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Desigualdade

Editorial | A Reforma da Previdência e a guerra aos pobres

Direitos da população estão sendo saqueados para suprir interesses das elites financeiras

25.nov.2019 às 10h00
Natal (RN)
Redação
Reforma retira direitos fundamentais de mais de 100 milhões de brasileiros

Reforma retira direitos fundamentais de mais de 100 milhões de brasileiros - Agência Brasil

O modelo de previdência social vigente hoje no Brasil foi construído no processo de lutas que derrubou a ditadura militar e construiu a Constituição Federal de 1988, naquele momento a população apontava a democracia como princípio fundamental do Estado brasileiro. A previdência social é fruto de lutas em um contexto de profunda crise econômica que marcava os anos 1980, mas mesmo assim o povo brasileiro optou por um regime de Seguridade Social centrado na solidariedade.
Para financiar a Seguridade Social (composta pela Saúde, Previdência Social e Assistência Social) foi proposto um regime de financiamento onde todas as pessoas contribuem direta ou indiretamente, e a geração que hoje está na ativa, trabalhando ainda, é responsável pela previdência e pela seguridade social das gerações que já trabalharam. É como se fosse uma grande caixa onde todos contribuem e isso é dividido de forma simples entre todos. São diversos impostos e tributos que pela legislação vão diretamente para o investimento na Seguridade Social. Entretanto, no decorrer dos anos, foram sendo criadas medidas que desviam os recursos para outros setores. Dessa forma, o que vemos é que os recursos que deveriam financiar o acesso a serviços e direitos da população estão sendo saqueados para suprir interesses das elites financeiras.
Nos dias de hoje, diante da atual crise econômica, política e social, a solução encontrada foi fazer com que o povo trabalhador seja ainda mais explorado e perca direitos, pagando pelo ônus provocado pela ganancia das elites. A reforma da previdência aprovada pelo governo Bolsonaro retira direitos fundamentais de mais de 100 milhões de brasileiros, que estão no mercado de trabalho formal, informal ou já são aposentados e pensionistas.
A reforma não vai atingir quem ganha mais, pelo contrário, vai onerar mais ainda os trabalhadores que ganham menos, vai atingir diretamente a grande massa que está em postos mais precarizados e nas piores condições, como trabalhadores do comércio, terceirizados, empregadas domésticas, costureiras, ambulantes e trabalhadores rurais. A partir das mudanças dessa reforma, os trabalhadores e as trabalhadoras terão que contribuir mais dinheiro e por mais tempo para ter o direito à aposentadoria. Esses são exatamente os setores que precisam do acesso aos direitos de uma forma diferenciada pelas condições de vida e trabalho que vivem e o direito à previdência funciona também enquanto mecanismo de distribuição de renda, tendo em vista que o nosso país é profundamente marcado pela concentração de riqueza.
No Rio Grande do Norte, a realidade para o povo trabalhador é exatamente essa, os dados da Síntese de indicadores Sociais do IBGE lançados em novembro de 2019 indicam que 38% da população potiguar vive em situação de pobreza e mais de 10% da população do RN vive em extrema pobreza. Portanto, o povo potiguar será profundamente atingido por essa reforma, já que a previdência social é também um instrumento de proteção social. A situação de pobreza e extrema pobreza de quase 50% da nossa população não pode ser encarada enquanto uma responsabilidade individual do cidadão e sim enquanto produto de um modelo excludente baseado no interesse das elites que explora os trabalhadores em todas as dimensões.
Com essa realidade tão dura, o momento da aposentadoria para o trabalhador e sua família vem sempre como um dia de conquista, de vitória e de alívio diante de tantos dias de luta. O nosso povo é trabalhador, quer trabalhar, quer dar melhores condições de vida para a sua família, luta por dias melhores, mas precisa de proteção social, de emprego digno e de previdência social para a garantia de uma velhice com dignidade e respeito.
Esse dia a partir da nova previdência aprovada pelo Governo Bolsonaro vai demorar muito mais tempo para chegar. Dessa forma, a reforma descaracteriza completamente os princípios da Seguridade Social, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, como um sistema de distribuição de renda e proteção social em todo território nacional.  

 

 

Editado por: Isadora Morena
Tags: bdf rnBrasil de Fato RN
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