureira desde a adolescência. A técnica de enfermagem passou ainda a tradição para as duas filhas e o neto. “A galera é muito receptiva, se você não sabe dançar te ensinam os passinhos na maior paciência. Você consegue ver o viaduto vivo de verdade, é uma vibe muito boa. Charme e hip-hop não tem comparação. Eu danço porque minha filha me ensina em casa”, conta sobre as coreografias que tomam conta da pista.

Para o DJ Loopy, de 54 anos, que toca em diversos bailes como o do Viaduto e do Parque Madureira, o preconceito não tem vez no Baile Charme. " A alegria e descontração é a marca do charme”, define . Assim como muitos da sua época, ele recorda que aprendeu a fazer mixagem como operador de áudio. Para ele, “quem gosta cultua o Charme com muita paixão”. 

O Charme é carioca

“Antigamente as pessoas olhavam as capas de disco para fazer seus figurinos da mesma forma como hoje muita gente se espelha nos clipes. Tanto é que nos bailes você encontra sósias da Beyoncé, é muito legal”, compara Loopy, acrescentando que o repertório atual do charme também inclui músicas da cantora norte-americana e do rapper Jay-Z.

“O charme já foi muito mais romântico, hoje existem mais elementos. Hip-hop, música pop mais voltado para o R&B, podemos ter um Jay-Z, Beyoncé, Bruno Mars junto com charmes antigos, então é uma mistura. Outra coisa boa são as músicas nacionais que estão tocando, são elementos que agregam a nossa escolha”, conclui.

Os bailes-charme e suas manifestações têm origem na zona norte do Rio. O termo "Charme" foi cunhado pelo DJ Corello em um baile no clube Mackenzie, nos anos 1980, localizado no Méier. Antes de chegar em Madureira, o Charme circulou e ganhou fama em bairros como Marechal Hermes e Abolição. Em 2019, o Charme se tornou patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro, a partir da aprovação da lei elaborada pela deputada estadual Zeidan Lula (PT). 

Avenida Brasil

Segundo o DJ e motorista Alexandre Telles, conhecido como DJ A, de 44 anos, o Charme acompanha as transformações do mundo, mas a essência do estilo continua a mesma. “Algumas coisas aconteceram para o charme se tornar tão popular. O 'boom' das rádios FM com programas específicos e a novela Avenida Brasil [exibida em 2012 e atualmente em reprise na Globo] contribuíram para despertar o interesse das pessoas em aprender a dançar ou se identificar com o comportamento e estética afro”, enfatiza.

Junto com os DJ A e Loopy, Orlando DJ também faz parte de uma geração que participou dos primeiros bailes no Viaduto de Madureira. O funcionário público, de 59 anos, colecionava discos de vinil até iniciar a carreira como DJ. 

“É gratificante ver as pessoas mais novas frequentando o baile, os casais levando seus filhos, novas gerações. Vemos que nosso trabalho é bem aceito”, afirma. Com o novo projeto Baile de Madureira Delivery os três pretendem alcançar novos públicos, levando a experiência Charme para outros pontos da cidade sob demanda.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: madureira
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